ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 25

XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
tica adotando-se a prevalência de 9% para a citologia
ASCUS, baseado nos dados do SISCOLO/2010. Conside-
rando-se intervalo de confiança de 95% e margem de
erro de 6%. Os dados foram digitados em planilhas do
Excel 2010 for Windows com o programa estatístico R
versão 2.15.2. Todas as 703 pacientes foram submetidas
à colposcopia e realizada biópsia dirigida quando houve
alteração colposcópica, a amostra foi enviada para aná-
lise histopatológica. Resultados: 456 (64,9%) mulheres
com colposcopia normal e 247 (35,1%) apresentaram al-
teração colposcópica. Dentre estas ultimas, 239 (96,8%)
apresentaram achados únicos e 8 (3,2%) achados mistos,
destacando-se como principal alteração colposcópica
o epitélio acetobranco (EAB) tênue em 158 pacientes
(64%). Do total, 96 pacientes (13,7%) encontravam-se na
menopausa. As biópsias apresentaram resultado NIC 1
em 51 (20,6%) pacientes, NIC 2 em 11 (4,5%), NIC 3 em 8
(3,2%) e resultado negativo em 177 (71,7%). Conclusão:
A biópsia não se mostrou relacionada à idade das pa-
cientes, bem como ocorrência de menopausa. As biop-
sias do tipo NIC 3 apresentam com maior frequência os
achados colposcópicos EAB denso, mosaico grosseiro e
pontilhado fino/mosaico fino, quando comparadas aos
demais resultados de biopsia. Há mais achados mistos
nas biopsias NIC 1, NIC 2 e NIC 3 quando comparamos as
biopsias negativas. Há mais colposcopias com achados
maiores nas biopsias NIC 2 e NIC 3 quando comparados
aos outros resultados de biopsia.
Instituição:
Correspondência Histológica de Pacientes
com Citologia Denotando Células Escamosas de Signifi-
cado Indeterminado – SP
DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM MULHERES
COM FALÊNCIA OVARIANA PREMATURA:
REPERCUSSÕES APÓS 6 ANOS DE TERAPIA
HORMONAL.
Autores:
Ferreira, V.B.; Yela, D.A.; Pinto, C.L.B.
Sigla:
G054
OBJETIVO: Analisar mudanças a longo prazo na densi-
dade mineral óssea de mulheres com falência ovariana
prematura tratadas com terapia hormonal. Métodos:
Estudo de coorte longitudinal com 132 mulheres com
diagnóstico de FOP. Foram analisadas densitometria ós-
sea de coluna lombar (CL) em L1-L4 e colo femural (CF),
idade, IMC, idade na última menstruação (FOP), tempo
de FOP, tipo de TH, em momento inicial e a cada 2 anos
por 6 anos. Resultados: As mulheres tinham em média
33,1±7,4 anos, IMC de 25,6±5,5kg/m², DMO em CL e CF
inicial de 1,03±0,17g/cm² e 0,91±0,16g/cm², categori-
zada em normal em 54,4% e 75,4% das mulheres, os-
teopenia em 27,9% e 23,2% e osteoporose em 17,6% e
1,4% delas, respectivamente. As mulheres foram tratadas
com TH sendo que 81,4% usou estrogênio conjugado
equino ou estradiol mais progestagênio e 7,2% usaram
contraceptivo oral combinado contendo EE 30mcg. Não
aderiram à TH 11,4% das mulheres atendidas. Após 6
anos de TH, a DMO era normal para CL e CF em 48%
e 60%; indicava osteopenia em 36% e 40% e osteopo-
rose em 16% e 0%, respectivamente. Comparativamente
ao momento inicial, houve perda significativa de massa
óssea na CL, de -0,089±0,08 (p=0,001) porém para CF a
diferença de -0,091±0,209 foi não significativa (p=0,13).
Utilizando correlação de Spearman, as variáveis idade,
IMC, idade na última menstruação (FOP), tempo de FOP
não se correlacionaram com a variação da DMO. Con-
clusão: O percentual de comprometimento da DMO em
mulheres jovens com FOP é alto. Embora a DMO do colo
femoral não tenha sofrido perda significativa após 6 anos
de tratamento, para a coluna lombar a terapia hormonal
não foi adequada para manter a DMO sendo necessário
reavaliar as doses utilizadas, além de incluir orientações
nutricionais e atividade física especifica.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas – UNI-
CAMP – Campinas – SP
DENSIDADE MINERAL ÓSSEA, HÁBITOS DE
VIDA E MARCADORES SÉRICOS DA SAÚDE
ÓSSEA EM MULHERES SAUDÁVEIS E JOVENS
AOS 12 MESES DE USO DO CONTRACEPTIVO
DE ACETATO DE MEDROXIPROGESTERONA
DE DEPÓSITO
Autores:
Moro, A.Q.; Whittmann, D.E.Z.; Caetano, G.P.;
Fernandes, A.M.S.
Sigla:
G055
Objetivos: Avaliar densidade mineral óssea (DMO) em
novas usuárias de acetato de medroxiprogesterona de
depósito (AMPD) após o primeiro ano de uso do mé-
todo. Métodos: Ensaio clínico não randomizado, com
28 mulheres usuárias de AMPD e 24 com DIU de cobre,
pareadas por idade (±1) e IMC (±1). Os critérios de inclu-
são foram idade 18-40 anos, índice de massa corpórea
(IMC, kg/m2) <30; foram excluídas mulheres em perí-
odo de aleitamento, com doenças crônicas ou em uso
de qualquer medicamento, com familiares de primeiro
grau com diabetes mellitus e as que já haviam utilizado
AMPD. Os grupos foram comparados utilizando os testes
de qui-quadrado, Fisher e Mann Whitney; utilizado ANO-
VA para medidas repetidas e análise de regressão para
verificar as variáveis associadas à diminuição da DMO.
As variáveis estudadas foram sociodemográficas, IMC,
composição corporal e DMO (absorciometria de dupla
energia, DXA) antes e após 12 meses do uso do método.
Foram aferidos trimestralmente a ingestão de cálcio e
café, tempo semanal de exposição ao sol, atividade física
1...,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24 26,27,28,29,30,31,32,33,34,35,...209