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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
a mesma idade sem uso de pessários. Considerações:
Mesmo sendo este um estudo piloto, estes achados se
confirmados podem contribuir para menor adesão das
usuárias e eventualmente, favorecer infecções altas.
Instituição:
Departamento de Tocoginecologia da Univer-
sidade Estadual de Campinas – UNICAMP – Campinas – SP
AMENORREIA PRIMARIA POR TUBERCULOSE
GENITAL
Autores:
Simon, C.Y.; Spadella, A.P.C.; Ferreira, F.P.; Pa-
triarca, M.T.; Haidar, M.A.; Bonduki, C.E.
Sigla:
G008Introdução: A tuberculose genital ocorre em
torno de 5-13% dos casos de tuberculose pulmonar. Geral-
mente resulta da reativação dos bacilos após a primoinfec-
ção. Ela pode ser assintomática por alguns anos e evoluir
para dor pélvica, irregularidade menstrual e amenorréia. As
tubas são as mais afetadas (90%), seguidas por endométrio
(50%) e ovário (10-30%). A amenorréa se deve à destrui-
ção endometrial pelo bacilo provocando atrofia definitiva
do tecido. Descrição caso: Paciente NMPS, 36 anos, casada,
natural e procedente interior de São Paulo. Encaminhada
ao nosso serviço em 2010, por amenorréia primária, dor
pélvica crônica e dispareunia de profundidade há 12 anos.
Refere que os sintomas iniciaram na mesma época em que
foi submetida à laparotomia exploratória por abscesso ova-
riano. Ao exame físico apresenta fenótipo feminino típico
e Ferriman < 8. Dosagens hormonais normais. Ultrassom
transvaginal (USTV) 29/11/10 apresentando útero volume
41,2mL, endométrio com áreas anecóicas entremeadas
com pontos hiperecogênicos, ovários sem alterações; col-
pocitológico 19/11/10 normal e PPD 02/12/10 17mm. En-
caminhada à histeroscopia em 13/01/11: cavidade uterina
em fundo cego e óstios tubáreos não visualizados. Biópsia
em 21/02/11 apresentando processo inflamatório crônico
granulomatoso e BAAR negativo. Iniciou tratamento para
tuberculose com rifampicina, isoniazida, pirazinamida e
etambutol por 6 meses. Realizou nova histeroscopia em
22/10/13: cavidade uterina reduzida, sinéquias finas ocu-
pando toda cavidade e óstios tubáreos não visualizados.
Nova biópsia: epitélio colunar simples e endrometrióide.
Novo USTV 19/02/14 :útero 37,9 mL, endométro 4 mm,
ovários normais. Paciente persiste em amenorréia e algia
pélvica crônica, semmelhora após o tratamento. Relevância:
Tuberculose genital é causa freqüente de doença inflama-
tória crônica e infertilidade em países em desenvolvimento,
acometendo 3% das pacientes com queixa de infertilidade.
Conclusão: A tuberculose genital é causa importante de
morbidade, portanto, é importante ser lembrada em diag-
nostico diferencial de doença inflamatória pélvica e inferti-
lidade, pois apresentam quadro de sequelas muitas vezes
irreversíveis.
Instituição:
UNIFESP – SP
ANÁLISE DAS EXPRESSÕES GÊNICAS DA
MATRIZ EXTRACELULAR E CITOCINAS EM
TECIDO ENDOMETRIAL ANTES E APÓS
EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS UTERINAS
PARA TRATAMENTO DO LEIOMIOMA
UTERINO
Autores:
Bernardo, A.; Bonetti, T.C.S.; Gomes, M.T.V.; Cas-
tro, R.A.; Girão, M.J.B.C.; Bonduki, C.E.
Sigla:
G009
OBJETIVOS: Avaliar a reorganização endometrial de pacien-
tes com leiomioma do útero antes e após a embolização
arterial dos miomas. Propõe-se analisar expressões gênicas
da matriz extracelular e citocinas em tecido endometrial an-
tes e após embolização das artérias uterinas para tratamen-
to do leiomioma uterino. MÉTODOS: Um grupo de oito pa-
cientes portadoras de leiomiomas foi formado. Realizaram
exames antes e após 6 meses da EAM. Os exames foram ul-
trasonografia pélvica transvaginal (USPTV), mensuração de
FSH na fase folicular e biópsia de endométrio na segunda
fase do ciclo menstrual. As amostras de endométrio foram
aplicadas em placas de PCR array™ para genes de matriz
extracelular e citocinas inflamatórias e receptores. Valor p:
test-t Student. RESULTADOS: Em nossos resultados (p<.05),
os genes da MEC superexpressos foramMMP(1,3,10,11,14),
CTGF1, ICAM1, TBHS1, ITGA2, ITGA3, ITGB3, COL7A1, CO-
L12A, SPP1 e TNC. Subexpressão do gene ADAMTS8. Nos
genes da CIT observamos superexpressão dos genes SPP1,
BCL6, CXCL12, IL-8 e CEBPB. Houve subexpressão de CCL21
e CXCL13. CONCLUSÕES: MEC em mulheres submetidas à
EAM, durante a segunda fase do ciclo menstrual, mostrou:
a) Subexpressão 6 meses pós-EAM de protease responsável
por disfunções da MEC; b) Super-expressões 6 meses pós-
-EAM de genes responsáveis pela adesividade e compo-
nentes de membrana. CIT de mulheres submetidas à EAM,
durante a segunda fase do ciclo menstrual, mostrou: a)
Superexpressão 6 meses pós-EAM de quimiocinas respon-
sáveis pelo reparo endometrial; b) Citocinas sub-expressas
6 meses pós-EAM no endométrio envolvidas no processo
inflamatório. Palavras-chave: Mioma. Embolização Arterial
de Miomas. Matriz extracelular. Citocinas.
Instituição:
UNIFESP – SP
ANÁLISE DE 23 CÂNCERES GERMINATIVOS,
QUANTO AS VARIEDADES HISTOLÓGICAS,
IDADE E SOBREVIDA, EM MULHERES
ATENDIDAS NO CENTRO DE REFERÊNCIA
DA SAÚDE DA MULHER HOSPITAL PÉROLA
BYINGTON NO PERÍODO DE 2000 À 2012.
Autores:
Ramos, N.N.; Santos, R.E.; Pereira, A.B.; Canevari,
C.P.; Mendes, L.P.; Gebrim, L.H.
Sigla:
G010
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