ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 6

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GINECOLOGIA
ANAIS
Objetivo: Análise de 23 cânceres de ovário germinativos,
quanto as varidades histológicas, idade e sobrevida, em
mulheres atendidas no Centro de Referência da Saúde da
Mulher Hospital Pérola Byington (CRSM) no período de
2000 à 2012. Métodos: estudo retrospectivo longitudinal
com 23 mulheres atendidas no CRSM, entre 2000 e 2012.
Dados coletados do RHC, prontuários médicos e descrição
anatomopatológica. Dados tabulados e análise estatística
pelo Excel e revisão bibliográfica sistematizada. Resultados:
das 23 pacientes portadoras de tumores germinativos in-
cluídas no estudo, 52% (12) apresentavam idade menor ou
igual a 25 anos, 30% (7) entre 26 e 35 anos e 17% (4) entre
36 e 45 anos. Com relação a linhagem do tumor, 43% (10)
eram teratomas imaturos, 30% (7) disgerminomas, 17%
(4) tumores do saco vitelino, 1 carcinoma embrionário e
1 tumor misto de células germinativas. A distribuição de
tumores germinativos em pacientes até 25 anos, 26-35 e
36-45 foram respectivamente: carcinoma embrionário (8%;
0%; 0%), tumor misto de células germinativas (8%; 0%;0%),
disgerminoma (25%; 28%; 50%), tumor de saco vitelino
(17%; 0%; 0%) e teratomas (42%; 43%; 50%). Das 23 pa-
cientes, 12 (52%) tinham até 25 anos, destas, 2 vieram a
óbito (17%), das 7 (30%) pacientes do grupo 26-35 anos, 3
obituaram (43%) e das pacientes com mais de 36 anos, 4
(17%), nenhuma veio a óbito. Dos 5 óbitos, observamos 2
por disgerminomas, 2 por tumores do saco vitelino e 1 por
carcinoma embrionário.Conclusão: As neoplasias malignas
germinativas nas mulheres acompanhadas no CRSM teve
maior distribuição em jovens. O tipo histológico mais fre-
quente foi o teratoma imaturo, que teve mortalidade zero.
Instituição:
Centro de Referência da Saúde da Mulher
Hospital Pérola Byinton – SP
ANÁLISE PROSPECTIVA DA DENSIDADE
MAMÁRIA EM MULHERES COM FALÊNCIA
OVARIANA PREMATURA
Autores:
Pinto, C.L.B.; Brancalion, M.F.; Assis, L.; Cabello,
C.; Tinosis, E.; Yela, D.A.
Sigla:
G011
Introdução: Mulheres com falência ovariana prematura
(FOP) são tratadas com terapia Hormonal (TH) devido ao
hipoestrogenismo. O medo do câncer de mama dificulta a
aderência à TH. A densidade mamária tem sido conside-
rada fator de risco para o câncer de mama, sendo pouco
conhecida na FOP. OBJETIVO: Comparar a densidade ma-
mária entre duas mamografias em momentos distintos em
mulheres com FOP. MÉTODOS: Estudo de coorte com ava-
liação de 56 mulheres com FOP em uso de TH e sem TH.
Analisaram-se duas mamografias realizadas com intervalo
mínimo de dois anos. Os filmes das mamografias foram
digitalizados e as imagens avaliadas por um especialista
em física, resultando na variável dependente percentual
de densidade mamária. As outras variáveis avaliadas para
mulheres com FOP foram: idade da menarca, momento da
última menstruação (idade no diagnóstico de FOP), tempo
de FOP, tempo de utilização de TH, índice de massa cor-
pórea (IMC), presença ou ausência de gestação e idade no
momento da realização de cada mamografia. RESULTA-
DOS: A idade das 56 mulheres ao diagnóstico de FOP foi
32,35 ± 5,95 anos. A menarca ocorreu com 12,68 ± 1,68
anos. Na primeira mamografia (M1) a idade foi de 37,58
± 3,72 anos, IMC de 26,79 ± 4,86 kg/m², e tempo FOP de
5,25 ± 4,61 anos. A TH havia sido utilizada por 2,71 ± 3,12
anos. Na segunda mamografia (M2) a idade foi de 43,23 ±
4,98 anos, IMC de 27,62 ± 5,39 kg/m², tempo de FOP de
10,5 ± 5,11 anos. A TH era utilizada há 7,25 ± 4,6 anos. O
tempo médio entre as duas mamografias foi de 5,25 ± 3
anos, tendo sido verificado redução do percentual de te-
cido fibroglandular de 27,78 ± 21,04 % (M1) para 17,53
± 15,71% (M2) com diferença significativa (p=0,007) entre
elas. Comparando-se o percentual fibroglandular das mu-
lheres que utilizavam TH com as sem utilização, não houve
diferença significativa entre elas. CONCLUSÃO: Houvere-
dução da densidade mamária em mulheres jovens com
FOP independente do uso de TH. Estes dados podem au-
xiliar na aderência ao tratamento da FOP e servir de base
para novos estudos que poderão relacionar este resultado
com risco de câncer de mama, auxiliando na individualiza-
ção do tratamento cUinico de mulheres com FOP.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas – UNI-
CAMP – Campinas – SP
ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DAS PRINCIPAIS
DOENÇAS NO AMBULATÓRIO DE
GINECOLOGIA ENDÓCRINA DA UNIFESP-EPM
Autores:
Pinhal, N.S.; Tamura, B.P.; Motta, E.L.A.; Silva, I.;
Haidar, M.A.; Bonduki, C.E.
Sigla:
G012
Objetivos: Analisar e correlacionar a prevalência das princi-
pais doenças das pacientes que freqüentam a ginecologia
endócrina da UNIFESP-EPM. pacientes acompanhadas por
síndrome dos ovários policísticos por faixa etária. Métodos:
foi realizado um estudo retrospectivo com 241 pacientes
do sexo feminino, analisando a prevalência por faixa etária
em portadoras de amenorréia através da anamnese obtida
de prontuários entre 2012 e 2014, atendidas no ambulató-
rio de ginecologia endocrinológica do Hospital São Paulo
da EPM-UNIFESP. Resultados: a idade das pacientes variou
entre 6 e 52 anos, com média de 28,67 ± 8,51 anos. Cons-
tatou-se que a prevalência de síndrome da anovulação
crônica foi de 36,51% (88) [sendo mais prevalente a síndro-
me dos ovários policísticos com 18,26% (44) do total], de
outras causas de amenorréia secundária foi de 9,1% (22),
de amenorréia primária foi de 13,69% (33), de hiperprolac-
tinemia foi de 5,8% (14), de síndrome uterina disfuncional
foi de 2,4% (6), de transição menopausal foi de 1,6% (4), de
1,2,3,4,5 7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,...209