ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 76

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GINECOLOGIA
ANAIS
COLPOCLEISE MODIFICADA: RESULTADOS
OBJETIVOS DE UMA ALTERNATIVA DE
TRATAMENTO PARA PROLAPSO GENITAL
EM PACIENTES SEM VIDA SEXUAL ATIVA –
SEGUIMENTO DE 1 ANO
Autores:
Coelho, W.H.A.G.; Vidotti, S.; Roncatti, V.; Borelli,
C.; Constantino, L.; Fristachi, M.
Sigla:
G175
Introdução: A colpocleise consiste no fechamento cirúrgico
do canal vaginal, visando impedir a exteriorização do úte-
ro nos casos de prolapso genital completo. A cirurgia de Le
Fort Modificada ou colpocleise parcial é um procedimento
seguro, simples, rápido e com bons resultados anatômicos,
para a reparação de prolapso uterino, em mulheres idosas
que possuem alto risco cirúrgico e que tem certeza de que
quer abrir mão da relação sexual. Objetivo: Comparar CVT
(comprimento vaginal total) e o ponto de maior prolapso
antes e após o tratamento cirúrgico e verificar a incidência
de complicações pós-operatórias. Métodos: Estudo retros-
pectivo, através de revisão de prontuários de 26 pacientes,
com diagnostico de prolapso uterino e cúpula vaginal es-
tágio 3 e 4, que foram submetidas a técnica de colpocleise
Le Fort modificada no período de março de 2009 a dezem-
bro de 2013, no Hospital Heliópolis. Resultados: No acom-
panhamento com 1 ano de pós-operatório, tivemos idade
média de 74 anos, a média CVT foi de 7,25 cm pré-cirúrgico
e 3,8 cm pós-cirúrgico. A média da redução do ponto de
maior prolapso e pós cirúrgico foi de 8 cm. Não houve ne-
nhum caso de recidiva do prolapso. Houve apenas 1 caso de
Incontinência de urgência que ocorreu após a cirurgia. To-
das as pacientes manifestaram-se satisfeitas com o resulta-
do cirúrgico. Conclusão: A técnica cirúrgica de colpocleise Le
Fort Modificado mostrou-se segura e eficaz para correção
de prolapso, a longo prazo, com redução média em apenas
3,4 cm do CVT no pós-operatória, e redução em média de
8 cm do ponto de maior prolapso. As complicações pós-
-operatórias mostraram-se raras a curto e longo prazo.
Instituição:
Hospital e Maternidade Leonor Mendes
de Barros – SP
COLPOCLEISE MODIFICADA: RESULTADOS
URINÁRIOS DE UMA ALTERNATIVA DE
TRATAMENTO PARA PROLAPSO GENITAL
EM PACIENTES SEM VIDA SEXUAL ATIVA –
SEGUIMENTO DE 1 ANO.
Autores:
Coelho, W.H.A.G.; Vidotti, S.; Roncatti, V.; Frista-
chi M.; Constantino, L.; Borrelli, C.
Sigla:
G176
Introdução: Prolapso genital é uma condição que ocorre
como um resultado da deficiência das estruturas de suporte
do assoalho pélvico. Relaxamento órgão pélvico e incon-
tinência urinária de esforço concomitante grave pode ser
tratada cirurgicamente de forma segura e rápida. Objetivo:
Comparar a presença de sintomas de Incontinência de Ur-
gência e esforço miccional antes e após o tratamento cirúr-
gico instituído. Métodos: Estudo retrospectivo, através de
revisão de prontuários de 28 pacientes, com diagnostico de
prolapso uterino e cúpula vaginal estágio 3 e 4, que foram
submetidas a técnica de colpocleise Le Fort modificada no
período de março de 2009 a dezembro de 2013, no Hos-
pital Heliópolis. Resultado: As pacientes foram acompanha-
das após um ano de pós-operatório. Antes da cirurgia foi
observado a incidência de 71% de sintomas de incontinên-
cia de urgência, reduzindo para 31% no pós-operatório no
grupo estudado. O tratamento clinico foi instituído após o
tratamento cirúrgico naquelas que permaneceram com sin-
tomas. Com relação a incontinência de esforço pré-operató-
rio, no grupo estudado, apenas uma (3,5%) apresentou tal
diagnóstico, a mesmo foi tratada com cirurgia de Sling no
mesmo ato cirúrgico, não havendo recorrência deste sinto-
ma; porém no pós-operatório houveram dois casos novos
(7,1%) de IUE. Conclusão: Após a realização de colpocleise,
houve diminuição em 66.6% na incidência de incontinência
urinária de urgência. A paciente tratada concomitantemente
para IUE não apresentou recorrência, e houve uma incidên-
cia de 7,1% de IUE pós operatória. Contudo, faz-se necessá-
rio estudo com maior casuística para definir a relação entre
a incontinência urinária com o tratamento cirúrgico para a
distopia genital (com ou sem colocação de sling).
Instituição:
Hospital Heliópolis – SP
COMPARAÇÃO ENTRE EMBOLIZAÇÃO
SELETIVA E LIGADURA VIA VAGINAL DAS
ARTÉRIAS UTERINAS NO TRATAMENTO DE
PACIENTES COM LEIOMIOMA UTERINO
Autores:
Cavalcante, E.; Rodrigo, A.C.; Mariano, T.V.G.;
Ruano, J.M.; Bonduki, C.E.; Girão, M.J.B.C.
Sigla:
G177
Objetivos: Avaliar a ligadura das artérias uterinas via vagi-
nal (LAUVV) e a embolização seletiva das artérias uterinas
(ESAU) no tratamento do leiomioma uterino sintomático,
quanto à redução dos volumes uterino e tumoral, melhora
clínica e índice de complicações. Método: Foram compa-
radas 52 mulheres com leiomioma uterino sintomático, 29
das quais se submeteram à embolização seletiva das arté-
rias uterinas, enquanto outras 23 se submeteram à ligadu-
ra das artérias uterinas via vaginal. O nível de significância
adotado foi de 5% (p<0,05) e o intervalo de confiança de
95% (IC95%). Resultados: Tanto a LAUVV quanto a ESAU
levaram à redução significativa (p<0,05) do volume uterino,
com 7,1% e 35,7%, respectivamente, assim como do diâ-
metro médio do maior nódulo de leiomioma, com 9,3% e
1...,66,67,68,69,70,71,72,73,74,75 77,78,79,80,81,82,83,84,85,86,...209