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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
permita penetração profunda do pênis. A apresentação
da SVCR visa chamar a atenção dos médicos ginecolo-
gistas para avaliar o comprimento da vagina das suas
pacientes, no sentido de orientá-las.
Instituição:
Universidade de Ribeirão Preto-UNAERP –
Ribeirão Preto – SP
IDENTIFICAÇÃO DE GENÓTIPOS DE
HPV INTRA-ANAL ENTRE MULHERES
IMUNOCOMPETENTES E CORRELAÇÃO
CLÍNICO-CITOLÓGICA.
Autores:
Valente, A.B.G.V.; Eleutério, R.M.N.; Giraldo, P.C.;
Oliveira, A.K.S.G.; Eleutério Junior, J.
Sigla:
G166
Objetivos: Identificar a frequência de genótipos de
HPV de alto risco entre mulheres imunocompetentes
associações com achados clínicos e citológicos. Méto-
dos: trata-se de um estudo observacional, analítico e
transversal de 148 mulheres atendidas no ambulatório
de patologia do trato genital inferior da Universidade
Federal do Ceará (UFC) entre agosto de 2011 e junho
de 2012 e que foram submetidas a estudo de citolo-
gia em meio líquido. Do material residual foi retirada
alíquota para realização de RT-PCR no aparelho Cobas
4800 (Roche) que identifica 14 tipos de HPV, sendo o
16 e 18 individualmente e mais 12 outros de alto ris-
co (HPV-AR). Dados clínicos e citológicos foram pes-
quisados em prontuários. Foram aplicados teste t de
Student, para dados nominais e teste exato de Fisher e
cálculo de risco relativo, quando pertinente, para inter-
valo de confiança de 95%. Resultados: Dos 148 testes
realizados 8 (5,4%) foram dados como inválidos. Dos
140 restantes, 83 foram negativos (59,3%). Nos 57 ca-
sos positivos, a distribuição foi a seguinte: 16 (8[14%]),
18 (3[5,3%]), 16 associado a HPV-AR (18[34%]) e 18
associado a HPV-AR (8[15%]). As associações entre ge-
nótipos de HPV ocorreram em 26 dos 57 casos posi-
tivos (45,6%), sendo a mais frequente 16 e AR (18/26
[69,2%]). A idade média dos casos positivos para HPV
foi 34,1(+13,9), enquanto para os casos negativos foi
38,8 (+13,5) (p=ns). O número de parceiros sexuais
referidos não foi significativamente diferente entre os
dois grupos (HPV positivo = 2,8[+3,8] e HPV negativo
= 2,5[+2,9]). A prática de sexo anal referida também
não diferiu entre os casos HPV negativos (42[50,6%])
e HPV positivo (34[59,6%]). A positividade do HPV
também não se relacionou a presença de lesão geni-
tal e nem ao número de sítios com lesão. No entanto,
dentre os casos positivos a citologia intra-anal atípi-
ca foi significativamente mais freqüente. Entre as HPV
positivas=17(25%) e entre as HPV negativas=12(14,5%)
(p=0,03; RR=2,06; IC 95%=1,06-3,98). Conclusões: A
presença de HPV de alto risco intra-anal é freqüente,
sendo que muitas das vezes há associação de mais de
um tipo, e a sua presença está associada a um maior
risco de citologia intra-anal anormal.
Instituição:
Universidade Federal do Ceará – Fortaleza – CE
AVALIAÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR
SUBCLÍNICA EM MULHERES SAUDÁVEIS
E JOVENS EM USO DE ACETATO DE
MEDROXIPROGESTERONA DE DEPÓSITO
AOS 12 MESES DE SEGUIMENTO.
Autores:
Lima, G.A.; Andrade, K.A.; Santos, P.N.S.; Fernan-
des, A.
Sigla:
G168
Objetivos: Avaliar sinais de doença cardiovascular sub-
clínica em novas usuárias de acetato de medroxipro-
gesterona de depósito (AMPD) após o primeiro ano de
uso do método. Sujeitos e Métodos: Estudo de ensaio
clínico não randomizado, com 20 mulheres usuárias de
AMPD e 17 com DIU de cobre, pareadas por idade (±1)
e IMC (±1). Os critérios de inclusão foram idade 18-40
anos, índice de massa corpórea (IMC, kg/m2)8anos, eram
predominantemente não tabagistas, não etilistas e 30%
realizavam exercício físico regular. Foi observado aumen-
to nas medidas de IMC, massa total e massa gorda, do
LDL e GamaGT, enquanto houve diminuição dos níveis de
TNF e ácidos graxos livres, sempre por efeito tempo aos
12 meses, não havendo diferenças entre os grupos. Após
ajustes para o grupo de AMPD, foram significativos os
aumentos de quadril, do LDL-col, GamaGTe da APOB aos
12meses. Conclusões: Não foram diagnosticados sinais
de doença subclínica cardiovascular em mulheres saudá-
veis após um ano de uso AMPD.
Instituição:
UNICAMP – Campinas – SP
AVALIAÇÃO DO PERFIL METABÓLICO
GLICÊMICO E LIPÍDICO EM PACIENTES
PORTADORAS DE LEIOMIOMA
Autores:
Loreto, T.M.; Gomes, M.T.V.; Aquino, R.C.; Girão,
M.J.B.C.; Bonduki, C.E.
Sigla:
G169
Objetivos: Analisar e correlacionar dados do perfil metabóli-
co glicêmico e lipídico por meio de exames de glicemia de
jejum (GJ), colesterol total (CT) e frações HDL, LDL e triglicéri-
des (TG) de pacientes portadoras de leiomioma uterino. Mé-
todos: Foi realizado estudo retrospectivo de 154 pacientes
do sexo feminino, avaliando dados de glicemia de jejum (GJ),
Colesterol total (CT) e frações HDL, LDL e triglicérides (TG) de
pacientes diagnosticadas com leiomioma uterino através de
1...,63,64,65,66,67,68,69,70,71,72 74,75,76,77,78,79,80,81,82,83,...209