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GINECOLOGIA
ANAIS
FATORES ASSOCIADOS AOS SINTOMAS
MENOPAUSAIS EM MULHERES DA
REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS:
INQUÉRITO POPULACIONAL DOMICILIAR
Autores:
Lui-Filho, J.F.; Baccaro, L.F.; Fernandes, T.; Costa-
-Paiva, L.; Pinto-Neto, A.M.
Sigla:
G074
Objetivos: Avaliar os fatores associados aos sintomas
menopausais em mulheres da região metropolitana de
Campinas. Métodos: Estudo de corte-transversal com
749 mulheres entre 45 e 60 anos, nas 19 cidades da re-
gião metropolitana de Campinas, no formato de um in-
quérito populacional entre 09/2012 e 06/2013. A variável
dependente foi a severidade dos sintomas menopausais.
A avaliação dos sintomas foi realizada através do esco-
re total do questionário Menopause Rating Scale (MRS).
As variáveis independentes foram características socio-
demográficas, problemas e hábitos de saúde, auto-per-
cepção de saúde e antecedentes ginecológicos. A análise
estatística foi realizada através do teste do qui-quadrado
e regressão de Poisson. Resultados: A média etária das
mulheres entrevistadas foi 52,5 (±4,4) anos. Com relação
ao estado menopausal, 16% das mulheres encontravam-
-se na pré-menopausa, o mesmo número na perimeno-
pausa e 68% estavam na pós-menopausa. A intensida-
de dos sintomas foi definida de acordo com a mediana
do escore total do MRS, sendo considerada severa para
valores acima de oito. No modelo estatístico final apre-
sentar depressão/ansiedade (RP 1,82, IC95% 1,49-2,21, p
1 (RP=1,19, IC95% 1,02-1,39, p=0,02) e asma (RP=1,21,
IC95% 1,01-1,45, p=0,03) se associaram a maior severi-
dade de sintomas menopausais. Apresentar maior idade
(RP=0,96, IC95% 0,96-0,97, p<0,01) se associou a menor
intensidade de sintomas da menopausa. Conclusão: a
severidade dos sintomas menopausais está relacionada
a um amplo conjunto de fatores. Entender e controlar
estes fatores pode auxiliar na redução dos sintomas me-
nopausais, além de fornecer dados para definir grupos
que necessitam maior atenção por parte dos serviços de
saúde.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas – Cam-
pinas – SP
FECHAMENTO DE PAREDE COM RETALHO
MIOCUTANEO V-Y DE GRANDE DORSAL
EM CANCER DE MAMA LOCALMENTE
AVANÇADO: RELATO DE CASO
Autores:
Medeiros, L.C.; Tocchet, F.T.; Brenelli, F.P.B.
Sigla:
G075
Introdução: Nos tumores avançados de mama as áreas
ressecadas precisam ser grandes, resultando em grandes
defeitos na parede torácica. Para reparar essas regiões,
a pele que recobrirá deve ser de boa qualidade para
minimizar a sequela local e permitir o tratamento com-
plementar com radioterapia e quimioterapia. O retalho
do músculo grande dorsal tem sido uma opção para re-
construções parciais ou totais de mama. Modificada por
Micali e Carramaschi, o retalho estendido V-Y de grande
dorsal apresenta um desenho diferente da pele, com o
qual obtém uma grande área triangular, cujo fechamen-
to primário é em forma de V-Y. Relato de caso: Paciente
do sexo feminino, 64 anos, com antecedente de câncer
de mama a direita, submetida em setembro de 2002 a
quadrantectomia e linfadenectomia axilar associada a
radioterapia adjuvante (4500 cGy e boost de 1000 cGy)
e tamoxifeno. Após perda de seguimento por nove anos
apresentou novamente tumoração nesta mama. A partir
biopsia incisional da lesão, com resultado anatomo- pa-
tológico de angiossarcoma foi optado por realizar mas-
tectomia à direita com ressecção extensa de pele. Reali-
zado retalho miocutaneo de grande dorsal em V-Y para
fechamento de área de mastectomia. No pós-operatório
evoluiu com pequena necrose no retalho. Relevância: O
câncer de mama localmente avançado é um problema de
saúde publica, principalmente em países em desenvolvi-
mento, onde há deficiências nos programas de rastreio
do câncer de mama e sua incidência chega a 30-50% dos
casos novos. O tratamento cirúrgico dos tumores avan-
çados, quando indicado, frequentemente envolve grande
ressecção de tecidos que resulta em perdas de extensas
áreas de pele e defeitos na parede torácica necessitando,
muitas vezes, de procedimentos de cirurgia plástica para
fechamento. Nesses casos, retalhos miocutaneos são os
mais utilizados, pois oferecem uma cobertura adequa-
da das partes moles. O tecido que recobrirá deve ser de
boa qualidade para minimizar a sequela local e permitir o
tratamento complementar. Comentarios: O retalho mio-
cutaneo de grande dorsal V-Y mostrou ser uma técnica
segura e que deve ser considerada em casos de recons-
trução de tumores localmente avançados na mama.
Instituição:
CAISM/UNICAMP – SAO PAULO – SP
FIBROLIPOMA UTERINO – RELATO
DE CASO
Autores:
Cardial, C.S.; Assis, W.B.; Speyer, C.; Silva, M.B.;
Melo, M.M.G.; Alves, F.N.L.
Sigla:
G076
INTRODUÇÃO: Fibrolipoma é uma variante incomum dos
tipos de tumores benignos de tecido adiposo. Este tipo de
tumor tem sido relatado com mais frequência na cavida-
de oral e apresentam uma predominância em mulheres.
Tumores lipomatosos do útero são tumores benignos, in-
comuns observados em mulheres na pós-menopausa. Os
componentes histológicos do fibrolipoma são similares
