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GINECOLOGIA
ANAIS
TÉCNICA DE RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA EM
TUMORES BENIGNOS
Autores:
Giordano R.H.; Sanvido, V.M.; Pinto, R.C.; Sá,
R.S.; Ribeiro, L.M.; Nazario, A.C.P.
Sigla:
G154
Introdução: A cirurgia da mama vem evoluindo muito
com o passar do tempo e a preocupação com o resultado
cosmético é cada vez maior. As técnicas de reconstrução
da mama são usadas rotineiramente para as pacientes
com câncer de mama, porém pouco se fala de sua utiliza-
ção no tratamento de patologias benignas. Caso clínico:
AVS, sexo feminino, 23 anos. Antecedente Pessoal: nodu-
lectomia em ambas as mamas em 2005, com resultado
histopatológico de fibroadenoma. Queixa e duração: nó-
dulo em mama esquerda há 5 anos. Ao exame físico: ma-
mas assimétricas, sendo a esquerda maior que a direita.
Presença de abaulamento nos quadrantes inferiores da
mama esquerda. Presença de cicatriz cirúrgica no sulco
inframamário da mama esquerda e periareolar da mama
direita. À palpação notamos nódulos móveis, lobulados,
fibroelásticos, cujos maiores diâmetros mediam 10 cm
nos quadrantes inferiores, 6 cm na junção dos quadrantes
superiores, 3 cm na junção dos quadrantes mediais e 4
cm no qudrante súpero-lateral (todos em mama esquer-
da ). Axilas livres. Ultrassonografia mamária : nódulo só-
lido hipoecóico, homogêneo, contornos lobulados, ocu-
pando todos os quadrantes laterais e região retroareolar
da mama esquerda, com maior diâmetro de 60 mm, dis-
tando 20 mm da pele.Punção aspirativa por agulha fina
de nódulo da mama esquerda: fibroadenoma. Conduta :
nodulectomias da mama esquerda e mamoplastia ipsila-
teral. Comentários : A reconstrução de mama tem se tor-
nado cada vez mais área de atuação do mastologista. O
seu emprego no tratamento cirúrgico do câncer de mama
é consagrado . Esse caso nos mostra que as técnicas de
reconstrução de mama podem ser utilizadas também no
tratamento de doenças benignas favorecendo um melhor
resultado cosmético pós operatório.
Instituição:
Universidade Federal de São Paulo – UNI-
FESP/EPM – SP
TRATAMENTO DE HPV NA OROFARINGE
Autores:
Veloso, P.M.; Buratto, R.F.; Moura, K.C.; Veloso,
P.M.; Chigane, S.A.; Hime, L.F.C.C.
Sigla:
G155
Objetivo: O objetivo do presente trabalho é avaliar as di-
versas formas de tratamento de HPV na orofaringe.Mé-
todo: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica e descritiva,
constituída de artigos científicos acerca da temática. Para
levantamento do material foram realizadas buscas no por-
tal BIREME, PUBMED e base de dados LILACS. Resultados:
Estudos mostram que pacientes positivos para HPV com
carcinoma na orofaringe respondem muito melhor ao
tratamento, comparativamente àqueles relacionados so-
mente ao tabaco e ao álcool. Além disso, a sobrevida livre
de tumor no primeiro e no segundo ano beira os 100%,
enquanto nos pacientes sem HPV fica em torno de 30%.
Várias abordagens terapêuticas têm sido desenvolvidas
para o tratamento, incluindo a micro-cirurgia de laringe
com remoção mecânica ou a laser, e os tratamentos adju-
vantes como alfa interferon, indol-3-carbinol, terapia foto-
dinâmica e os antivirais. Conclusão: O tratamento descrito
na atualidade para o HPV na orofaringe é cirúrgico com
micro-cirurgia de laringe, e adjuvante com alfa interferon,
indol-3-carbinol, terapia fotodinâmica e os antivirais.
Instituição:
Universidade de Santo Amaro – Faculdade
de Medicina – SP
WNT/CTNNB1 EM LEIOMIOMA UTERINO:
PERFIL DE EXPRESSÃO DOS GENES
ENVOLVIDOS NESSA VIA DE SINALIZAÇÃO
Autores:
Garcia, N.G.; Bozzini, N.B.; Mendes, V.H.P.M.;
Maciel, G.A.R.; Baracat, E.C.B.; Carvalho, K.C.C.
Sigla:
G156
Objetivo: Avaliar o perfil de expressão de genes envolvi-
dos na via de sinalização do WNT/CTNNB1 em leiomio-
ma uterino. Métodos: Foram selecionadas 76 amostras de
leiomiomas uterinos (ULM) e 20 miométrios (MM). O RNA
total obtido desses tecidos foi submetido à PCR quanti-
tativa em Tempo Real (QRT-PCR), utilizando a Plataforma
12K Flex Open Array (Life Tecnhologies, USA), contendo
112 genes envolvidos na via. A avaliação dos dados foi
realizada com auxilio dos testes de Spearman, Kruskal-
-Wallis e Dunn’s. Resultados: Os resultados de expressão
gênica mostraram que APC (Polipose coli adenomatosa),
WNT1 (Wingless-tipo 1), DVL1 (Dishevelled homólogo 1),
GSK3β (Glicogênio sintase quinase 3β) não mostraram di-
ferença significativa de expressão nos tumores em relação
ao MM. Os genes WIF1 (Fator inibidor de WNT1), FZD1
(Frizzled 1) e CTNNB1 (β-catenina 1 associada a caderi-
na) apresentaram-se com expressão aumentada nos ULM.
WIF1 foi o gene com maior expressão, com numero de
transcrito quatro vezes maior nos ULM. O teste de Spe-
arman mostrou correlação positiva de expressão entre os
pares de genes genes APC e DVL1; DVL1 e GSK3β; FZD1 e
GSK3β; FZD1 e WIF1 (p<0.0005). Conclusão: Em conjunto,
os resultados mostraram que, dentre os genes envolvidos
na via de sinalização WNT avaliados neste trabalho, WIF1
pode ter papel importante na patogênese dos tumores
uterinos. Inúmeros trabalhos na literatura mostram a ati-
vação da via do WNT em tumores malignos. Embora nos
ULM tenha sido demonstrado que a ativação parácrina
dessa via ative o crescimento tumoral, o papel do WIF1
precisa ser melhor investigado.
