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XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
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GINECOLOGIA
DIAGNÓSTICO DA RESISTÊNCIA INSULÍNICA
EM NOVAS USUÁRIAS ACETATO DE
MEDROXIPROGESTERONA DE DEPÓSITO
APÓS 12 MESES DE USO DO MÉTODO
Autores:
Melhado, V.C.; Silva, P.N.S.; Alegre S.M.; Fernan-
des, A.; Lima G.A.; Caetano, G.P.
Sigla:
G182
Objetivos: Determinar o desencadeamento da resistência
insulínica (RI) em novas usuárias de acetato de medroxipro-
gesterona de depósito (AMPD) após uma ano de uso do
método. Sujeitos e Métodos: Ensaio clínico não randomiza-
do com 15 usuárias de AMPD e 15 de DIU-TCu, com idade
de 18-40 anos, índice de massa corpórea, IMC <30kg/m2,
e glicemias de jejum <100mg/dL e <140mg/dL após 120
minutos do teste oral de sobrecarga (75g). Foram excluídas
mulheres em período de aleitamento, antecedente familiar
de primeiro grau com diabetes mellitus (DM) 1 e 2, síndro-
me metabólica, hipertensão arterial sistêmica, hiper e hi-
potiroidismo, insuficiência renal crónica, transplantadas de
qualquer órgão, com hirsutismo e/ou hiperandrogenismo,
síndrome do ovário policístico, acantose nigricans, cirurgia
bariátrica, em uso de qualquer medicamento e aquelas com
história de uso anterior de AMPD. Foi utilizada a técnica do
clamp euglicêmico hiperinsulinêmico e RI foi definida para
valores de M<4. As variáveis estudadas foram sociodemo-
gráficas, hábitos de vida, IMC, composição corporal avalia-
da pela técnica de absortimetria de duplo feixe de raios-
-X (DXA), valores de perfil lipídico e glicêmico, e ingestão
calórica. Foi realizada análise das médias e desvio padrão
(DP) e comparações das variáveis entre grupos (usuárias de
AMPD e DIU) e tempos (basal e 12 meses). O projeto teve
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição
e todas as mulheres assinaram o termo de consentimento
livre e esclarecido. Resultados: Mulheres usuárias de AMPD
apresentaram aumento estatisticamente significativo da
média de ganho de peso, porcentagem de massa gorda,
ingestão calórica, insulina de jejum, HOMA IR, HOMA Bc,
triglicérides e gama-GT em relação ao grupo do DIU, aos 12
meses. Não houve diferença estatística nas médias do valor
de M entre os grupos após 12 meses. Conclusões: Não foi
observado aumento da resistência insulínica nas usuárias
de AMPD após 12 meses de uso do método.
Instituição:
UNICAMP – Campinas – SP
DIAGNÓSTICO DE ENDOMETRIOSE EM
ADOLESCENTES: REVISÃO DA LITERATURA
Autores:
Bragança, K.L.; Lasmar, R.B.; Soares, M.C.C.; Pro-
ença, M.S.; Dourado, M.M.K.; Montenegro, D.S.A.
Sigla:
G183
Realizar uma revisão dos avanços nos métodos diagnós-
ticos de endometriose em pacientes adolescente e, as-
sim, buscar diminuir o intervalo do início da doença até
o diagnóstico, visando uma melhor qualidade de vida
para as mesmas tanto hoje quanto no futuro. Revisão de
publicações relacionadas a endometriose em adolescen-
tes. A pesquisa de tais artigos foi feita através do “Portal
da Capes”, Scielo, Pubmed, utilizando as palavras-chave:
“endometriose”; “endometriosis”; “edometriosis + ado-
lescent”; “endometriosis + young”; “chronic pelvic pain +
adolescent”; “endometriosis + diagnosis”. Os artigos uti-
lizados foram de um período que se estendeu de 2002
a 2012. Foram encontrados 18 artigos que buscavam
estabelecer fatores de risco e padrões para auxiliar no
diagnóstico precoce da doença. O diagnóstico de en-
dometriose tanto em adultos quanto em jovens ainda
apresenta um grande atraso entre o início da sintomato-
logia e o diagnóstico definitivo. Devido a isso uma série
de estudos tem sido realizados visando otimizar esse
processo e lograr o diagnóstico mais precoce possível
da endometriose. Através do estudo de marcadores bio-
químicos, estudo da sintomatologia, de procedimentos
mais invasivos, assim como com estudos de fatores de
riscos e padrão comportamentais, aos poucos vai se en-
tendendo a história natural da doença e vão aparecendo
opções menos invasivas que auxiliem tanto no diagnós-
tico da doença quanto nas condutas a serem tomadas
com relação a paciente. Apesar de a laparoscopia seguir
sendo o padrão ouro para o diagnóstico, a tendência
atualmente é buscar métodos diagnósticos mais asso-
ciados à clínica das mulheres, característica das dores
e associar a isso o estudo de marcadores bioquímicos.
Para a doença em estágios mais avançados, em casos de
endometriose profunda, a sintomatologia da paciente,
associada a exames de imagem e e marcadores plas-
máticos, apresenta um bom valor preditivo. Entretanto,
para os casos de endometriose mínima e média (estágio
I e II), ainda há muita dificuldade para o diagnóstico pre-
coce, mesmo com todos os avanços, devido a apresen-
tar, características mais inespecíficas.
Instituição:
Hospital Universitário Antonio Pedro – Uni-
versidade Federal Fluminense – Niterói – RJ
DISFUNÇÃO SEXUAL E QUALIDADE DE VIDA
EM MULHERES COM ANTECEDENTE DE
VIOLÊNCIA SEXUAL
Autores:
Micelli, L.P.; Fernandes, A.M.S.
Sigla:
G184
Objetivos: Medir a prevalência de disfunção sexual (DS)
e os escores de qualidade de vida entre mulheres com
antecedente de violência sexual (VS). Sujeitos e Méto-
dos: Estudo de coorte transversal. Foram avaliadas 84
mulheres que referiram antecedente de VS e 90 mu-
lheres sem o antecedente, com idade de 18-50 anos,
acompanhadas no Ambulatório de Planejamento Fami-
1...,69,70,71,72,73,74,75,76,77,78 80,81,82,83,84,85,86,87,88,89,...209