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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
namento continuado de dissecção e sutura laparoscó-
pica. A análise estatística foi feita de forma descritiva e
também utilizados os testes de extensão do teste exato
de Fisher e o teste de Kruskal-Wallis para comparação
das variáveis. Aceito nível de significância α igual a
5%. Resultados: A amostra selecionada foi composta
por 137 pacientes, sendo 17,5% no período de 2008
a 2009,40,1% no período de 2010 a 2011 e 42,3% em
2012. Na comparação inferencial dos três períodos, no-
tamos que as pacientes apresentaram o mesmo perfil
quanto à idade (p=0, 883), doença de base (p=0,167),
volume uterino (p=0,111), tempo da queixa (p=0, 873)
e tempo de cirurgia (p=0,051). Vale destacar a tendên-
cia no ano de 2012 apresentar menor tempo de cirur-
gia quando comparado aos dois primeiro períodos. Os
três períodos de avaliação não apresentou a mesma
distribuição quanto à paridade (p=0,042) e aos tipos
de cirurgia realizada (p<0,001). Conclusão: Avaliando
os dados expostos acima, conclui-se que a histerecto-
mia é um procedimento viável como treinamento de
médicos aperfeiçoandos em laparoscopia, estes com
treinamento prévio em laboratório experimental, e sem
prejuízos à paciente.
Instituição:
Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – SP
AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE
URETRAL E ÂNGULO DA FAIXA PELA
ULTRASSONOGRAFIA TRIDIMENSIONAL
DE MULHERES COM INCONTINÊNCIA
URINÁRIA DE ESFORÇO TRATADAS COM
TVT, TVT-O E TVT-S
Autores:
Rodrigues, C.A.; Monteiro, E.; Bianchi, A.; Girao,
M.; Castro, R.; Bella, Z.
Sigla:
G027
OBJETIVO: avaliar pela ultrassonografia tridimensional
(3D) a mobilidade uretral, bem como o ângulo formado
entre os braços da faixa de polipropileno que se aloja
sob a uretra, em pacientes que fizeram tratamento ci-
rúrgico da incontinência urinária de esforço (IUE), com
faixa de polipropileno. METODOLOGIA: ensaio clíni-
co prospectivo e comparativo de 98 pacientes que se
submeteram a tratamento cirúrgico para incontinência
urinária de esforço, com faixa de polipropileno de inci-
são única (TVT-S), pela via transobturatória (TVT-O) ou
retropúbica (TVT). Todas as pacientes realizaram ava-
liação clínica e ultrassonográfica pós-operatória, sen-
do que o intervalo entre a cirurgia e a avaliação variou
entre 2 e 4 anos). A ultrassonografia foi realizada com
as pacientes em posição ginecológica, logo após a mic-
ção, utilizando o aparelho Voluson 730, com transdutor
tridimensional 4-8W, com ângulo de aquisição de 85
graus. O transdutor foi direcionado para o introito va-
ginal após o afastamento dos grandes lábios. As ima-
gens foram avaliadas com o programa 4D View, com a
linha de visão no pube, uretra e faixa, selecionando o
plano OMINI VIEW. Nesta imagem foi avaliado o ân-
gulo formado entre os braços da faixa e a distância do
pube à uretra (PU). O deslocamento médio da uretra
foi obtido com a diferença entre PU no repouso e na
Valsalva. Os exames foram avaliados por dois examina-
dores cegos. Utilizou-se método estatístico ANOVA nas
três amostras sendo que valores de p<0,05 foram con-
siderados estatisticamente significantes. RESULTADOS:
Não houve diferença estatística no deslocamento da
uretra nos três grupos avaliados (p=0,94). Observou-
-se maior ângulo entre os braços da faixa de TVT-O
quando comparado aos demais grupos, caracterizan-
do um ângulo menos agudo (p=0,01). CONCLUSÃO: O
deslocamento da uretra foi considerado discreto nos 3
grupos, não havendo diferença entre os grupos, mos-
trando que as 3 vias de correção cirúrgica utilizando
tela de polipropileno tem o mesmo efeito sub-uretral.
Em relação ao ângulo formado entre os braços da faixa
observou-se mais agudo nas pacientes que submete-
ram-se ao TVT retropubico ao TVT-S, que nas pacientes
que realizaram a cirurgia com TVT-O.
Instituição:
UNIFESP – SP
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA POR FAIXA
ETÁRIA EM PACIENTES COM AMENORREIA
PRIMÁRIA
Autores:
Pinhal, N.S.; Tamura, B.P.; Motta, E.L.A.; Silva, I.;
Haidar, M.A.; Bonduki, C.E.
Sigla:
G028
Objetivos: Analisar e correlacionar a prevalência de pa-
cientes acompanhadas por amenorréia primária por fai-
xa etária. Métodos: foi realizado um estudo retrospectivo
em 33 pacientes do sexo feminino, analisando a preva-
lência por faixa etária em portadoras de amenorréia pri-
mária através da anamnese obtida de prontuários entre
2012 e 2014, atendidas no ambulatório de ginecologia
endocrinológica do Hospital São Paulo da EPM-UNIFESP.
Resultados: a idade das pacientes variou entre 15 e 45
anos, com média de 26,64±9,61 anos. Constatou-se que
24,24% (8) se encontravam na faixa etária entre 15 e 18
anos, 42,42% (14) entre 19 e 30 anos e 33,33% (11) en-
tre 31 e 42 anos. Em relação ao diagnóstico definitivo,
33,33% (11) foi disgenesia gonadal, 21,21% (7) foi hipo-
gonadismo hipogonadotrófico, 12,12% (4) foi agenesia
mulleriana e 33,33% (11) foi por outras causas ou não
apresentou diagnóstico definitivo. Conclusões: podemos
concluir que, entre as pacientes com amenorréia primá-
ria atendidas em nosso ambulatório, as principais causas
são disgenesia gonadal, hipogonadismo hipogonadotró-
fico e agenesia mulleriana.
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