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GINECOLOGIA
ANAIS
nóstico definitivo é dado através do estudo histopatoló-
gico do endométrio. Não há apresentação clínica carac-
terística da doença, sendo um achado histopatológico. A
histerectomia é o tratamento sugerido devido à incerteza
quanto a associação com malignidade.
Instituição:
Hospital Universitário Antonio Pedro – Uni-
versidade Federal Fluminense – Niterói – RJ
IMPORTÂNCIA DA VACINA DE HPV
(PAPILOMAVÍRUS HUMANO) EM PACIENTES
PORTADORES DE CÂNCER DE COLO DE
ÚTERO
Autores:
Veloso, P.M.; Moura, K.C.; Veloso, P.M.; Buratto,
R.F.; Pinto, J.C.; Hime, L.F.C.C.
Sigla:
G084
Objetivos: Avaliar a importância da vacina HPV em pa-
cientes portadores de câncer de colo de útero, e obser-
var sua progressão e remissão. Métodos: Trata-se de uma
pesquisa bibliográfica e descritiva, constituída de artigos
científicos acerca da temática. Para levantamento do ma-
terial foram realizadas buscas no portal BIREME e base
de dados LILACS, utilizando-se o período de busca de
2010 a 2013. Resultados: Estudos relataram que a vacina
HPV16 peptídeo longo sintético (HPV16-SLP) apresentou
boa tolerância, induzindo a uma resposta de células T
amplo IFN-y em pacientes de fase terminal portadores
de câncer de colo de útero. Notou- se regressão das le-
sões de alto grau induzidas por HPV16 da vulva. Conclu-
sões: A vacina HPV16-SLP oferece proteção contra infec-
ção persistente e desenvolvimento de lesões genitais de
alto grau. Em pacientes portadores de câncer de colo de
útero é de grande importância a utilização desta vacina,
em conjunto com o tratamento convencional cirúrgico,
além da quimioterapia, radioterapia e imuno-modula-
ção. Tais evidências abrem uma nova perspectiva para o
tratamento do câncer de colo de útero.
Instituição:
Universidade de Santo Amaro – Faculdade
de Medicina – SP
IMUNOEXPRESSÃO DOS PROTEOGLICANOS
RICOS EM LEUCINA EM ENDOMÉTRIO DE
MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS
POLICÍSTICOS
Autores:
Simões, R.S.; Gomes, R.C.T.; Simões, M.J.; Soares
Júnior, J.M.; Baracat, E.C.
Sigla:
G085
Objetivo: analisar a imunoexpressão de decorim, bigli-
cam, lumicam e fibromodulina em endométrio de mu-
lheres na fase proliferativa do ciclo menstrual e de mu-
lheres com síndrome dos ovários policísticos. Métodos:
foi avaliado o endométrio de 20 mulheres, 10 portadoras
da síndrome dos ovários policísticos (grupo GSOP) de
acordo com a Androgen Excess Polycystic Ovary Syndro-
me Society (AE-PCOS, 2006) e 10 mulheres com ciclos
normais (grupo Controle, GC) oriundas do ambulatório
de Ginecologia do Hospital das Clínicas de São Paulo
(FMUSP – CAPPesq nº 0792/10). Todas as pacientes con-
cordaram em participar do estudo e após esclarecimento
permenorizado e consentimento assinado foi realizado
biópsias do endométrio. No grupo de mulheres com
ciclos menstruais normais foram realizadas biópsias na
fase proliferativa (12º dia) e nas pacientes com SOP, as
biópsias foram realizadas a qualquer momento. O mate-
rial retirado foi fixado em formaldeído a 10% e processa-
do para inclusão em parafina para estudo histológico e
imunoistoquímico. Alguns cortes de 5 µm de espessura
foram corados pelo H.E (para caracterização da fase) e
outros coletados em lâminas silanizadas submetidos
a reação imunoistoquímica para detecção do decorim,
biglicam, lumicam e fibromodulina. Resultado(s): Os da-
dos morfológicos mostraram endométrios condizentes
com a fase proliferativa nas pacientes pertencentes ao
GC. Já nas portadoras de GSOP, notamos aumento das
espessuras do epitélio superficial e glandular, aumento
do número de leucócitos logo abaixo do tecido epitelial,
bem como o aumento da concentração do colágeno. Já
a imunoistoquímica para os proteoglicanos mostrou di-
ferença significante com aumento na concentração do
lumicam no grupo SOP (3,8 ±0,4>2,5±0,5*; p<0,05) em
relação ao controle. Conclusão (s): Ocorre maior concen-
tração de lumicam no grupo SOP em relação ao endo-
métrio de mulheres na primeira fase do ciclo menstrual,
provavelmente relacionada com a alta concentração de
colágeno nesse grupo.
Instituição:
Universidade Federal de São Paulo (UNI-
FESP) – Universidade de São Paulo (FMUSP) – SP
INTERFERÊNCIAS DA ENDOMETRIOSE NA
CAPACIDADE FUNCIONAL (TRABALHO)
DE MULHERES ACOMPANHADAS
NO AMBULATÓRIO DE DOR PÉLVICA
CRÔNICA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA
FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO
PRETO – USP, BRASIL
Autores:
Mellado, B.H.; Reis. F.J.C.; Silva, S.P.; Salata, M.C.
Sigla:
G086
Objetivo: A endometriose pó de ter um impacto sobre o
bem-estar da saúde física, emocional e social das mulhe-
res afetadas, por isso, é essencial avaliar as queixas das
mulheres, e dar-lhes tempo para expressar as suas pre-
ocupações e ansiedades. Devido à sua condição crôni-
