ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 30

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GINECOLOGIA
ANAIS
paração com as OVX; a porcentagem de lacunas vazias foi
significantemente maior no grupo OVX. Uma diminuição
significante na porcentagem de osteócitos positivos à cas-
pase-3 e um aumento significante de osteócitos imunopo-
sitivos à beclina-1 foi observado nas ratas do grupo OVX e
tratadas com estrógeno em comparação as do grupo OVX.
No entanto, diferenças significantes na porcentagem de os-
teócitos bcl2-positivos não foram observadas entre os gru-
pos. Estruturas semelhantes a vacúolos e com presença de
lipídios foram frequentemente observados nos osteócitos
do grupo OVX. A ultraestrutura revelou que essas estrutu-
ras se apresentaram como áreas citoplasmáticas relativa-
mente amplas, com pouca eletron-opacidade. Conclusões:
esses resultados sugerem que a deficiência estrogênica di-
minui a autofagia e aumenta a apoptose dos osteócitos do
osso alveolar de ratas ovariectomizadas.
Instituição:
Universidade Federal de São Paulo (UNI-
FESP) – Universidade de São Paulo (FMUSP) – Universi-
dade Estadual Paulista – SP
EFEITOS DAS ISOFLAVONAS E/OU
17Β-ESTRADIOL NO ENDOMÉTRIO DE RATAS
DIABÉTICAS POR ESTREPTOZOTOCINA (STZ)
Autores:
Soares Júnior, J.M.; Carbonel, A.A.F.; Simões,
R.S.; Santos, M.A.; Sasso, G.R.S.; Caracat, M.C.P.
Sigla:
G065
Objetivo: Analisar as interações entre os receptores de
estrogênio, proliferação e angiogênese no endométrio
de ratas diabéticas tratadas com isoflavonas e/ou 17β-
estradiol. Métodos: Serão utilizadas cinquenta e seis ra-
tas (Rattus norvegicus albinus), fêmeas, adultas ±3 meses
de idade. Os animais serão separados em seis (6) grupos,
a saber: GI (n=7) controle Sham – animais não ooforec-
tomizadas (fase de estro); GII (n=7) controle Sham diabé-
ticas – animais não ooforectomizadas (fase de estro); GIII
(n=7) controle ooforectomizadas que receberão veículo
propilenoglicol; GIV (n=7) animais diabéticas ooforecto-
mizadas que receberão veiculo propilenoglicol; GV (n=7),
animais ooforectomizadas tratados com isoflavonas (150
mg/Kg, por gavagem); GVI (n=7) animais ooforecto-
mizadas tratados com 17β-estradiol (10µg/Kg, por via
subcutânea). Todos os animais foram tratados durante
180 dias consecutivos, e ao final anestesiados sendo a
seguir os removidos e processados para estudo de bio-
logia molecular para avaliar os receptores de estrogênio
(Esr1, Esr2), de proliferação celular (Ccna1, Ccna2, Ccnd1,
Cdkn1a, Cdkn1b, Cdkn2a, Ccne1, Ccne2, Mki67) e angio-
gênese (Vegf). Outra parte foi imerso em formoldeído a
10% para os estudos histológicos subseqüentes de Ki-67
e VEGF-a. Resultados: Os dados morfológicos mostraram
que os grupos tratados com 17β-estradiol apresentaram
endométrio mais desenvolvido do que os tratados após a
ooforectomia (p<0,05). Percebemos uma maior porcen-
tagem de proliferação celular (Ki-67) no tratamento com
17 β-estradiol. O mesmo foi observado quanto a imuno
marcação do VEGF-a (p<0,05). A expressão dos genes
dos receptores de estrogênio, proliferação celular e vas-
cularização foi mais elevado quando os animais foram
tratados com 17β-estradiol. A expressão dos genes nos
grupos tratados com genisteína foi menor. Conclusão: A
genisteína apresenta maior proteção no endométrio de
ratas diabéticas quando comparados com 17β-estradiol.
(p<0,05). Percebemos uma maior porcentagem de proli-
feração celular (Ki-67) no tratamento com 17 β-estradiol.
O mesmo foi observado quanto a imuno marcação do
VEGF-a (p<0,05). A expressão dos genes dos recepto-
res de estrogênio, proliferação celular e vascularização
foi mais elevado quando os animais foram tratados com
17β-estradiol. A expressão dos genes nos grupos trata-
dos com genisteína foi menor. Conclusão: A genisteína
apresenta maior proteção no endométrio de ratas diabé-
ticas quando comparados com 17β-estradiol.
Instituição:
Universidade de São Paulo FMUSP / Univer-
sidade Federal de São Paulo – SP
ENDOMETRIOMA
Autores:
Abrão, F.; Ferreira, J.F.; Strosser, R.; Fressato, F.N.;
Silva, A.F.; Martins, D.V.
Sigla:
G066
A endometriose e uma doença benigna que se carac-
teriza pelo crescimento anormal de tecido endometrial
fora do útero, como nódulos, lesões ou tumores. Afeta
10% a 15% das mulheres durante a idade reprodutiva
e pode levar a infertilidade. Os locais mais comuns do
crescimento anormal do endométrico são os ovários, os
ligamentos, a bexiga e o intestino grosso. São tecidos
originados do endométrio e as lesões características da
endometriose estão sujeitos tanto quanto o endométrio
à influência do ciclo hormonal e ao sangramento carac-
terística da menstruação. Os principais sintomas da do-
ença são: Dismenorreia, dor abdominal, dispareunia de
profundidade. Caso Clínico: Paciente 42 anos com dor
abdominal localizada em flancos Direita e Esquerda, a
dor era do tipo pontada, intermitente, de forte intensi-
dade, com irradiação para fossa ilíaca Direita e Esquerda
e para hipogastro, associada a náuseas, sudorese disp-
neia leve. Nega fator desencadeante e afirma melhora
ao repouso. Ao inicio do quadro álgico procurou atendi-
mento hospitalar onde foram realizados exames físicos e
complementares, no exame físico encontrou, abdômen
plano, flácido, timpânico, espaço de Traube livre, presen-
ça de massa palpável ocupando todo abdômen, endu-
recidas, aderidas a planos profundos, e no exame com-
plementar Ressonância Magnética e Ultrassom Vaginal
que revelaram cistos ovarianos bilaterais 500 cm3 Ovário
Esquerdo e 500 cm3 Ovário Direito. Hemograma: He-
1...,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29 31,32,33,34,35,36,37,38,39,40,...209