ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 163

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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
Paciente A.S.R. com gestação a termo (38 semanas e 4 dias
pelo US primeiro trimestre), 23 anos, IIGIP0A (cesárea há 5
anos), pré-natal sem complicações (oito consultas), apre-
sentando cefaléia, visão turva e escotomas cintilantes. Ao
exame físico: Pressão Arterial de 160x100mmHg, medida
do fundo uterino de 37cm, movimento fetal presente, ba-
timento cardíaco fetal rítmico de 142bpm. Ao toque: colo
posterior, grosso, fechado e sem perdas em dedo de luva.
Gestante internada e iniciado sulfato de magnésio em
bomba infusora contínua. Realizou cardiotocografia apre-
sentando padrão comprimido e exames laboratoriais sem
alterações. Paciente não possuía ultrassonografia de ter-
ceiro trimestre. Indicada cesariana por pré-eclampsia grave
e CTG comprimido. Durante o ato cirúrgico, após extração
do feto vivo, observou-se dois nós verdadeiros de cordão
umbilical. Recém nascido evoluiu sem complicações. Pa-
ciente apresentou melhora do estado clínico e puerpério
fisiológico. RELEVÂNCIA E COMENTÁRIO: A ultrassonogra-
fia com doppler colorido é um bom exame, mesmo não
sendo na maioria das vezes possível diagnosticar presença
de nós verdadeiros no cordão umbilical, avalia o bem estar
fetal durante a gravidez e o parto, podendo, assim, analisar
anormalidades no fluxo sanguíneo materno – fetal.
Instituição:
Hospital Escola Luiz Gioseffi Jannuzzi – Va-
lença – RJ
ESTUDO RETROSPECTIVO, DESCRITIVO E
ANALÍTICO EM GESTAÇÃO PROLONGADA
DO SERVIÇO DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
DO HOSPITAL DR ARY PINHEIRO, PORTO
VELHO – RONDÔNIA
Autores:
Kuhne, D.C.; Calixto, C.A.; Oliveira, R.N.; Rosa,
A.A.; Silva, A.I.L.C.; Harada, E.K.M.
Sigla:
O183
INTRODUÇÃO: Gestação prolongada, pós-termo e pós-
-data, são diferentes expressões utilizadas para designar
uma gestação que se prolonga além de uma determinada
duração aceita como limite superior da normalidade, deve
ser usado para descrever recém nascidos com pele enruga-
da com descamação segmentar, um corpo longo e magro,
sugerindo emaciação, unhas longas, aspecto alerta, mais
velho e preocupada. OBJETIVO: Descrever a prevalência
de pós-datismo no Hospital Dr. Ary Pinheiro (HB) de Porto
Velho – Rondônia. MATERIAL E MÉTODO: Estudo retros-
pectivo, descritivo, analítico, calculado por meio do diag-
nóstico de pós-datismo em pacientes atendidas no Centro
Obstétrico HB, de acordo com o banco de dados fornecido
pelo serviço durante o período 20-04-2012 a 29-09-2012.
RESULTADOS: No presente estudo 1.439 pacientes forma
atendidas e 341 foram diagnosticadas como pós-datismo
sendo submetidas a indução com misoprostol na dose de
25mcg via vaginal de 6/6h por no mínimo 24 horas e no
máximo 48h, através do índice de BISHOP. Todas foram
submetidas a comprovação da vitalidade fetal através do
perfil biofísico fetal modificado, totalizando uma prevalên-
cia de 4,2%. Destes 243 partos evoluíram para cesarianas
e 89 para parto vaginal. Os Recem nascidos 322 foram en-
caminhados para o alojamento materno, 19 para UTI neo-
natal (aspiração meconial). DISCUÇÃO E CONCLUSÃO: O
temor de uma gestação prolongada é que, com o passar
do tempo, possa ocorrer insuficiência placentária, com re-
dução do aporte de nutrientes e oxigênio para o bebê, o
que pode acarretar aumento de morbidade e mortalidade
perinatal, com maior frequência de morte perinatal, anor-
malidades da frequência cardíaca fetal intraparto, elimina-
ção de mecônio, macrossomia e cesariana. Estudos obser-
vacionais demonstram que o uso do PBF está associado à
redução de 61 a 76% na mortalidade perinatal corrigida,
quando comparado a controles históricos. Observamos
uma prevalência significativa de pós-datismo em nossa re-
gião, mas dentro da referencia expressa na literatura.
Instituição:
Universidade Federal de Rondônia – Porto
Velho – RO
CISTO ANEXIAL GIGANTE NA GESTAÇÃO
Autores:
Maistro, F.A.; Hase, E.A.; Sadalla, J.C.; Francisco,
R.P.V.; Zugaib, M.
Sigla:
O184
Introdução: Tumores anexiais são frequentemente diagnos-
ticados em exame ultrassonográfico (US) de rotina prénatal.
O tipo de tumor está relacionado a faixa etária, com risco de
1 a cada 190 gestações. A maioria é benigno, com resolução
espontânea. No entanto, a incidência de tumores anexiais
gigantes na gestação não está bem estabelecida, sendo
muito baixa. O diagnóstico precoce é fundamental para pro-
gramação terapêutica e obtenção de melhores resultados.
Descrição do caso: MPG, 17 anos, IIGIP (normal), encami-
nhada ao pré-natal da Clínica Obstétrica do HCFMUSP com
34 semanas e 4 dias de gestação e massa anexial esquer-
da a esclarecer.Descobriu que estava grávida aos 5 meses
de gestação e com 7 meses realizou US, sendo diagnosti-
cada massa abdominal e encaminhada ao nosso Serviço.
Encontrava-se assintomática, com tumor palpável, móvel,
indolor ocupando região superior do abdome. Solicitada
US que revelou massa cística septada de 24cm. Ressonância
magnética confirmou lesão cística multisseptada de 27cm.
Marcadores tumorais normais. Avaliado caso com equipe
oncológica e optado por resolução da gestação com 38 se-
manas e exérese do tumor. Na internação, paciente entrou
em trabalho de parto espontâneo, com parto normal, RN
vivo, Apgar 9/10/10, peso 2880 gramas. Realizada laparoto-
mia exploradora, com anexectomia esquerda, pesando 4236
gramas, no pós parto imediato. Apêndice intestinal normal.
Evoluiu sem intercorrência, com alta hospitalar após 3 dias.
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