ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 43

XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
202
GINECOLOGIA
O FATOR TUBÁRIO É A PRINCIPAL INDICAÇÃO
DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO EM SERVIÇO
PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Autores:
Pantoja, M.H.B.Q.; Fernandes, A.M.S.
Sigla:
G096
Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e fatores de
infertilidade de mulheres encaminhadas para tratamento de
fertilização in vitro (FIV) em serviço público de referência no
estado de São Paulo, Brasil. Métodos: Mulheres admitidas
para FIV durante 18 meses foram entrevistadas sobre an-
tecedentes e fatores da infertilidade. As variáveis foram so-
ciodemográficas, ginecobstétricas e fatores etiológicos que
motivaram o encaminhamento para FIV. Foram avaliadas 176
mulheres distribuídas segundo presença ou não de fator tu-
bário e aplicados testes de X2 de Pearson e exato de Fisher
para a comparação entre os grupos. Resultados: Dois terços
das mulheres tinham ≥ 30 anos, escolaridade ≥ 8 anos, ≤ 5
anos de infertilidade e 56,2% não tinham filhos. A principal
indicação de FIV foi fator tubário em 129 (73.3%) mulheres,
37.5% com e 35.8% sem laqueadura, 26.7% não tinham fa-
tor tubário, 14.2% tinham endometriose e fator masculino. O
principal antecedente foi gestação ectópica em 11.3% e Do-
ença inflamatória pélvica (27,8%). Conclusão: As mulheres re-
ferenciadas para tratamento tinham características de maior
acesso à informação e cuidados de saúde. O fator tubário
foi a mais frequente indicação da FIV. São necessárias medi-
das de prevenção bem como políticas especializadas para o
acesso e tratamentos de alta complexidade no setor público.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas (UNI-
CAMP) – Campinas – SP
OBSTRUÇÃO INTESTINAL POR
ENDOMETRIOSE: UM RELATO DE CASO
Autores:
Farah, A.S.; Lacerda, A.A.; Gonçalves, A.L.L.; Ab-
dalla-Ribeiro, H.S.A.; Ribeiro, P.A.A.G.
Sigla:
G097
Objetivo: Relatar um caso de obstrução por endometriose.
Introdução:A endometriose é uma desordem ginecológica
frequente, crônica, benigna, dependente de estrógenos, as-
sociado à infertilidade e dor pélvica. Caracteriza-se pela pre-
sença de tecido endometrial ectópico, ocorrendo commaior
frequência no peritônio pélvico, ovários, septo retovaginal e
intestino, sendo que este último caracteriza a endometriose
intestinal. RELATO DE CASO: 30 anos, sexo feminino, nuli-
gesta, deu entrada no pronto socorro com dor abdominal
difusa há 2 meses, sem alterações de hábito intestinal, sem
outras queixas. Foi submetida a tratamento clínico de su-
boclusão intestinal, sem melhora. Exame físico com abdo-
me distendido, RHA diminuídos. A paciente foi submetida
a laparotomia exploradora na urgência, realizado hemico-
lectomia direita e ileostomia para tratamento da obstrução
intestinal. Investigação complementar após a cirurgia evi-
denciou endometriose profunda com acometimento intes-
tinal, sendo submetida, 8 meses após a laparotomia, a vide-
olaparoscopia para o tratamento completo da doença, com
ressecção de retossigmóide. Conclusão e comentários:O
diagnóstico de endometriose intestinal requer atenção a
sintomas específicos como disquezia e dor pélvica crônica
acíclica, além do diagnóstico diferencial com outras afec-
ções intestinais. No entanto, algumas pacientes podem ser
assintomáticas, o que leva ao retardo do diagnostico e evo-
lução para obstrução intestinal, como o que aconteceu com
esta paciente. Pacientes assintomáticas com endometriose
infiltrativa podem ser acompanhadas clinicamente e através
de exames de imagem como ultrassonografia transvaginal,
transretal ou ressonância nuclear magnética. É importante
afastar a possibilidade de comprometimento das vias uriná-
rias e/ou de estenose intestinal pela endometriose antes da
indicação de conduta conservadora.
Instituição:
Irmandade Santa Casa de São Paulo – Clinica
de Endometriose e Endoscopia Ginecológica – SP
OCORRÊNCIA DE CARCINOMA INVASIVO
APÓS TRATAMENTO CIRÚRGICO DO
CARCINOMA DUCTAL IN SITU
Autores:
Giordano, R.H.; Sanvido, V.M.; Sa, R.S.; Ellias, S.;
Neto, J.T.A.; Nazario, A.C.P.
Sigla:
G098
Objetivos: Avaliar as taxas de carcinoma invasivo após tra-
tamento cirúrgico do carcinoma ductal in situ (CDIS) . Mé-
todos: levantamos todos os casos de CDIS diagnosticados
por core-biopsy em 2013 e correlacionamos com os re-
sultados anatomo-patológicos após a cirurgia. Resulta-
dos: obtivemos 42 casos de CDIS diagnosticados por co-
re-biopsy, dos quais 3 casos eram carcinoma invasor após
cirurgia . Significando 7% de sub-diagnóstico. Conclusão:
o CDIS se desenvolve nos ductos mamários sem invadir
as estruturas adjacentes. A progressão para carcinoma in-
vasor é lenta e difícil de predizer. Quando diagnosticado
por biopsia há uma taxa de sub-diagnostico para carci-
noma invasor que varia de 13% a 24 % . Sintomas como
nódulos palpáveis, alterações mamograficas extensas ou
numero de espécimes de core biopsy são elementos que
ajudam a diminuir as taxas de subdiagnóstico.
Instituição:
UNIFESP-EPM – SP
OSTEOSSARCOMA DE MAMA: RELATO DE
CASO
Autores:
Fracalozzi, J.L.; Batista, E.R.M.; Sousa, C.B.
Sigla:
G099
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