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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
corrimento vaginal foi de 1,2% (3), de endometriose foi de
1,2% (3), sendo que outras causas satisfizeram um total de
28,21% (68). A idade média da menarca dessas pacientes,
quando ocorreu e foi relatada no prontuário, foi de 12,85
± 5,00 anos (n=211). Conclusões: analisando os nossos re-
sultados, podemos concluir que amenorréia primária e a
síndrome dos ovários policísticos são as principais doenças
atendidas em nosso ambulatório.
Instituição:
UNIFESP-EPM – SP
ANÁLISE DAS COLETAS E RESULTADOS DE
EXAMES PREVENTIVOS DE CÂNCER DE
COLO DE ÚTERO EM UMA UNIDADE BÁSICA
DE SAÚDE DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO
METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE/
MG, NO PERÍODO ENTRE MAIO/2013 E
MAIO/2014
Autores:
Ferreira, J.P.T.; Cruz, M.A.C.; Bastos, A.C.; Fonse-
ca, G.S.; Morais, F.S.M.
Sigla:
G013
OBJETIVO – Analisar exames preventivos de câncer de colo
de útero coletados em Unidade Básica de Saúde (UBS) de
Juatuba / MG, no período de um ano, levando em conta
as condições da paciente no momento da coleta e os re-
sultados anátomo-patológicos, com relação à presença de
neoplasia intra-epitelial cervical (NIC). MÉTODOS – Foram
analisados prontuários das pacientes que foram submeti-
das à coleta de exame preventivo de câncer de colo de úte-
ro na UBS Vila Maria Regina, no período compreendido en-
tre maio/2013 e maio/2014. Os aspectos analisados foram
idade, queixa ao momento da coleta, alterações macros-
cópicas, presença de corrimento e verrugas e necessidade
de encaminhamento à Ginecologia; também foram levados
em consideração os resultados que apresentaram NIC. RE-
SULTADOS – Foi feita análise de 216 prontuários. 1,8% das
pacientes tinha entre 16 e 20 anos ao momento da coleta,
45,8% tinham entre 21 e 40 anos, 19,9% tinham 41 e 50
anos, 17,1% tinham entre 51 e 60 anos e 15,2% estavam
na faixa etária acima de 61 anos. 16,2% das pacientes re-
feriram queixas à consulta em que foi feita a coleta; 7,4%
queixaram prurido vaginal, 6,9% falaram em corrimento e
1,8% referiram dispareunia. À macroscopia, observou-se
inflamação em 3,7% dos casos, atrofia uterina em 7,4%,
sangramento espontâneo em 1,8%, pólipos em 1,8%, cor-
rimento em 26,8% e verrugas em 1,3%. 9,2% das pacientes
foram encaminhadas ao serviço de referência em Gineco-
logia tão logo foi feita a coleta. Os fatores motivadores dos
encaminhamentos ocorridos foram, predominantemente,
queixas persistentes e alterações microscópicas significati-
vas e características de processos patológicos que necessi-
tem de intervenção especializada. Quanto aos resultados
positivos para lesões neoplásicas, 4,6% dos casos apresen-
taram NIC 1 e 1,3% apresentou NIC 3; casos encaminha-
dos à Ginecologia Oncológica para extensão propedêutica.
CONCLUSÕES – O câncer de colo uterino tem um tempo
de desenvolvimento prolongado e as alterações celulares
possivelmente desencadeadoras do processo neoplásico
podem ser facilmente identificadas pelo exame preventivo.
O incentivo à realização do exame é uma ação importante
de promoção da saúde feminina.
Instituição:
Secretaria Municipal de Saúde – Juatuba – MG
ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ACHADOS
CLÍNICOS E ESTUDOS URODINÂMICOS EM
PACIENTES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Autores:
Ramos, C.L.M.; Gonçalves, M.S.B.; Vidotti, S.P.;
Toledo, L.G.M.
Sigla:
G014
Introdução: A incontinência urinária (IU) é definida como
perda de urina podendo ser de origem uretral ou extra-
-uretral. Pode ser classificada como: incontinência urinária
de esforço (IUE), incontinência urinária urgência (IUU) ou
incontinência urinária mista (IUM). A abordagem destas
pacientes inclui anamnese, exame físico, questionários de
qualidade de vida, diário miccional, e o estudo urodinâ-
mico. Objetivo: Comparar os achados do estudo urodi-
nâmico em relação a avaliação clínica no diagnóstico de
IU em mulheres. Material e método: Estudo retrospectivo,
através da revisão de 43 prontuários no período de janei-
ro a junho 2013 no setor de Uroginecologia do Hospital
Maternidade de Vila Nova Cachoeirinha. As pacientes fo-
ram avaliadas por anamnese, exame físico e estudo uro-
dinâmico. No exame fisico foi observado perda urinária à
manobra de Valsalva. Os parâmetros utilizados no estudo
urodinâmico foi pressão de perda (VLPP), fluxo máximo,
contrações não inibidas, volume residual. Para o tratamen-
to dos dados aplicou-se o teste exato de Fisher ou teste
Qui-quadrado. Nível de significância adotado p:0,05. Re-
sultados: das pacientes que não tiveram perdas no EUD,
66,7% referiam queixa de perda urinária com tosse, 33,3%
quando andavam. (p-valor: 0,203). Correlacionando os
achados do exame físico e do EUD observou-se que, nas
pacientes com VLPP menor que 60 cmH
2
O, 100% apre-
sentaram perda urinária à manobra de Valsalva; no grupo
com VLPP entre 60-90 cmH
2
O, 100% apresentaram perda
urinária ao exame físico e no grupo com VLPP maior que
90 cmH
2
O, 70% apresentaram perda urinária à manobra
de Valsalva e 30% não demonstraram perda ao exame p:
0,002; 18 pacientes que não apresentaram perda urinária
ao exame, 22,2% relataram perda ao andar e 77,8% perda
ao tossir p: 0,592; das pacientes que apresentaram CNI,
71,4% tinham queixa de urgência na anamnese e 64,3%
relataram sintomas de urge-incontinência p: 0,191 e 0,107,
respectivamente. Conclusão: O estudo mostrou associa-
ção do exame físico como VLPP o que reforça a sua im-
1,2,3,4,5,6 8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,...209