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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
moglobina 12.2 Hematocrito 38, em menos de 24 horas
evoluiu para Hemoglobina 8.5. Refere que em 2009 apre-
sentou quadro semelhante e foi realizada ooforoplastia
bilateral, com melhora completa do quadro. Foi realizada
Laparotomia, sendo evidenciado no ovário Esquerdo e
Direito cisto bilateral de cerca de 500 ml, com suspeita
de conteúdo hemorrágico e coágulos (cor de chocolate).
Realizado ooforectomia bilateral.No exame anatomopa-
tológico teve como diagnostico endometriose e cisto
hemorrágico Conclusão: O endometrioma apesar de não
ser necessário uma cirurgia de urgência, evidenciou se
nesse caso que evoluiu para um cisto hemorrágico e que
determinou uma anemia de rápida evolução. Necessitan-
do assim cirurgia de urgência pelo quadro clinico.
Instituição:
Universidade de Marília – Marília – SP
ENDOMETRIOMA DE CICATRIZ UMBILICAL:
RELATO DE CASO
Autores:
Moraes, M.D.; Ribeiro, P.A.; Ribeiro, H.S.A.; Oha-
ra, F.; Lobão, A.L.; Lima, R.F.
Sigla:
G067
Introdução: A endometriose umbilical é uma condição
rara, porém pode causar vários sintomas que prejudicam
a qualidade de vida das pacientes e tem diagnóstico di-
ferencial com lesões malignas primárias e metastáticas.
O diagnóstico é simples e o tratamento correto propor-
ciona melhora dos sintomas e da aparência da cicatriz
umbilical, com baixas taxas de recorrência. Descrição:
Paciente 41 anos, sexo feminino, com história de cirur-
gias laparoscópicas e laparotômica e com queixa de dor
pélvica, nódulo umbilical e sangramento intraumbilical
durante o período menstrual há 5 anos. Evoluiu com o
aumento da lesão e da dor cíclica intraumbilical . Ao
exame físico identificado nódulo umbilical com 2 cm,
marrom, endurecido e fixo. Feita hipótese diagnóstica
de endometrioma umbilical e indicada excisão cirúrgica
da lesão umbilical, que se estendia para a aponeurose,
com 7 cm no maior diâmetro . Análise histopatológica
mostrou endometriose glandular e estromal, bem dife-
renciada, em tecidos moles subcutâneos, com margens
livres de tecido endometrial. Relevância e comentários:
Dados da literatura mostram que a endometriose um-
bilical é uma doença rara, representando 0,5 a 1 % dos
casos de endometriose extraperitoneal. Na maioria dos
casos ocorre através da implantação de células do en-
dométrio durante os procedimentos cirúrgicos prévios.
O tratamento cirúrgico com excisão completa da lesão
é o tratamento de escolha para esta doença, com taxas
de recorrência baixas quando a lesão é removida com
margens livres de doença.
Instituição:
Irmandade Santa Casa de Misericórdia de
São Paulo – SP
ENDOMETRIOSE POLIPÓIDE: UMA
VARIANTE INCOMUM DA ENDOMETRIOSE
Autores:
Trigo, L.A.M.C.; Yela, D.A.; Pinto, C.L.B.; Andrade,
L.L.; Mota, M.V.
Sigla:
G068
Introdução: A endometriose polipóide é uma variante
incomum da endometriose, que se caracteriza por lesão
semelhante a um pólipo endometrial, a qual pode ser en-
contrada com maior frequência no cólon, ovário, canal cer-
vical e mucosa vaginal. Relato dos casos: Mulher, 39 anos,
G4P2C0A2, com queixa de dor abdominal e menorragia
há 1 ano. Apresentava exame ginecológico sem alterações.
Solicitado Ultrassom Transvaginal (USTV) que evidenciou
lesão cística com fluido espesso em cavidade endometrial
de 45mm. Foi submetida à histeroscopia, que mostrou le-
são pediculada de 5 cm em parede lateral direita na região
ístmica, com área cística com saída de conteúdo achocola-
tado, cujo diagnóstico foi endometriose polipóide. Mulher,
35 anos, G6P5C5A1, diabética, hipertensa e obesa, procu-
rou o serviço por menorragia e dismenorréia. Solicitado
USTV que evidenciou coleção hipoecóica em topografia
de histerorrafia de 31 mm, deslocando cavidade endo-
metrial posterior, e área hiperecóica com sombra acústica
posterior de 12x6 mm. Foi submetida à histeroscopia, que
mostrou lesão de aproximadamente 5 cm em região ísti-
ma. Durante a ressecção da lesão, houve saída de secreção
achocolatada e espessa, sendo procedimento interrompi-
do por dificuldade de visualização. O anatomopatológico
(AP) mostrou fragmentos de leiomioma uterino, com áreas
epitelióides e degeneração hidrópica. A imunohistoquí-
mica (IH) foi: HMB45 e MelanA negativos, 1A4 e Desmina
positivos. Após discussão clínica do caso, foi optado por
histerectomia. O AP foi mostrou nódulo sólido de 4,5 cm,
com pequenos cistos no seu interior. A IH mostrou CD10,
desmina e 1A4 positivos no componente mesenquimato-
so, Receptor de Estrógeno e Progesterona positivos nas
células mesenquimais e no epitélio glandular no lesão e
inibina negativo. O diagnóstico foi de endometriose poli-
póide. Conclusão: descrevemos dois casos raros de endo-
metriose, que se assemelham a pólipos e geralmente são
tratados conservadoramente, mas podem ser tratados de
forma mais intervencionista na suspeita de malignidade.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas (UNI-
CAMP) – Campinas – SP
ENDOMETRIOSE PROFUNDA:
IMPORTÂNCIA DIAGNÓSTICA DO EXAME
ULTRASSONOGRÁFICO
Autores:
Margato, M.F.; Candido, E.C.; Cursino, K.; Yela,
D.A.; Pinto, C.L.B.
Sigla:
G069
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