ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 162

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OBSTETRÍCIA
ANAIS
ESTUDO RETROSPECTIVO E DESCRITIVO DE
GESTAÇÕES GEMELARES ATENDIDAS NO
SERVIÇO DE GESTAÇÃO DE ALTO RISCO DO
HOSPITAL DE BASE ARY PINHEIRO (HB),
PORTO VELHO – RONDÔNIA
Autores:
Kuhne, D.C.; Calixto, C.A.; Marques, E.B.C.; Mel-
gar, V.S.G.M.; Spohr, L.M.Z.; Harada, E.K.M.
Sigla:
O180
Introdução: A presença simultânea de dois ou mais
conceptos constitui a prenhez múltipla, classificada em
dupla, tripla, quádrupla e sucessivamente. Os gêmeos
dizigóticos ou fraternos representam dois terços das
gestações gemelares, monozigóticos ou idênticos repre-
sentam um terço dos casos. Material e método: Trata-se
de um estudo retrospectivo e descritivo de gestações
gemelares atendidos no serviço de Gestação de Alto
Risco do Hospital de Base Ary Pinheiro (HB), Porto Ve-
lho – Rondônia. Resultados: No período de 21/ 10/ 2009
e 31/01/2011, foram catalogados 1150 recém nascidos
no Hospital HB, sendo 118 gêmeos, ou seja, foram 59
partos gemelares do total de 1091. Desses determinou-
-se a prevalência de 5,4 % de partos gemelares durante
esse período. A análise a partir do programa Epi Info
7.13 demonstrou características epidemiológicas pecu-
liares a serem descritas. De acordo com a classificação
de prematuridade a partir da idade gestacional; cerca
de 80% dos RNs apresentavam prematuridade mode-
rada, 3% extrema e nenhum a termo. A média da idade
gestacional foi de 33 semanas, com desvio padrão de 2
semanas e três dias, verificou-se também que o parto
por via alta também constituía fator dominante. Os ex-
tremos de idade amplamente difundidos como fatores
de risco para gemelaridade também foram analisados. A
média de idade materna foi de 26 anos e desvio padrão
de 6 anos. A gemelaridade mostrou-se determinante
para o baixo peso do RN 62%, 17% com peso normal
e 15% com peso muito baixo e 6% dos RNs com peso
extremamente baixo. A média de peso encontrada foi
1970 g com um desvio padrão de 592g segundo DATA-
SUS mínima e máxima de 16 e 42 anos respectivamente.
Conclusão: Corionicidade é fundamental para a gestão
fetal durante essas gestações e pode ser determinada
por meio de exame de ultra-som realizado por médicos
treinados no início do primeiro trimestre. A taxa de gê-
meos aumentou 67% desde 1980, principalmente devi-
do ao aumento na idade fértil tarde e técnicas de repro-
dução assistida. Este estudo retrospectiva descritiva foi
baseado em apenas gestações gemelares não obtidas
através das técnicas de reprodução humana.
Instituição:
Universidade Federal de Rodônia – Porto
Velho – RO
FREQUÊNCIA DE HIPOTONIA UTERINA EM
PACIENTES SUBMETIDAS À CESARIANA
ELETIVA
Autores:
Zimmermmann, J.B.; Zimmermmann, S.G.; Du-
arte, A.M.B.R.; Cangussu Silva, A.; B, C.S.; Teixeira, C.
Sigla:
O181
1- Introdução: A hemorragia pós-parto (HPP) é uma das
cinco principais causas de mortalidade materna tanto
em países desenvolvidos como nos países em desen-
volvimento. Neste sentido, a hipotonia uterina merece
destaque como causa de hemorragia pós parto. A maior
morbidade da operação cesariana, em relação ao parto
por via vaginal, tem sido relatada na literatura. Entretan-
to, poucos descrevem os tipos de complicações asso-
ciadas ao procedimento. O presente estudo tem como
objetivo analisar a frequência de hipotonia uterina em
pacientes submetidas à cesariana eletiva.
2- Pacientes e
Métodos: Foram avaliadas 250 pacientes submetidas à
cesariana eletiva no período de janeiro de 2012 a janeiro
de 2014. Foram excluídas pacientes com história de co-
agulopatias, hipertensão arterial ou àquelas que fizeram
uso de heparina ou AAS durante a gestação.
3- Resulta-
dos: A frequência de hipotonia uterina foi de 2%, com
resolução medicamentosa. Uma paciente foi hemotrans-
fundida. Nenhuma paciente foi submetida à histerecto-
mia. 4- Conclusões: A frequência de hipotonia uterina foi
similar à literatura e,portanto, não foi mais frequente em
pacientes submetidas à cesariana eletiva.
Instituição:
Faculdade de Medicina UFJF – Juiz de Fora
– MG
DOIS NÓS VERDADEIROS EM CORDÃO
UMBILICAL
Autores:
Lopes, G.M.; Gonçalves, F.R.B.; Meireles, L.S.;
Barros, C.F.; Silveira, F.A.; Alvin, M.R.
Sigla:
O182
INTRODUÇÃO: Nós verdadeiros de cordão umbilical
ocorrem em cerca de um por cento das gestações (GU-
ZIKOWSKI et al, 2013). A probabilidade está associada ao
feto do sexo masculino, cordão umbilical longo, gravidez
prolongada, diabetes gravídica, hipertensão crônica, mul-
tiparidade e passado de aborto (GUZIKOWSKI et al, 2013).
A compressão súbita do cordão umbilical pode reduzir o
fluxo sanguíneo venoso umbilical e causar risco de vida
para o feto (hipoxemia fetal e/ou morte fetal intra-uterina),
assim como a presença ou não de líquido amniótico me-
conial. A imagem ultra-sonográfica de um nó verdadeiro
umbilical no útero não tem sinais característicos, logo, em
um exame ultra-sonográfico de rotina é facilmente des-
percebido (SEPULVEDA et al, 1995). DESCRIÇÃO DO CASO:
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