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GINECOLOGIA
ANAIS
preservada e 20% tiveram ambos os ovários removidos.
Auxilio Fapesp número 2012/15059-8.
Instituição:
Departamento de Tocoginecologia e de
Anatomia Patológica da Universidade Estadual de Cam-
pinas-CAISM/UNICAMP – Campinas – SP
PREVALÊNCIA DE DISTÚRBIOS DE
ESVAZIAMENTO VESICAL EM PACIENTES COM
SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
Autores:
Nakagawa, F.T.L.; Pedrosa, E.L.; Gusmão, D.E.
Sigla:
G108
OBJETIVO: Este estudo visa avaliar a prevalência de dis-
túrbios de esvaziamento vesical em mulheres submetidas
à avaliação urodinâmica por sintomas do trato urinário
inferior. PACIENTES E MÉTODOS: Trata-se de um estudo
descritivo e retrospectivo, onde foram avaliadas as pacien-
tes de uroginecologia submetidas a Estudo Urodinâmico
(EUD) no Ambulatório de Especialidades Médicas (AME)
da cidade de São José dos Campos de janeiro de 2013 a
fevereiro de 2014. Foram avaliados fluxometria livre, estudo
fluxo-pressão, participação da prensa abdominal durante a
micção e presença de resíduo pós miccional. Obstrução ex-
trínseca à bexiga foi considerada quando o Fluxo Máximo
(Fmáx) foi igual ou menor a 15 ml/s com Pressão Detrusora
(PD) maior ou igual a 20 cm H2O e hipofunção do detrusor
quando Fmáx foi igual ou menor a 15 ml/s com PD me-
nor ou igual a 20 cm H2O. RESULTADOS: Foram avaliadas
178 pacientes, com média de idade de 50 anos, das quais
31% apresentaram algum distúrbio de esvaziamento vesi-
cal. Destas pacientes 37 (21%) apresentaram alterações no
EUD compatíveis com obstrução e 18 (10%) apresentaram
alterações compatíveis com hipofunção. Dentre os pacien-
tes que apresentaram obstrução 18% tinham alguma dis-
topia genital. Já entre os fatores associados à hipofunção
do detrusor encontrou-se neuropatia, atrofia genital e ci-
rurgias prévias como fatores associados. CONCLUSÃO: Os
resultados encontrados divergem, em parte, da literatura
estudada, pois em nossa amostra foi encontrado um nú-
mero maior de pacientes com distúrbios de esvaziamento
vesical. Estudo publicado em maio de 2013 mostrou 12,8%
de pacientes com distúrbio de esvaziamento em EUD. Já os
fatores associados a esta alteração parecem ser similares
aos encontrados em nosso estudo.
Instituição:
Hospital Municipal Dr. José de Carvalho Flo-
rence – São José dos Campos – SP
PROGRAMA ANTI-ESTRESSE EM PACIENTES
COM DOR PÉLVICA CRÔNICA
Autores:
Salvador, A.D.; Brandão, F.R.; Andrade, F.S.; Co-
nigliaro, G.M.; Rezende, L.G.P.; Paiva, S.P.C.
Sigla:
G109
Introdução: Estima-se que uma a cada três pessoas sofra
de dor crônica, sendo que a dor pélvica crônica (DPC)
é prevalente em 3,8% das mulheres entre 15 a 73 anos.
Esta condição, está frequentemente associada a piora da
qualidade de vida e altos níveis de estresse psicológico.
A terapia medicamentosa é limitada, demonstrando a
complexa fisiopatologia da doença, assim como existên-
cia de possíveis fatores psicossociais que perpetuam os
sintomas. Vários programas foram desenvolvidos visan-
do diminuir níveis elevados de estresse e sintomas crôni-
cos, promovendo e valorizando a qualidade de vida. As
técnicas do Programa Anti-Estresse (PAE), baseadas no
programa Mindfulness-Based Stress Reduction (MBSR),
são hoje amplamente conhecidas e utilizadas como me-
didas alternativas e complementares ao tratamento de
dor crônica no sistema de saúde Americano e são a base
para o PAE. Objetivos: Comprovar que o PAE possui utili-
dade no tratamento de pacientes com DPC, podendo ser
uma alternativa na terapêutica de pacientes não respon-
sivas ao tratamento convencional. Metodologia: Revisão
bibliográfica de material disponível nas bases de dados
PUBMED, SCIELO e BIREME. Palavras chaves utilizadas:
mindfulness based stress reduction; doença pélvica crô-
nica; endometriose. Resultados: A partir da revisão dos
estudos, comprova-se que os pacientes submetidos ao
programa apresentaram escores significativamente mais
altos de satisfação de vida, além de construirem a ca-
pacidade de promover o uso pessoal e profissional de
habilidades mente-corpo para a melhoria dos sintomas
da dor crônica. Conclusão: Como vimos, a redução do
estresse promovida pelo PAE é um adjuvante promissor
ao tratamento da dor. Portanto, pode ser utilizado como
forma de terapia alternativa e complementar em mulhe-
res com dor pélvica crônica. Assim, por tratar-se de uma
doença debilitante e com alta morbidade, o PAE promo-
ve impacto considerável a favor da qualidade de vida e
produtividade destas pacientes, além da diminuição de
custos significantes para os serviços de saúde.
Instituição:
Centro Universitário de Belo Horizonte –
Belo Horizonte – MG
PROLAPSO DE MUCOSA URETRAL NA
INFÂNCIA: RELATO DE CASO.
Autores:
Salimena, J.C.; Caliman, L.P.
Sigla:
G110
Introduço: O Prolapso Uretral e uma entidade rara, ocor-
rendo mais frequentemente em meninas pre-puberes de
raca negra e em mulheres pos-menopausa caucasianas.
Caracteriza-se pela protrusao circular da uretra distal
atraves do meato uretral externo.A manifestação clínica
mais frequente e a presenca de sangue na roupa íntima.
