ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 8

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GINECOLOGIA
ANAIS
portância no diagnóstico da IU. Estes resultados deverão
ser interpretados com cautela uma vez que se trata de
uma análise retrospectiva com uma amostra limitada.
Instituição:
Hospital Maternidade Escola Vila Nova Ca-
choeirinha – SP
AÇÃO DA MELATONINA SOBRE CULTURA
PRIMÁRIA DE CÉLULAS DA GRANULOSA
HUMANA
Autores:
Soares Júnior, J.M.; Maganhin, C.C.; Rochetti,
R.C.; Sasso, G.R.S.; Lo Turco, E.G.; Baracat, E.C.
Sigla:
G015
Introdução: A melatonina é produzida principalmente pela
glândula pineal e regula uma variedade de ações centrais
e periféricas relacionadas com os ritmos circadianos e a re-
produção. Curiosamente, o fluído folicular pré-ovulatório
humano contém uma concentração bem mais elevada de
melatonina do que o presente no soro. No entanto, em con-
traste com os estudos em animais, o papel direto da me-
latonina sobre a maturação de oócitos em humanos ainda
não foi investigado. Objetivo: Avaliar o efeito da suplemen-
tação com melatonina, em diferentes concentrações, sobre
a proliferação das células da granulosa em culturas obtidas
“de mulheres submetidas a fertilização “in vitro”. Desenho
do estudo: Foram incubadas células da granulosa humana
cultivadas com várias concentrações de melatonina (10 µM,
1 µM e 0,1 µM ), em meio de DMEN (Meio de Eagle mo-
dificado por Dulbecco) com 5 % de soro fetal bovino, 100
unidades/ml de penicilina, e 100 µg/ml de estreptomicina
em 5% de CO
2
, 95% de mistura de ar a 37°C durante 5 dias
consecutivos (até 70-80% de confluência). O meio foi subs-
tituído a cada 2-3 dias sendo a proliferação e a viabilidade
celular obtida em contagem de câmara de Neubauer (he-
mocitômetro). Resultados: Os resultados do ensaio da con-
tagem mostraram haver maior número de células no grupo
tratado comuma concentraçãomais elevada de melatonina,
sugerindo haver correlação positiva entre a concentração de
melatonina e o número de células. Aparentemente, a me-
latonina estimula a proliferação de células da granulosa no
meio de cultura. Conclusão: Os resultados obtidos sugerem
que concentrações crescentes de melatonina no meio de
cultura aumentam a proliferação das células da granulosa,
indicando efeito positivo neste tipo celular.
Instituição:
Universidade de São Paulo (FMUSP) / Uni-
versidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – SP
APRESENTAÇÃO DE HIDRADENOMA
PAPILÍFERO COMO ÚLCERA VULVAR
CRÔNICA: RELATO DE CASO.
Autores:
Magalhães, M.A.S.; Santana, L.A.F.; Fontes, T.M.P.
Sigla:
G016
Introdução. O hidradenoma papilífero é uma neoplasia
benigna pouco frequente, originada a partir de glându-
las sudoríparas apócrinas. Clinicamente se caracteriza
por uma formação nodular de pequenas dimensões (em
média 1,5 cm), de localização predominantemente vul-
var. Incide geralmente em pessoas entre 40 e 50 anos de
idade, da raça negra e, podendo raramente evoluir para
adenocarcinoma. Histologicamente, o tumor se localiza
na derme limitado por um tecido conectivo fibroso. Na
vulva, sua apresentação clínica mais frequentemente é
como uma lesão nodular. Relato do caso. Uma pacien-
te, de 30 anos, negra, foi encaminha para atendimento
neste hospital por apresentar um quadro clínico gineco-
lógico de lesão nodularvulvar há aproximadamente dois
anos que evoluiu com ulceração após 8 meses do seu
aparecimento sem remissão. Relatava que a úlcera era
indolor, não associada a prurido e apresentava o mes-
mo aspecto e tamanho desde o seu aparecimento. À
vulvoscopia apresentava pequena úlcera medindo 1x1
cm em 1/3 médio de grande lábio direito, com bordos
elevados, endurecidos, fundo limpo e indolor.O exame
especular e toque vaginal não apresentaram alterações.
Foram solicitadas sorologias para sífilis, HIV, hepatite B e
C, que se mostraram negativos. Foi realizada biopsia ex-
cisional da úlcera cujo laudo histopatológico revelou, na
macroscopia: “fragmento de pele medindo 1,1x0,7x0,3
cm, portando lesão central, com superfície deprimida,
crostosa, verrucosa, brancacenta, com 0,6x0,6x0,1 cm” e,
na microscopia: “hidradenoma papilífero ulcerado”. Rele-
vância. Ainda que raro, o hidradenoma papilífero, deve
fazer parte do diagnóstico diferencial dos tumores vulva-
res benignos e das úlceras genitais, sobretudo daquelas
com evolução mais prolongada e que não remite com
o emprego de antibioticoterapia. Comentários. A lite-
ratura descreve o hidradenoma papilífero de vulva com
incidência mais freqüente em faixa etária mais alta, na
raça negra e como uma lesão nodular, diferente do que
observamos na nossa paciente. Quanto à conduta tera-
pêutica, o hidradenoma papilífero, apesar do seu baixo
potencial de malignidade, deve ser sempre tratado com
excisão completa da lesão.
Instituição:
Hospital Heloneida Studart – RJ
ASSOCIAÇÃO DA RECIDIVA LOCAL E
MARGEM CIRÚRGICA EM PORTADORAS DE
CARCINOMA MAMÁRIO SUBMETIDAS AO
TRATAMENTO CIRÚRGICO CONSERVADOR
Autores:
Aoki, T.T.; Preza, M.A.G.; Kenj, G.; Kobashigawa,
R.Y.G.; Wolgiien, M.C.G.M.
Sigla:
G017
1,2,3,4,5,6,7 9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,...209