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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
pacientes com a tríade de taquicardia, sudorese e pal-
pitações. Condição rara durante a gestação, cursa com
grandes taxas de mortalidade materna e fetal.
Relato de
caso: primigesta, 16 anos, iniciou pré-natal (PN) com 14
semanas, e elevados níveis pressóricos. Diagnóstico de
hipertensão arterial (HA) desde os 13 anos, além de ce-
faléia, palpitação e sudorese. Foi hospitalizada com PA
de 240x120mmHg, introduzido metildopa e hidralazina.
Exames mostraram aumento de normetanefrina, ácido
vanilmandélico e cortisol na urina de 24 horas. Ultras-
sonografia abdominal e ressonância magnética mos-
tararam massa tumoral bilateral, sem invasão dos rins
(6,4x7,5x9,2cm na adrenal D e 4,7x4,3x7,5cm na adrenal
E). Em avaliação multidisciplinar, optou-se por adrena-
lectomia bilateral aberta que ocorreu às 18 semanas.
No pré-operatório o controle do bloqueio alfa e beta-
adrenérgicos, foi feito com prazosin e propanolol. No
intra-operatório apresentou grandes oscilação de PA e
no pós operatório imediato, hipoglicemia e hipotensão,
revertidos com noradrenalina, glicose e hidrocortisona.
A frequência cardíaca fetal mantinha-se presente. Após
a cirurgia apresentou picos de hipertensão, sudorese,
palpitação e rubor facial, sugerindo possibilidade de pa-
raganglioma. Nova ressonância magnética foi feita, mas
sem achados de doença. Recebeu alta hospitalar em uso
de prazosin, propanolol, fludocortisona e prednisona,
para seguimento PN
.
No PN apresentou hipotensão, res-
trição do crescimento fetal, com oligoâmnio, dopllerflu-
xometria com fluxo diastólico ausente na artéria umbili-
cal e no limite superior da normalidade no ducto venoso.
Com 29 semanas foi realizada cesariana, RNPT, 555g,
Apgar 10/10. Apesar de boa evolução pulmonar (após
uso de surfactante) desenvolveu hemorragia gástrica,
hemorragia pulmonar e apnéia, evoluindo para óbito. A
paciente recebeu alta em uso de prednisona e fludocor-
tisona e seguimento endocrinológico.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas –
Campinas – SP
ESTREPTOCOCO DO GRUPO B:
RASTREAMENTO PRÉ-NATAL E INCIDÊNCIA
DE COLONIZAÇÃO ENCONTRADO ENTRE
AS PARTURIENTES DO HOSPITAL ESCOLA
DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO –
HOSPITAL GERAL DE CARAPICUÍBA
Autores:
Hidalgo, G.A.O.; Botelho, F.R.; Bretz, P.R.
Sigla:
O174
Objetivo: verificar o rastreio para estreptococo do grupo
B (EGB) no pré-natal e a incidência de colonização en-
tre parturientes do Hospital Geral de Carapicuíba (HGC).
Método: analise retrospectiva de 1027 prontuarios mé-
dicos, de parturientes admitidas no pronto socorro do
HGC, no período de Janeiro a Abril de 2013. Foram ana-
lisadas as variáveis: incidência do rastreio pré-natal do
EGB (discriminado entre cultura desconhecida, cultura
positiva e cultura negativa) e a prevalência da coloni-
zação (culturas positivas para a bactéria). Resultados:
Das 1027 pacientes estudadas, aproximadamente 74%
(762 pacientes) não realizaram o rastreamento pré-natal
para EGB. Entre as culturas realizadas, a prevalência de
colonização foi de 23%. Conclusão: O rastreamento pré-
-natal com cultura específica da coleta anovaginal para
EGB deve ser feito entre 35 e 37 semanas de gestação
segundo o Manual Técnico do Pré-Natal e Puerpério da
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (2010). Esta
medida visa a antibioticoprofilaxia adequada no período
pré-parto e menor morbimortalidade por infecções ne-
onatais geradas por essa bactéria e redução de custos
hospitalares. Porém, a cultura ainda é negligenciada pela
grande maioria dos serviços de assistência pré-natal na
cidade de Carapicuíba. Entre as culturas realizadas, con-
firma-se valores de colonização materna (23%) bem pró-
ximos da prevalência mundial de gestantes colonizadas
(20%). (Schrag, 2002)
Instituição:
Sao Paulo – São Paulo
CARACTERIZAÇÃO DO USO DE DROGAS
LÍCITAS ENTRE GESTANTES ADOLESCENTES
NO MUNICÍPIO DE MARÍLIA
Autores:
Silva, R.A.L.; Gomes, T.L.; Monteiro, C.C.F.; Shi-
mabukuro, T.T.N.; Moreira, M.S.; Moraes, G.
Sigla:
O175
Objetivo: O trabalho buscou analisar o nível de informa-
ções das gestantes adolescentes sobre os prejuízos cau-
sados pelo uso de álcool e tabaco, além de investigar a
atuação do SUS na transmissão de orientações quanto
aos riscos do uso dessas drogas. Metodologia: A opção
metodológica utilizada foi quantiqualitativa, sendo que a
análise estatística foi realizada a partir do módulo Analy-
sis do EPI-INFO 2000 para Windows; e para qualitativa,
foram utilizadas diretrizes do Discurso do Sujeito Coleti-
vo segundo Minayo, M. C. S. A pesquisa foi realizada no
município de Marília com amostra inicial de 70 gestantes.
Entretanto foram respondidos 57,14% dos questionários,
número esperado pelo cálculo simples de amostragem,
com erro amostral de 5%. Resultados: A prevalência do
uso de drogas pelas gestantes adolescentes entrevista-
das é de 42,5%, sendo relevante o consumo de álcool
(82.35%) e tabaco (52,94%), podendo o uso destes ser
concomitante. Das gestantes que já utilizaram alguma
droga, 88,23% possuem alguém próximo que utiliza, mas
apenas 13,3% destas se sentiam influenciadas. Além dis-
so, das gestantes que já utilizaram alguma droga 17,64%
