ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 151

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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
evita os desfechos desfavoráveis de morbimortalidade
materna e neonatal. Neste serviço, observou-se Incidên-
cia de placenta prévia menor que a relatada pela literatura.
Por outro lado, os fatores de risco encontrados na amostra
estudada estão de acordo com os fatores relatados na lite-
ratura. Nesta questão, é necessário considerar as diferen-
ças encontradas na população de Carapicuíba.
Instituição:
Hospital Geral de Carapicuíba – SP
PLAQUETOPENIA GESTACIONAL
– RELATO DE CASO
Autores:
Conforto, M.E.C.; Magalhães, A.L.C.; Abreu,
M.S.M.; Alves, P.A.R.; Silva, C.N.S.; Prates, A.C.
Sigla:
O155
Paciente primigesta, 17 anos, hÍgida, iniciou acompanha-
mento pré natal em ambulatorio de baixo risco na Materni-
dade Escola UFRJ. Nega cirurgias prévias, transfusões e/ou
internações hospitalares. Diagnosticado plaquetopenia em
exames de rastreio de primeiro trimestre. Realizado investi-
gação em conjunto com equipe de hematologia e fechou-
-se o diagnóstico de plaquetopenia gestacional, através de
análise microscópica com contagem manual de plaquetas,
evidenciando macroplaquetas funcionais. Permaneceu em
acompanhamento em conjunto com o Hospital Universi-
tário Pedro Ernesto- UERJ, em paralelo ao pré natal na Ma-
ternidade Escola- UFRJ. Evoluiu ao longo da gestação com
valores plaquetométricos entre 55.000 e 92.000μ L. Optou
se por indução do trabalho de parto com 39 semanas e
4 dias no Hospital Universitário Pedro Ernesto UERJ. Reali-
zado parto vaginal, sem intercorrências, valor plaquetomé-
trico de parto 72.000. Assintomática durante o puerpério.
Valor plaquetométrico de aproximadamente, 10 semanas
após o parto: 180.000 μ L. A plaquetopenia acomete apro-
ximadamente 70% das gestações e é a segunda alteração
mais comum na gestação após anemia. Evolui com valores
normais de plaquetas em torno de 2-12 semanas pós par-
to. Em sua grande maioria, se manifestam por volta do 3º
trimestre. Os valores plaquetométricos influenciam as vias
de parto e procedimentos anestésicos, sendo importante a
sua quantificação.
Instituição:
Maternidade Escola UFRJ – RJ
GESTAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: AVALIAÇÃO
DE RESULTADOS PERINATAIS EM PACIENTES
MENORES DE 16 ANOS
Autores:
Modenez, S.S.; Guerra, A.G.; Silva, T.C.
Sigla:
O156
O presente estudo descreve a incidência de gestações
de alto risco, menores que 16 anos, em adolescentes e
a relação dessa população com índices perinatais (peso,
boletim de Apgar e idade gestacional). Foi realizado um
estudo observacional descritivo com 1699 pacientes ado-
lescentes do Hospital Geral de Carapicuíba entre 01 de
março de 2011 a 31 de março de 2013. Neste período
ocorreram 7901 partos, dos quais 1699 eram adoles-
centes de 13 a 19 anos, correspondendo à 21% do total.
Destas, comparadas isoladamente, 328 (4%) eram classi-
ficadas como pacientes de alto risco. Avaliando os índices
perinatais das pacientes de alto risco, pode-se obter no
Apgar uma maior porcentagem de bebês entre os valores
de 8-10 em ambos os minutos; no 1 minuto: 0-4: 4,2%,
5-7: 8,5%, 8-10: 86,8% e 01 indeterminado e no 5 minuto-
0-4: 2,1%, 5-7: 1,5%, 8-10: 96% e 01 indeterminado; no
peso: extremo baixo peso (menos do que 1000g) – 1,21%,
muito baixo peso (menor que 1500g) – 2,74%, baixo
peso (menor que 2500g) – 8,84%, dentro da normalidade
(entre 2500 e 4499g) – 86,89%, excessivamente grande
(maior ou igual a 4500g)- 0,3%; Idade Gestacional: pré-
-termo (menor que 38 semanas)- 29,3%, a termo (entre
38 e 41 semanas)- 67,4%, pós-termo (maior ou igual a
42 semanas)- 0,9% e 08 indeterminados. Analisando as
pacientes de alto risco, pode-se notar que o índice de
prematuridade é alto e que os demais riscos podem se
desenvolver caso não seja feito um pré natal adequado.
Instituição:
Centro Universitario São Camilo – Hospital
Geral de Carapicuíba – SP
OBESIDADE MATERNA E QUALIDADE DE
VIDA – RESULTADOS PRELIMINARES
Autores:
Mattar, R.; Nakamura, M.U.; Torloni, M.R.; Man-
cini, P.E.; Ribeiro, M.C.
Sigla:
O157
Objetivos: De acordo com a Organização Mundial da Saú-
de, sobrepeso e obesidade são fatores de risco para di-
versas alterações durante a gravidez. Nosso objetivo foi
avaliar e comparar a qualidade de vida de grávidas com
sobrepeso e eutróficas, com idade gestacional entre 14
e 28 semanas. Métodos: Estudo transversal realizado en-
tre 08/2012 e 04/2014, em ambulatórios de pré-natal de
hospital-escola, na cidade de São Paulo. Participaram do
estudo 116 gestantes: 66 eutróficas (IMC pré-gestacional
auto referido de 18.5-24.9 Kg/m2) e 50 com sobrepeso
(IMC ≥ 25 Kg/m2). O instrumento utilizado para acessar a
qualidade de vida foi o World Health Organization Quality
of Life – Bref (WHOQoL-Bref), questionário autorrespon-
sivo com 26 questões. Os testes do Qui quadrado e t de
Student foram utilizados para comparar as variáveis entre
os grupos. O Valor de P < 0.05 foi considerado significan-
te. Resultados: As características sociodemográficas entre
1...,141,142,143,144,145,146,147,148,149,150 152,153,154,155,156,157,158,159,160,161,...209