ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 69

XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
228
GINECOLOGIA
Instituição:
Departamento de Obstetrícia e Ginecologia
– Disciplina de Ginecologia- LIM 58 – Faculdade de Me-
dicina da USP – SP
USO DA FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA
URINÁRIA DE ESFORÇO
Autores:
Campos, R.S.P.; Souza, L.B.L.N.; Prata, M.C.S.;
Hime, L.F.C.C.
Sigla:
G157
Introdução: A incontinência urinária de esforço (IUE) é a
forma mais comum de queixa urinária entre mulheres,
sendo definida pela International Continence Society
como perda involuntária de urina no esforço, exercício,
espirro ou tosse. Esse agravo acarreta limitações físicas,
sociais, ocupacionais, influenciando negativamente o es-
tado emocional. O tratamento fisioterapêutico vem ga-
nhando espaço pelos resultados satisfatórios, baixo índi-
ce de efeitos colaterais (EF) e menores custos. Objetivo:
Pesquisar artigos científicos relacionados às formas de
tratamento fisioterapêutico na IUE. Metodologia: A pes-
quisa foi obtida nas bases de dados: Scielo, Lilacs, Pub-
Med e BIREME, no período de 2008 a 2013. Resultados e
Discussão: A Agency for Health Care Policy and Research
recomenda o tratamento conservador como de primeira
linha para tratamento da IUE. Quanto a fisioterapia, os
exercícios perineais (EP), a eletroestimulação (EE) do asso-
alho pélvico e a terapia com cones vaginais (CV) estão en-
tre as modalidades mais promissoras. Um estudo com 25
pacientes após EP demostrou 57,1% de cura e 90% de sa-
tisfação. A EE do pudendo fortalece o levantador do ânus
e a musculatura estriada peri-uretral; as taxas de melhora
e cura são 22 e 38% respectivamente em 24 meses. Outro
estudo que comparou o uso de EP, EE e CV verificou que
todos são eficazes e que os EP são os mais efetivos. Já
Castro (2008) avaliou 118 mulheres divididas em grupos
EP, CV e EE e constatou que todos os tratamentos foram
igualmente eficazes. Conclusão: A fisioterapia é eficaz no
tratamento da IUE e deve ser recomendada pelo Gineco-
logista no tratamento da IUE.
Instituição:
Universidade de Santo Amaro – SP
PREVALÊNCIA DE EVENTO
CARDIOVASCULAR EM MULHERES COM
SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS
Autores:
Pontes, A.G.; Pigari, V.G.; Silveira, L.V.A.; Matsu-
bara, B.B.; Moura, R.; Pontes, A.
Sigla:
G158
Objetivo: Avaliar a prevalência de evento cardiovascular
em mulheres com SOP. Pacientes e método: Foram anali-
sados os dados clínicos, bioquímicos e ultrassonográficos
de mulheres com idade entre 18-40 anos com e sem diag-
nóstico de SOP, do HC-FMB no período de 1997 a 2010.
A prevalência de evento cardiovascular maior e menor foi
obtida pela análise dos prontuários médicos, cruzamento
de dados e busca ativa. O teste do qui-quadrado, o tes-
te exato de Fisher e análises de regressão logística multi-
variada corrigidas para idade e índice de massa corporal
(IMC), foram empregados nas análises estatísticas e o nível
de significância considerado foi de 5%. Resultados: Foram
identificadas 267 mulheres com SOP e 190 sem SOP se-
guidas no período de um a 13 anos. A mediana de idade
foi de 25 anos (SOP) e de 29,5 (não SOP) (p<0,0001). As
pacientes com SOP apresentaram maior prevalência de
obesidade (p=0,017), circunferência da cintura (p= 0,012),
hipertensão arterial sistêmica (p=0,047), intolerância à gli-
cose (p=0,027), Diabetes mellitus do tipo 2 (p=0,007), hi-
percolesterolemia (p=0,005) e hipertrigliceridemia (0,002)
em relação às não SOP. Em relação à prevalência de even-
tos cardiovasculares, não houve diferença estatística entre
o grupo SOP e não SOP. Conclusões As mulheres com SOP
representadas neste estudo não apresentaram aumento
de eventos cardiovasculares durante o período de segui-
mento. Estudos prospectivos em idade reprodutiva e na
peri e pós – menopausa em mulheres com SOP são ne-
cessários para determinar a real morbimortalidade neste
grupo de mulheres.
Instituição:
Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP
– Botucatu – SP
PRÁTICAS CONTRACEPTIVAS EM MULHERES
COM ANEMIA FALCIFORME
Autores:
Carvalho, N.S.; Braga, J.A.; Barbieri, M.; Torloni,
M.R.; Figueredo, M.S.; Guazzelli, C.
Sigla:
G159
Objetivo: Avaliar a utilização de métodos anticoncepcio-
nais emmulheres brasileiras com anemia falciforme aten-
didas em um único centro terciário. O objetivo secundá-
rio foi conhecer as características sócio-demográficas,
reprodutivas e clínicas das mulheres com anemia falci-
forme Metodologia: Foi realizado estudo observacional
analítico transversal baseado em informações contidas
nos prontuários médicos de 54 pacientes com vida sexu-
al ativa portadoras de anemia falciforme em tratamento
na Universidade Federal de São Paulo. Resultados: A ida-
de média das pacientes foi de 32 anos (+/- 11,2) e mais
de 94% eram pardas ou negras. A maioria das pacientes
apresentava intercorrências clínicas como: transfusão
sanguínea (78%), crises de falcização (74%), hospitaliza-
ção (68%), doença renal (50%), síndrome torácica aguda
(41%), retinopatia (22%), hipertensão pulmonar (15%),
trombose (17%), hipertensão (9%) e cardiopatia (9%). A
idade média da menarca foi de 15.2 anos (2,2 DP), da
1...,59,60,61,62,63,64,65,66,67,68 70,71,72,73,74,75,76,77,78,79,...209