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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
rianos após 30 dias. Material e Métodos: CTTA de ratos
transgênicos marcadas com proteína verde fluorescente
(5x104 células/ovário) foram injetadas no ovário tópico e
em enxertos ovarianos frescos fixados no retroperitônio,
distribuídos em quatro grupos: 1) Ovário tópico+veiculo;
2) Ovário tópico+CTTA; 3) Ovário transplantado+veículo;
e 4) Ovário transplantado+CTTA (n= 6 animais/grupo).
CTTA ou veículo (meio de cultura DMEM) foram injeta-
dos no centro do ovário, em um único sítio com auxí-
lio de microscópio cirúrgico. Esfregaços vaginais foram
coletados diariamente para avaliação do ciclo estral. Foi
realizada contagem de folículos ovarianos maduros, cor-
pos lúteos e vasos sanguíneos, imunoistoquímica para
identificar e quantificar as CTTA, e avaliação da angiogê-
nese (VEGF), apoptose (caspase 3 clivada e TUNEL) e pro-
liferação celular (Ki-67). A expressão gênica foi avaliada
por RT-PCR para VEGF-A, Bcl2, EGF e TGF-β1. Imunoflu-
orescência com dupla marcação para proteína verde flu-
orescente e fator VIII – von Willebrand (vW) também foi
realizada. Resultados: CTTA foram identificadas apenas
no estroma ovariano e em quantidades semelhantes tan-
to no ovário tópico quanto no transplantado (p>0,05).
Não foram observadas células atípicas ou irregulares.
Houve co-expressão das células marcadas com vW em
ambos os grupos. Entre os animais transplantados, aque-
les tratados com CTTA o retorno do ciclo estral foi mais
precoce (p0,05). Não houve diferença significante com
relação ao número de folículos ovarianos maduros e cor-
pos lúteos entre os grupos (p>0.05). Conclusão: A terapia
com CTTA no transplante de ovário autólogo em ratos é
segura, eficaz, promove angiogênese sem inzduzir apo-
tose ou proliferação celular, e talvez seja útil no campo
da preservação da fertilidade.
Instituição:
Faculdade de Medicina da Universidade de
São Paulo (FMUSP) – Laboratório de Investigação Médica
LIM58 – SP
AVALIAÇÃO DA HISTEROSCOPIA COMO
MÉTODO DIAGNÓSTICO DE ALTERAÇÕES
ENDOMETRIAIS EM PACIENTES COM
SUSPEITA DE CÂNCER DE ENDOMÉTRIO OU
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL COMPLEXA
COM ATIPIA
Autores:
Saracho, J.F.; Berlynk, L.; Henrique M.P.; Kenj, G.;
Carrapatoso, K.; Denadai, G.M.
Sigla:
G130
Objetivos: Avaliar a histeroscopia como método diag-
nóstico de alterações endometriais em pacientes com
suspeita de câncer de endométrio ou hiperplasia endo-
metrial e comparar os resultados histológicos obtidos
através de biópsia dirigida por histeroscopia com os
resultados anatomopatológicos pós cirúrgicos. Méto-
do: estudo retrospectivo, no qual foram selecionadas
58 pacientes do ambulatório de oncoginecologia no
período de janeiro de 2008 à novembro de 2013 e que
apresentaram diagnóstico suspeito de câncer de endo-
métrio ou hiperplasia endometrial complexa com atipia.
A partir de um diagnóstico suspeito foram analisados
e comparados: o laudo histeroscópico, a biópsia dirigi-
da por histeroscopia e o resultado anatomopatológico
da peça cirúrgica. Para tal utilizamos a classificação de
Lasmar para padronizar a classificação da imagem histe-
roscópica. Resultados: os achados histeroscópicos mais
frequentes foram: hiperplasia endometrial em 40% (20) e
câncer de endométrio em 40% (20). Neste estudo, quan-
do o examinador suspeitou de câncer de endométrio na
histeroscopia, este se confirmou através do exame ana-
tomopatológico em 75% (15), já quando a imagem era
suspeita de hiperplasia endometrial, este diagnóstico se
confirmou em apenas 25% (5) dos casos. Quando com-
paramos o resultado das biópsias dirigidas de endomé-
trio com o resultado anatomopatológico da peça cirúrgi-
ca, observamos concordância entre os métodos em 85%
(17) das pacientes com diagnóstico de câncer de endo-
métrio, e entre as pacientes com biópsia de hiperplasia
complexa atípica, apenas 28,5% (6) apresentaram anato-
mopatológico compatível com tal resultado, em 61,9%
(13) o resultado foi de câncer de endométrio. Conclusão:
concluímos que a histeroscopia é um bom método diag-
nóstico para câncer de endométrio, pois apresentou va-
lor preditivo positivo de 75%. Já em relação à hiperplasia
endometrial complexa com atipia, este não demonstrou
ser bom método, apresentando valor preditivo positivo
de apenas 25%.
Instituição:
Hospital Municipal Matenidade – SP
FATORES ASSOCIADOS COM A
MALIGNIDADE DOS PÓLIPOS
ENDOMETRIAIS NAS MULHERES NA
MENOPAUSA
Autores:
Ribeiro, C.M.; Yela, D.A.
Sigla:
G131
Objetivos: Determinar a prevalência de lesão malignas
na histeroscopia de mulheres na menopausa e os fato-
res de risco para malignização. Desenho: Realizou-se um
estudo retrospectivo das mulheres submetidas a histe-
roscopia no ano de 2012 na Faculdade de Ciências Mé-
dicas da Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP.
Materiais e métodos: Foram avaliadas 303 mulheres sub-
metidas a histeroscopia para polipectomia no ano de
2012 na Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP.
Os pólipos foram classificados em benignos ou malig-
nos (hiperplasia e adenocarcinoma). Foram avaliadas as
frequências, medias e desvio padrão das variáveis e para
1...,47,48,49,50,51,52,53,54,55,56 58,59,60,61,62,63,64,65,66,67,...209