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GINECOLOGIA
ANAIS
DOR ABDOMINAL: NEM SEMPRE
ENDOMETRIOSE
Autor: Muassab, A.S.
Sigla:
G060
Objetivo: mostrar que no grupo estudado existem ou-
tros achados ao exame de ultrassom, além da própria
endometriose. Métodos: levantamentos retrospectivo
dos exames realizados cuja indicação foi a pesquisa de
endometriose profunda. Resultados: o serviço de ultras-
sonagrafia da clinica Digen Image situada em São José
dos Campos-SP recebeu entre janeiro de 2010 e dezem-
bro de 2013 o total de 2567 encaminhamentos para a
pesquisa de endometriose profunda. Deste total foram
selecionadas 1253 casos onde as pacientes estavam visi-
tando o serviço pela primeira vez. A rotina de avaliação
e pesquisa de endometriose profunda no serviço citado
inclui a avaliação ultrassonográfica do abdômen (fígado,
vesícula biliar, pâncreas, baço, retroperitônio, rins e bexi-
ga), além da avaliação transvaginal com preparo intesti-
nal prévio. Nos casos selecionados foram encontrados:
2 nódulos de endometriose diafragmática, 23 pacientes
com litíase biliar, 18 pacientes com litíase no sistema
urinário, 1 caso de diverticulite intestinal e 1 caso de
gestação ectópica. Conclusão: apesar da endometriose
ser uma importante causa de dor pélvica nas mulheres
outras patologias podem e estão concorrendo, em con-
junto ou isoladamente, a endometriose, o que justifica
a avaliação ampliada pela ultrassonografia incluindo o
exame de abdômen total na avalição da paciente com
suspeita de endometriose profunda.
Instituição:
DIGEN IMAGE – São José dos Campos – SP
EFEITO DA INIBINA NA EXPRESSÃO
GÊNICA DO OVÁRIO DE RATAS
PINEALECTOMIZADAS TRATADAS COM
MELATONINA
Autores:
Maganhin, C.C.; Sasso, G.R.S.; Florêncio-Silva,
R.; Simões, R.S.; Baracat, E.C.; Soares Júnior, J.M.
Sigla:
G061
Objetivo: identificar os genes alvo da melatonina no te-
cido ovariano de ratas pinealectomizadas. Métodos: Fo-
ram utilizadas 32 ratas , adultas virgens, procedentes do
Biotério da UNIFESP. Após a confirmação da ciclicidade
estral, os animais foram divididos em dois grupos: GI –
pinealectomizado que recebeu veículo; GII – pinealecto-
mizado com reposição de melatonina (10µg/noite, por
animal), durante 60 dias consecutivos. Ao final da minis-
tração, todos os animais foram anestesiados e os ovários
colocados imediatamente em nitrogênio líquido e em
seguida congelado a -80°C para análise das amostras por
cDNA microarray. Para a determinação da expressão dos
genes, foi utilizado o Kit GeneChip® Rat Genome 230
2.0 Array da Affymetrix, de acordo com as especificações
do fornecedor, repetindo-se o experimento três vezes
para cada grupo. Os dados obtidos foram normalizados,
submetidos ao programa GeneChip® Operating Softwa-
re e confirmados pelo software de análise secundária do
DNA-Chip Analyzer (dChip). Foram considerados como
significantes quando estava 1,5x aumentados (hiperex-
pressos) ou diminuídos (hipoexpressos) em relação ao
veículo. Além disso, foram escolhidos genes relacionados
com a função ovariana que foram confirmados pela téc-
nica de RT-PCR e imunoistoquimica. Resultados: Nossos
dados mostraram que o grupo tratado com melatonina
(GII) teve 101 genes hiperexpressos e 72 hipoexpressos
em comparação ao que não recebeu melatonina (GI). Em
relação à esteroidogênese e de significância estatística,
os genes hiperexpressos foram: inibina beta-A (INHBA),
folistatina (FST) e Abl-Interactor 1 e, os hipoexpressos:
Sintetase da prostaglandina D2 (Brain), LIM Homeobox
9, Glutathiona S-Transferase Mu 3. No RT-PCR, confir-
mamos os resultados da inibina (p< 0,01). Em relação
à imunoistoquímica, a expressão da inibina foi maior
no GII (pinealectomizado tratado com melatonina) (GII
= 74,43±2,89*) nas células foliculares, intersticiais e da
teca interna comparado com GI (pinealectomizado trata-
do com veiculo). (GI = 54,32±4,32*). Conclusão: Nossos
dados mostraram que a melatonina altera a expressão
gênica nos ovários de ratas, em especial na hiperexpres-
são da inibina.
Instituição:
Universidade de São Paulo (FMUSP) / Uni-
versidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – SP
EFEITO DA MELATONINA NO OVÁRIO DE
RATAS SUBMETIDAS A SUPLEMENTAÇÃO DE
MELATONINA
Autores:
Lima, G.N.; Maganhin, C.C.; Sasso, G.R.S.; Si-
mões, R.S.; Baracat, M.C.P.; Soares Júnior, J.M.
Sigla:
G062
Objetivo: identificar os genes-alvo da melatonina, no
tecido ovariano de ratas adultas submetidas a suple-
mentação de melatonina. Métodos: Trinta e duas ratas
(Rattus norvegicus albinus), adultas virgens, procedentes
do Biotério da UNIFESP/EPM, foram divididas em dois
grupos: GI – Controle, sem intervenção e tratado com
veículo; GII – Experimental, submetido a suplementação
de melatonina (10µg/noite, por animal), durante 60 dias
consecutivos. Ao final da ministração, todos os animais
foram anestesiados; seus ovários coletados foram colo-
cados imediatamente em nitrogênio líquido e, em se-
guida, congelados a – 80°C, para análise das amostras
por cDNA microarray. Para a determinação da expressão
dos diferentes genes, foi utilizado o Kit GeneChip® Rat
Genome 230 2.0 Array, da Affymetrix, de acordo com
