REVISTA - MULHER SOGESP
MULHER | 5 Os resultados são alarmantes. Só para se ter ideia, 94% dos ginecologistas e obstetras de- nunciaram que os planos de saúde interfe- rem no exercício da medicina. Entre os prin- cipais tipos de interferência há restrições à internação (61%), ao tempo da internação/ antecipação de alta (57%), ao período de in- ternação pré-operatório (53%) e à solicita- ção de exames (73%). “A maioria (60%) relata que, nos últimos cinco anos, atendeu pacientes que tiveram problemas com os planos de saúde a ponto de interferir no adequado exercício da me- dicina”, destaca a presidente da SOGESP, Rossana Pulcineli Francisco. “Isto significa risco iminente à saúde e à vida da mulher. Para nós, ginecologistas e obstetras, é um desrespeito que jamais aceitaremos”. d a d o s P R E O C U P A N T E S S I N A L V E R M E L H O A avaliação da qualidade do serviço público no Estado de São Paulo teve 83% de péssimo/ruim/regular. Quase a totalidade dos ginecologistas e obs- tetras (97%) citaram dificuldades para exercer a profissão na rede. Os problemas mais ressaltados são: falta de valorização dos recursos hu- manos (69%); falta de equipamentos e recursos técnicos (66%); e descompro- misso dos gestores (63%). Segundo os médicos, figuram entre quei- xas das pacientes: a demora para marcar/ realizar exames (64%); demora/não con- seguir vaga para internação (36%); falta de médicos ou poucos (22%).
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