REVISTA - MULHER SOGESP
| MULHER 22 A doula pode interferir na conduta do médico, do enfermeiro obstetra e da equipe de apoio? Quando o cuidado é centra- do no bem-estar da mulher, não há interferência nas condutas dos demais pro- fissionais. É essencial que todos respeitem este mo- mento especial e que atuem para que seja seguro, o mais fisiológico possível e capaz de proporcionar à gestante a melhor experiência na hora do parto. A formação téc- nica da doula é para ações específicas. Na assistência ao parto, não pode interferir nas condutas de médicos, enfermeiros e obstetrizes. Em relação ao recém- nascido, existe também uma função da doula? Sim, pode ajudar a mãe nos cuidados com o recém-nas- cido. Para algumas mulhe- res, a amamentação, o banho e os cuidados com o bebê são intuitivos; já para outras será necessário maior apoio, e, neste sentido, a doula tem fundamental atuação. O que faz a doula no pré-natal? Durante o pré-natal são inúmeras as questões que afligem a gestante: vão desde dúvidas em relação à saúde, que deverão ser esclarecidas com os pro- fissionais, até outras de or- dem psicológica e ainda de organização da rotina familiar, que poderão ser apoiadas pelas doulas. São diversas mudanças em um curto período de tempo e todos precisam ficar atentos às demandas das mulheres nesta fase. Elas também atuam no plano de parto? As doulas também po- dem estimular as grávi- das para que façam o seu plano de parto. Contudo, é relevante que seja dis- cutido previamente com o médico para que possa haver ajuste de expecta- tivas entre o que é dese- jado e o que é possível, sempre privilegiando que o parto ocorra da forma mais fisiológica possível.
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