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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
tilidade, avaliar o tamanho do endometrioma, presença ou
nao de sintomas clínicos, preservando tecido são.
Instituição:
Hospital Universitário Antonio Pedro – Uni-
versidade Federal Fluminense – Niterói – RJ
TRATAMENTO CLÍNICO DA ENDOMETRIOSE
PROFUNDA COM DIENOGESTE: ESTUDO
PROSPECTIVO
Autores:
Donati, L.P.; Kajikawa, P.; Cursino, K.; Yela, D.A.;
Pinto, C.L.B.
Sigla:
G120
Objetivos: avaliar o tratamento clínico da endometriose
profunda com dienogeste. Desenho: estudo de coorte pros-
pectivo com 16 mulheres com diagnóstico de endometriose
profunda estádio IV, (diagnóstico por ecografia com preparo
intestinal) sem resposta a outros progestagenos usados para
tratamento clínico. Métodos: as mulheres utilizaram dieno-
geste 2 mg diariamente por 6 meses, avaliando-se antes e
após 6 meses de tratamento escore para queixas álgicas(dor
pélvica crônica, dismenorreia, dipareunia, dor para evacuar e
urinar), qualidade de vida (Whooql-bref), sexualidade (IFSF)
e extensão das lesões endometrióticas ao ultrassom, além
dos efeitos colaterais da medicação. Utilizou-se teste deWil-
coxon pareado para comparação dos dados. Resultados: as
mulheres tinham 36±6,2 anos e referiam início dos sintomas
dolorosos aos 29,9± 8.6 anos. Observou-se redução signi-
ficativa da dismenorreia, dor pélvica acíclica, dispareunia e
dor ao evacuar após 6 meses de tratamento(p Conclusão:
O dienogeste já foi avaliado para o tratamento da endome-
triose porém este é o primeiro estudo especifico para endo-
metriose profunda, tendo comprovado a eficácia do dieno-
geste no controle álgico podendo reduzir a necessidade de
abordagem cirúrgicas destas mulheres.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas – UNI-
CAMP – Campinas – SP
TUMOR DE OVÁRIO BILATERAL
HISTOLOGICAMENTE DISTINTOS: RELATO
DE CASO
Autores:
Abreu, M.G.; Corrêa, F.F.M.; Jorge, E.S.; Leandro,
F.O.M.; Fontes, T.M.P.; Arruzzo, C.A.C.
Sigla:
G121
Introdução. A coexistência de dois tumores adjacentes,
distintos histologicamente, em um mesmo órgão é de-
nominada, por alguns autores, como tumores de colisão.
Neste relato de caso descrevemos a associação do tumor
de Brenner com cistoadenoma mucinoso de ovário. O tu-
mor de Brenner geralmente é benigno e endocrinologi-
camente inerte. O tumor mucinoso não é uma entidade
rara e geralmente se apresenta crescimento rápido, atin-
gindo grandes volumes. Relato do Caso. Uma paciente de
48 anos, procurou o ambulatório desta instituição com
queixa de dor pélvica e sangramento uterino anormal.
Ao exame clínico apresentava um aumento do volume
abdominal à custa de volumosa massa que ocupava toda
a cavidade abdominal e que se estendia da pelve até o
epigástrio. Ao exame ultrassonográfico foi visibilizava
volumosa formação cística medindo 17,7 x 11,4cm, hete-
rogênea, multisseptada com áreas de espessamento pa-
rietal e projeção luminal, ocupando toda cavidade pélvi-
ca e abdominal. Ao Doppler vascular não foi evidenciado
fluxo de baixa resistência e os marcadores tumorais ova-
rianos não apresentaram valores expressivos. Foi realiza-
da uma laparotomia exploradora que, ao inventário da
cavidade, revelou: anexo direito com volumosa tumora-
ção, medindo 25 cm, e, o anexo esquerdo, discretamente
aumentado de volume. O laudo histopatológico revelou
ovário direito medindo 22 x 16 x 16 cm, conclusivo de
cistoadenoma mucinoso associado a tumor de Brenner
benigno e o ovário esquerdo medindo 3,5 x 2,5 cm, con-
tendo no seu interior nódulo de 1,5 x 1,0 cm, compatível
com tumor de Brenner benigno. Relevância. A importân-
cia de relatar o presente caso serve para demonstrar que
a bilateralidade dos tumores ovarianos pode ocorrer não
somente com tipos histológicos iguais e que pode haver
coexistência de mais de uma linhagem celular tumoral
no mesmo ovário, demonstrando o potencial de hete-
rogeneidade na gênese destes tumores. Comentários.
O conhecimento da associação destas neoplasias tem
interesse tanto científico quanto terapêutico, visto que
a abordagem cirúrgica e terapia complementar podem
ser modificadas acordo com a presença ou ausência de
malignidade e do tipo histológico encontrado.
Instituição:
Hospital Central da Polícia Militar do Rio de
Janeiro – RJ
TUMOR ESTROMAL ESCLEROSANTE
Autores:
Elias, L.V.; Dias, R.; Leite, N.J.; Dias, D.S.; Peres,
G.F.; Bueloni-Dias, F.N.
Sigla:
G122
INTRODUÇÃO: Descrito pela primeira vez em 1973, por
Chalvardjian e Scully, o tumor estromal esclerosante
do ovário (TESO) é uma neoplasia de etiologia benig-
na extremamente rara, com incidência ao redor de 2 a
6% (Charfi DL, 2007) dentre todos os tumores estromais
de origem ovariana. Acomete mulheres na menacme,
predominantemente na segunda e terceira décadas de
vida (Marelli G, 1998). DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente de
28 anos, branca e solteira, encaminhada ao serviço com
queixa de aparecimento de nódulo em região abdominal
e dismenorreia intensa há 6 meses. Sua história médica
incluía 2 partos normais, menarca aos 10 anos, estando
1...,43,44,45,46,47,48,49,50,51,52 54,55,56,57,58,59,60,61,62,63,...209