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OBSTETRÍCIA
ANAIS
todos: Foram estudadas 35 gestantes com diagnóstico
de DMG identificado pela glicemia de jejum na primeira
consulta de pré natal (>= 92 mg/dl e < 125 mg/dl) e
60 pacientes com glicemia de jejum normal (< 92 mg/
dl). Todas estas pacientes foram submetidas ao teste de
sobrecarga com 75 g de dextrosol (TS75g) no período
de 24 a 28 semanas, sendo os valores de corte utilizados
(jejum 92; 1h 180; 2h 153) e todos os resultados foram
considerados normais. Deste modo, formaram-se dois
grupos: grupo 1 – glicemia de jejum alterada e TS 75g
normal; 2- glicemia de jejum normal e TS75g normal. Os
dados clínicos obstétricos e dos recém nascidos foram
comparados entre os grupos. Todas as pacientes consi-
deradas diabéticas, neste estudo, foram acompanhadas
com equipe multidisciplinar e controladas apenas com
dieta. Não houve nenhum caso de uso de insulina.
4-
Resultados: Não houve diferença em relação às intercor-
rências obstétricas (p>0,05). Não houve diferença em
relação ao tamanho uterino, peso estimado ao ultrassom
e resultados do exame de cardiotocografia (p>0,05). Ao
nascimento, não houve diferença em relação à idade
gestacional, ao tipo de parto, dias de internação da mãe
e do recém nascido, bem como peso ao nascer ou alte-
ração de volume de líquido amniótico (p>0,05). A média
das glicemias de jejum, pós prandial e hemoglobina gli-
cada foram semelhantes entre os dois grupos, após esta-
belecimento da dieta.
6- Conclusões: Concluem os auto-
res que pacientes com glicemia de jejum inicial alterada
(<125 mg/dl), teste de sobrecarga normal, em regime de
dieta, sem insulinoterapia e com bom controle glicêmico
apresentam boa evolução, comparável às pacientes nor-
mais metabolicamente.
Instituição:
Universidade Federal de Juiz de Fora – Juiz
de Fora – MG
AVALIAÇÃO DO VOLUME E ÍNDICES
PLACENTÁRIOS EM GESTANTES COM
DIABETES PRÉ-GESTACIONAL E SUAS
RELAÇÕES COM DADOS CLÍNICOS,
LABORATORIAIS MATERNOS E FATORES
ANGIOGÊNICOS
Autores:
De Paula, C.F.S.; Codarim, R.R.; Costa, R.A.;
Hoshida, M.S.; Zugaib, M.; Francisco, R.P.V.
Sigla:
O149
Objetivo: Avaliação do volume e índices de vasculari-
zação placentária por meio da ultrassonografia 3D, em
gestantes com diabetes pré-gestacional, e suas relações
com dados clínicos, laboratoriais maternos fatores an-
giogênicos (PlGF e s-FLT1) Métodos: Estudo prospectivo
e 45 pacientes com diabetes pre- estacional do setor de
Endocrinopatias na Gestação da Clínica Obstétrica do
HCFMUSP no período de 2010 a 2013 onde foi mensu-
rado o volume e índices placentários -índice de vascula-
rização (IV), índice de fluxo (IF), e índice de vasculariza-
ção e fluxo (IVF) e índice de pulsatilidade (IP) da artéria
uterina por meio de ultrassonografia tridimensional com
power Doppler realizada entre 12 a 16 semanas e 20 a
25 semanas de gestação. Estes dados foram comparados
com gestantes de grupo controle nas mesmas idades
gestacionais. O VP, IV, IF e IVF também foram correlacio-
nados com dosagens de hemoglobina glicada (HbAc1),
tempo de instalação da doença, presença de vasculo-
patia diabética, Doppler a.uterina e umbilical, dosagens
de PlGF e sFLT-1, idade gestacional ao nascimento, peso
do RN e peso da placenta. Resultados: O VP e índices
placentários não se correlacionaram com a hemoglobina
glicada. Houve correlação entre o tempo de doença e
o volume placentário na segunda avaliação. As pacien-
tes com diabetes pré-gestacional com idade gestacional
entre 20 e 25 semanas com vasculopatia apresentaram
índice de vascularização menor em relação as pacientes
sem vasculopatia nesta mesma idade gestacional; Hou-
ve correlação negativa entre o IV na primeira avaliação
e o IP da a. uterina na segunda avaliação;O VP e índi-
ces placentários não se correlacionaram com o Doppler
da a. umbilical;Houve correlação entre o IV na primeira
avaliação e o PlGF na segunda avaliação e entre o PlGF
na segunda avaliação com o VP na segunda avaliação.O
VP e índices placentários não se correlacionaram com o
sFLT-1; O VP e índices placentários não se correlaciona-
ram com o peso da placenta e a idade gestacional do
parto; Houve correlação entre o IF na primeira avaliação
e o peso ao nascimento. Conclusão: A avaliação placen-
tária é importante ferramenta no estudo de gestantes
com diabetes pre-gestacional.
Instituição:
HCFMUSP – SP
COMPARAÇÃO DO VOLUME, ÍNDICES
PLACENTÁRIOS E ÍNDICE DE PULSATILIDADE
DA ARTÉRIA UTERINA EM GESTANTES COM
DIABETES PRÉ-GESTACIONAL E PACIENTES
SEM INTERCORRÊNICAS CLÍNICAS
Autores:
De Paula, C.F.S.; Codarin, R.R.; Costa, R.A.; Zu-
gaib, M.; Francisco, R.V.P.
Sigla:
O150
Objetivo: Comparar o volume, os índices placentários e
o IP da artéria uterina em pacientes com diabetes pré-
-gestacional com pacientes sem intercorrências clínicas.
Método: Foi realizado estudo prospectivo de 45 pacientes
com diabetes pre- estacional acompanhadas no setor de
Endocrinopatias na Gestação da Clínica Obstétrica do HC-
-FMUSP no período de 2010 a 2013 onde foi mensurado
o volume e índices placentários -índice de vascularização
