MULHER | 23 a bexiga. Consequentemente, há mais dificuldade para controlar e segurar o fluxo. A ginecologista Cássia Raquel Teatin Juliato, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas e vice-presidente da Comissão Nacional Especializada (CNE) de Uroginecologia da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, explica o tratamento da BH “Uma primeira linha se refere a intervenções comportamentais, como a suspensão do tabagismo, adequação do peso, controle da obesidade e da diabetes. Deve-se ainda evitar alimentos que estimulam o músculo detrusor da bexiga, tais quais a cafeína, álcool, pimenta, chocolate, refrigerantes e alimentos ricos em potássio. Treinamentos musculares do assoalho pélvico também melhoram o quadro. Outra vertente inclui tratamento medicamentoso com anticolinérgicos ou B3 adrenérgicos. Em mulheres na pós-menopausa, pode-se utilizar estrogênio vaginal associado a estas medicações. Por sua vez, a terceira linha de tratamento é reservada para casos mais graves, nos quais falharam os anteriores. Nesta etapa são opções a aplicação de toxina botulínica intravesical, neuroestimulação sacral e estimulação do nervo tibial percutâneo”. “Não tenha vergonha dos sintomas. Todos os ginecologistas estão aptos a realizar o diagnóstico e o tratamento adequado.”
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