ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 165

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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
em Ginecologia e Obstetrícia, por meio de questionário
de autopreenchimento, sobre a vivência da utilização de
manobras para correção da distocia de biacromial, bem
como o desenvolvimento de autoconfiança. O instrumen-
to é constituído por afirmativas que foram classificadas de
acordo com a escala de cinco pontos de Likert (0=discor-
do plenamente, 1=discordo parcialmente, 2=indiferente,
3=concordo parcialmente e 4=concordo plenamente).
Foi realizada a validação interna e externa com população
diversa. Foram realizadas comparações entre proporções
utilizando o teste do qui quadrado e exato de Fisher. O ní-
vel de significância(p) adotado foi 0,05. Resultados: Foram
comparados dois grupos: residentes ao final do 1º/2º anos
(R1/R2) com os do 3º/4º anos (R3/R4), que concordaram
ter realizado ou auxiliado nas manobras para correção da
distocia de biacromial, respectivamente: pressão suprapú-
bica (65% vs. 94%, p=0,09), Mc Roberts (88% vs. 100%,
p=NS), Rubin (24% vs. 29%, p=NS), Woods (6% vs. 35%,
p=0,09), Jacquemier (0% vs. 35%, p=0,02), Gaskin (0% vs.
6%, p=NS), e Zavanelli (0% vs. 6%, p=NS). Sobre a auto-
confiança dos R1/R2 e R3/R4 nas manobras para correção
da distocia de biacromial foram, respectivamente: pressão
suprapúbica (65% vs. 100%, p=0,02), Mc Roberts (82% vs.
100%, p=NS), Rubin (35% vs. 53%, p=NS), Woods (18%
vs. 47%, p=NS), Jacquemier (6% vs. 41%, p=0,04), Gaskin
(0% vs. 35%, p=0,02), e Zavanelli (0% vs. 6%, p=NS). Con-
clusões: Durante o treinamento do médico residente em
ginecologia e obstetrícia, as manobras iniciais de pressão
suprapúbica e de Mc Roberts são as mais vivenciadas com
aquisição de autoconfiança. As demais manobras não são
suficientemente treinadas na residência médica para aqui-
sição de autoconfiança na sua realização. Esses aspectos
reforçam a necessidade de novos meios de treinamento
na residência médica.
Instituição:
Escola Paulista de Medicina – SP
USO DO FÓRCIPE PELO RESIDENTE
EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA:
DESENVOLVIMENTO DA AUTOCONFIANÇA
NA UTILIZAÇÃO DO INSTRUMENTO
Autores:
Pimenta, B.S.O.; Nomura, R.M.Y.
Sigla:
O188
Objetivos: conhecer e descrever a percepção dos médicos
residentes em ginecologia e obstetrícia quanto ao desen-
volvimento de habilidades que lhe confiram autoconfian-
ça na utilização do fórcipe. Métodos: Estudo prospectivo
com 34 médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia,
por meio de questionário de autopreenchimento, sobre a
vivência da utilização do fórcipe, bem como o desenvolvi-
mento de autoconfiança. O instrumento é constituído por
afirmativas que foram classificadas de acordo com a escala
de cinco pontos de Likert (0=discordo plenamente, 1=dis-
cordo parcialmente, 2=indiferente, 3=concordo parcial-
mente e 4=concordo plenamente). Foi realizada a valida-
ção interna e externa. Foram realizadas comparações entre
proporções utilizando o teste do qui quadrado e exato de
Fisher. O nível de significância(p) adotado foi 0,05. Resul-
tados: Foram comparados dois grupos: residentes ao final
do 1º/2º anos (R1/R2) com os do 3º/4º anos (R3/R4), que
concordaram ter realizado ou auxiliado no uso do fórcipe
nas variedades, respectivamente: OP (94%vs.100%, p=NS),
OEA/ODA (41%vs.94%, p=0,001), OET/ODT (29%vs.77%,
p=0,001), OEP/ODP (24%vs.71%, p=0,006), OS (65%vs.71%,
p=NS), BP (6%vs.18%, p=NS), fórcipe de Piper (0%vs.0%,
p=NS), e fórcipe médio baixo (24%vs.18%, p=NS). Quan-
do questionados sobre a autoconfiança na utilização do
fórcipe, os participantes R1/R2 e R3/R4 concordaram ter
confiança na utilização do fórcipe, respectivamente: OP
(94%vs.94%, p=NS), OEA/ODA (41%vs.94%,p=0,001), OET/
ODT (18%vs.71%, p=0,002), OEP/ODP (24%vs.59%,p=0,04),
OS (53%vs.77%, p=NS), BP (6%vs.6%,p=NS), fórcipe de
Piper (0%vs.0%, p=NS), e fórcipe médio baixo (12%vs.6%,
p=NS). Conclusões: Durante o treinamento do médico re-
sidente em ginecologia e obstetrícia, maior proporção de
alunos ao final do 3º/4º ano concorda em ter vivenciado
a aplicação do fórcipe em cefálicas fletidas, quando com-
parados aos dois primeiros anos, com desenvolvimento
de autoconfiança na utilização do instrumento. Entretanto
o treinamento na utilização do fórcipe em apresentação
cefálica defletida, na cabeça derradeira e na apresentação
médio baixa, demonstra ser insuficiente para a aquisição de
autoconfiança pelos residentes.
Instituição:
Escola Paulista de Medicina – Departamento
de Obstetrícia – UNIFESP – SP
VIVÊNCIA E AUTOCONFIANÇA NO MANEJO
DA HEMORRAGIA PÓS-PARTO DURANTE A
RESIDÊNCIA MÉDICA EM GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
Autores:
Nomura, R.M.Y.; Novoa, V.A.N.; Pimenta, B.S.O.;
Sun, S.Y.; Nakamura, M.U.; Moron, A.F.
Sigla:
O189
Objetivos: conhecer e descrever a vivência do médico re-
sidente em ginecologia e obstetrícia no manejo da he-
morragia pós-parto e o desenvolvimento de autoconfian-
ça na conduta obstétrica. Métodos: Estudo prospectivo
com 34 médicos residentes em Ginecologia e Obstetrícia,
por meio de questionário de autopreenchimento, sobre a
vivência e autoconfiança no manejo da hemorragia pós-
-parto. Foram elaborados itens sobre o uso da ocitocina,
misoprostol, exame de revisão do canal de parto, manejo
na rotura uterina, sutura de B-Lynch, ligaduras arteriais e
histerectomia. O instrumento é constituído por afirmati-
vas que foram classificadas de acordo com a escala de cin-
1...,155,156,157,158,159,160,161,162,163,164 166,167,168,169,170,171,172,173,174,175,...209