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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
12x9,2 cm nos quadrantes internos da mama, categoria 4
BI-Rads. Biópsia percutânea guiado por ultrassonografia.
Anatomopatológico compatível com tumor Phyllodes. Re-
alizado mastectomia simples em mama esquerda, e bióp-
sia excisional em mama direita. Estudo imunohistoquímico
confirma a presença de células mioepiteliais afastando a
possibilidade de neoplasia infiltrativa. Os achados foram
compatíveis com tumor Phyllodes. Após um ano foi re-
alizado reconstrução da mama. Comentário: O aspecto
histológico assemelha-se muito ao do fibroadenoma, no
entanto difere deste por possuir estroma hipercelular. É
uma neoplasia mista, acometendo tanto o estroma como
o componente epitelial. O tratamento ocorre com excisão
ampla e margem de pelo menos 2 cm. Como estes tumo-
res, geralmente, se apresentam grandes no diagnóstico, o
tratamento pode, embora raramente, culminar emmastec-
tomia. Não há necessidade de linfadenectomia axilar, rara-
mente os linfonodos estão comprometidos.
Instituição:
Hospital São José do Avaí – Itaperuna – RJ
USO DE ABSORVENTES ÍNTIMOS EM
MULHERES COM VULVOVAGINITES
Autores:
Bardin, M.G.; Giraldo, P.C.; Pinto, C.L.B.; Piassa-
rolli, V.P.; Do Amaral, R.L.G.; Dantas, M.C.M.
Sigla:
G125
OBJETIVO: Verificar os hábitos de higiene íntima e uso
de absorventes higiênicos em mulheres com e sem vul-
vovaginites (VV). MÉTODOS: Estudo de corte transversal
no qual foi aplicado um questionário contendo perguntas
sobre higiene genital e uso de absorventes higiênicos em
mulheres de 18 a 45 anos frequentadoras de dois ambu-
latórios de um hospital universitário. As pacientes foram
submetidas a um exame ginecológico em que foram co-
letados materiais para diagnóstico de Vaginose Bacteria-
na (VB) e Candidíase Vulvovaginal (CV), medido o pH e
realizado o teste de Whiff. Os testes estatísticos utilizados
foram Exato de Fisher e Qui-quadrado, e foi adotado um
nível de significância estatística de 5%. RESULTADOS: 307
mulheres participaram do estudo, sendo que 141 (45,93%)
foram diagnosticadas com VV presentes (VVP) e 166
(54,07%) tiveram diagnóstico de vulvovaginites ausentes
(VVA). A média de idade foi de 32 (±7) anos, IMC de 26,8
(± 5,7) e tempo médio de estudo igual a 10 (±3,3) anos.
As mulheres com VVP apresentaram mais ciclos eumenor-
reicos (p<,005), mais queixas de prurido vulvar, odor de-
sagradável, corrimento vaginal auto referido e corrimento
vaginal observado ao exame físico (todos p<,05). O sabo-
nete comum foi o mais utilizado para a higiene genital, e o
grupo VVP utilizou menos sabonete líquido íntimo que o
grupo VVA (p<,05), e mais sabonete bactericida (p<,0001).
Das 194 mulheres que menstruavam, 65,5% utilizavam até
três absorventes externos nos dias de maior fluxo mens-
trual (VVA=65,2% e VVP=67,6%, ns) e o absorvente in-
terno era hábito de uso de poucas mulheres, sobretudo
por aquelas com VB (23,1%), 39,5% costumavam utilizar
absorventes no período intermenstrual, sendo que 15,3%
utilizavam o absorvente respirável, sem a película plástica.
CONCLUSÕES: Mulheres com VV não apresentam hábi-
tos de uso de absorventes genitais diferentes de mulheres
sem VV, mas normalmente possuem mais ciclo menstrual
presente, mais sinais de desconfortos vulvovaginais, utili-
zam mais sabonete bactericida e sabonete líquido íntimo
para realizar a higiene genital, e utilizam menos o lenço
umedecido para higiene pós-miccional.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas – Cam-
pinas – SP
USO TERAPEUTICO DA ATIVIDADE FÍSICA
NA SÍNDROME PRÉ MENSTRUAL
Autores:
Hime, L.F.C.C.; Campos, R.S.P.; Prata, M.C.S.;
Souza, L.B.L.N.
Sigla:
G126
Introdução: Síndrome pré-menstrual (SPM) afeta 75% a
85% das mulheres em idade reprodutiva. É representada
por um conjunto variável de sintomas como tensão, ansie-
dade, mudanças de humor, concentração diminuída, do-
res articulares e musculares, cefaleias, edema e incoorde-
nação que ocorrem alguns dias ou semanas antes do fluxo
menstrual. Muitos tratamentos estão disponíveis, como
anticoncepcionais e antiinflamatórios. Entre os tratamen-
tos, acredita-se que a atividade física (AF) seja benéfica.
Como os sintomas são crônicos o tratamento deve-se con-
siderar os efeitos adversos como no uso de medicamen-
tos. Nesse contexto, AF surge como opção de tratamento.
Objetivo: Identificar na literatura a AF como recurso no
tratamento da SPM. Metodologia: Revisão bibliográfica
nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO aplicando-
-se termos como: exercício e AF, síndrome e tensão pré-
-mestrual. Resultados e Discussão: O principal mecanismo
etiológico é desconhecido, entretanto, a atividade cíclica
ovariana e os efeitos do estradiol e progesterona sobre
os neurotransmissores (NT), serotonina e GABA, durante a
fase lútea, apresentam-se como um dos mecanismos que
precipitaria a SPM. A serotonina regula humor, ansiedade,
apetite, sono e excitação e o GABA, afeto e cognitivo. Os
sintomas decorrem da liberação de LH e sua correlação
com demais hormônios. AF libera endorfinas e dopamina
que altera o LH e melhoram a SPM. Há atenuação dos sin-
tomas psicológicos, edema, cefaleia e das dores. Mulheres
que não praticam AF tem mais sintomas e há piora quan-
do abandonam a AF. Através da AF, as taxas desreguladas
de NT se equilíbriam o que culmina na melhora da SPM.
Além disso, AF adequada, não produz efeitos colaterais e
observa-se, ainda, preferência feminina pela AF. Entretan-
to, não há consenso sobre tipo, frequência e intensidade
e nem sua correlação com outros tratamentos. Conclusão:
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