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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
CÂNCER DE CORPO UTERINO: RELATO DE
CASO
Autores:
Freitas, B.C.F.C.; Haddad, M.F.H.; Carvalho, M.M.L.C.
Sigla:
G040
1. INTRODUÇÃO: A neoplasia endometrial é uma das mais
frequentes do trato genital inferior. Ocorre na média de 61
anos e tem como fatores de risco a exposição estrógena
sem antagonização; obesidade (associada à Hipertensão
Arterial e Diabetes Mellitus);menopausa tardia/menarca
precoce;Hiperplasia/pólipo endometrial prévios (CAMAR-
GO, A.C., 2010). A abordagem para tratamento/estadiamen-
to é feita pela histerectomia total abdominal, salpingoofo-
rectomia bilateral, linfadenectomia pélvica e periaórtica e
lavado peritoneal.Tratamento e prognóstico dependem do
estadiamento: Estádio I, confinado ao corpo uterino; Está-
dio II, invade estroma cervical, mas ainda limitado ao útero;
Estádio III, infiltração local ou regional; Estádio IV, invasão
de órgãos adjacentes ou à distância, com respectiva sobre-
vida: 95%, 72%, 40% e 12% (CAIRO et al, 2012). Se fatores de
alto risco para recidiva, a radioterapia pélvica está indicada.
Segmento: reavaliações clínicas 3-4 meses nos primeiros 02
anos;intervalo de 06 meses do 3º-5º ano;retorno anual após
05 anos (CAMARGO A.C., 2010). 2. CASO CLÍNICO: D.R., 60
anos, primigesta, negra, natural de São Paulo, procura hospi-
tal de ensino queixando de dor abdominal difusa, dispneia,
e vômitos.Ao Exame, apresenta distensão abdominal, útero
aumentado com 28 cm e membros inferiores edemaciados.
Na internação refere ser Hipertensa, Diabética, portadora
de insuficiência cardíaca congestiva e mioma. Submetida à
ultrassonografia pélvica há 1 ano, devido ao mioma e, pos-
teriormente, há 3 meses, evidenciado-se volume uterino de
1060 cm³. Devido à piora clínica, obstrução intestinal, foi
submetida a laparotomia exploradora de urgência, verifica-
do-se câncer uterino com invasão de estruturas adjacentes
em estádio avançado, confirmado pelo histopatólógico pos-
terior.Devido a complicações da doenças de base, pacien-
te foi a óbito. 3. RELEVÂNCIA: Em pacientes portadoras de
mioma uterino, deve-se realizar controle ultrassonográfico
para excluir a possibilidade de malignização da patologia,
rara, com intervalos semestrais. 4. CONCLUSAO: Apesar de
raros, os sarcomas são agressivos, de evolução rápida, sen-
do imprescindível diagnóstico precoce, para programação
do tratamento (CAIRO et al, 2012).
Instituição:
Universidade Camilo Castelo Branco –
Fernandópolis – SP
CARCINOMA DE PEQUENAS CÉLULAS DO
OVÁRIO DO TIPO HIPERCALCÊMICO –
RELATO DE CASO
Autores:
Rangel Neto, O.F.; Yoneda, J.Y.; Bisi, E.C.C.;
Bastos, J.F.B.
Sigla:
G041
Carcinoma de pequenas células do ovário é uma neoplasia
maligna rara, histologicamente dividida em dois subgru-
pos: o tipo hipercalcêmico e o tipo pulmonar. A varian-
te hipercalcêmica afeta mulheres mais jovens (média 24
anos), podem manifestar hipercalcemia em 62 % dos ca-
sos, têm comportamento biológico agressivo com prog-
nóstico global desfavorável, apresentam-se como massa
anexial unilateral predominantemente sólida e de grandes
dimensões. Enquanto o tipo pulmonar tem origem neuro-
-endócrina, a variante hipercalcêmica tem origem epitelial
(imunohistoquímica revela expressão de citoqueratinas),
podem ser confundidos com disgerminomas e tumores
da granulosa. Não está definida a melhor estratégia cirúr-
gica, admite-se histerectomia com salpingo-oforectomia
bilateral. Exceto para estágio IA, há indicação de quimio-
terapia adjuvante com base na associação da platina a
etoposideo, vinblastina, bleomicina, doxrrubicina ou pa-
clitaxel. A associação de radioterapia têm apresentando
bons resultados. A sobrevida dificilmente ultrapassa os 2
anos, exceto em casos de doença muito inicial. Senhora
de 43 anos, encaminhada ao Serviço por aumento do vo-
lume abdominal há 3 meses, ao exame clínico notava-se
grande massa projetando-se da pelve para até 6 cm acima
da cicatriz umbilical. Ecografia revelou volumosa tumora-
ção pélvico-abdominal, complexa, 198x148x180mm vas-
cularizada, CA125 308,2 U/mL. Laparotomia Exploratória
revelou grande quantidade de ascite, tumoração de ori-
gem anexial esquerda de 22 cm de diâmetro, rota, sólido-
-cística com várias projeções em sua superfície externa,
com implantes em peritônio pélvico vesical, fundo de saco
posterior e reto-sigmóide. Realizado histerectomia total
com salpingoforectomia bilateral, omentectomia e reti-
rada de implantes macroscópicos. Anátomo-patológico
confirmou neoplasia maligna ovariana pouco diferenciada
com perfil imunohistoquímico compatível com carcinoma
de pequenas células de ovário do tipo hipercalcêmico.
Paciente submetida a 2 ciclos de Cisplatina e etoposídeo
desenvolvendo toxicidade importante, apresentou recidi-
va em linfonodal e pélvica evoluindo a óbito 4 meses após
cirurgia por insuficiência renal aguda.
Instituição:
Hospital CAISM Prof. Dr. José Aristodemo
Pinotti – Faculdade de Ciências Médicas – Universidade
Estadual de Campinas – UNICAMP – Campinas – SP
CARCINOMA DUCTAL IN SITU VERSUS
CARCINOMA LOBULAR IN SITU /
NEOPLASIA LOBULAR: RESULTADOS DE 10
ANOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Autores:
Barreto, C.T.R.; Tocchet, F.; Oliveira, A.; Espinola,
J.; Duarte, G.M.
Sigla:
G042
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