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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
alta frequência de bradicardia, o aumento da variabili-
dade da FCF sugere que a bradicardia trata-se de me-
canismo poupador do feto (baixa do metabolismo) e
não necessariamente sofrimento fetal.
Instituição:
IPESQ – Campina Grande – PB
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS MATERNAS
ASSOCIADAS COM ADIPOSIDADE
ABDOMINAL EM RECÉM-NASCIDOS.
Autores:
Costa, M.A.; Melo, A.S.O.; Amorim, M.M.R.; Ta-
vares, J.S.; Barros, V.O.; Modesti, R.T.
Sigla:
O016
Objetivo: Determinar as medidas antropométricas
maternas associados à adiposidade subcutânea e
visceral no recém-nascido (RN). Métodos: realizou-
-se um estudo transversal com 116 pares de mães
e recém-nascidos entre 2009 e 2010 no Instituto de
Saúde Elpídio de Almeida. A variável dependente foi
a adiposidade abdominal ao nascer. Foram avaliadas
as seguintes variáveis maternas independentes: índice
de massa corporal pré-gestacional e índice de massa
corporal ao final da gestação, circunferência da cin-
tura (CC), dobra cutânea tricipital e dobra cutânea
subescapular. Foi considerada gordura subcutânea a
medida da distância mínima da gordura subcutânea
para a linha alba, e a visceral a medida da face in-
terna do músculo reto abdominal e a parede anterior
da aorta, medida através de ultrassonografia. Para a
análise dos dados foi utilizado o programa Medcalc
versão do software 12.3.0.0. Foram construídos mo-
delos de regressão linear múltipla para identificação
das principais medidas antropométricas maternas as-
sociadas à adiposidade abdominal, considerando-se
o nível de significância de 5%. Resultados: de acordo
com a classificação da Organização Mundial de Saúde
para o estado nutricional, menos da metade das mu-
lheres (48,6%) no período pré-gestacional eram eu-
tróficas. No final da gravidez, 78,2% encontravam-se
acima do peso. A média da adiposidade subcutânea
para RN pequenos para idade gestacional (PIG), ade-
quado para idade gestacional (AIG) e grande para ida-
de gestacional (GIG), respectivamente foi 0,26 ± 0,06
cm, 0,29 ± 0,09 cm e 0,30 cm ± 0,07 cm (p = 0,32) e da
adiposidade visceralpara PIG, AIG e GIG foi 2,50 ± 0,94
cm, 3,05 ± 1,38 cm, 2,28 ± 0,49 cm(p = 0,03). Após
análise de regressão linear múltipla, observou-se uma
associação positiva entre a gordura subcutânea do RN
ea CC (r = 0,005; p=0,002) e dobra cutânea tricipital
materna (r = 0,04; p=0,00). As mesmas variáveis per-
maneceram associadas a gordura visceral do RN (CC (r
= 0,036; p=0,006) e a dobra cutânea tricipital (r = 0,04;
p=0,00)). Conclusão: o estudo sugere que o aumento
da CC e da dobra cutânea tricipital, estão fortemente
associadas ao acúmulo de gordura no recém-nascido.
Instituição:
Instituto Paraibano de Pesquisa Prof. Joa-
quim Amorim Neto (IPESQ) – Campina Grande – PB
SCREENING PRÉ-NATAL NÃO INVASIVO
DE TRISSOMIAS: COMPARAÇÃO ENTRE
OS RESULTADOS ENTRE FERTILIZAÇÃO IN
VITRO VS GESTAÇÕES NATURAIS ENTRE
DOIS PRESTADORES
Autores:
Martín, J.; Cervero, A.; Escobedo, M.; Martinez-
-Conejo, J.A.; Riboldi, M.; Simón, C.
Sigla:
O017
Objetivos: Avaliar a integração do screening pré-natal
não-invasivo para trissomias na clínica, principalmente
nos USA, Europa e atualmente no Brasil. As principais
indicações para realização do teste são mulheres com
alto risco (idade materna avançada, achados ultrasso-
nográficos anormais, história pessoal ou familiar de
aneuploidia). No entanto, amostras de diferentes po-
pulações, ou seja, de baixo risco e pacientes de Ferti-
lização in vitro (FIV) também são processadas. MÉTO-
DOS: A pós a coleta de sangue periférico, a partir da
10º semana de gestação, tubos Streck ® (TA) ou amos-
tras de plasma (congeladas) foram enviadas direta-
mente para os dois prestadores. NGS (Next-Generation
Sequencing) foi realizado de acordo com o protocolo
de sequenciamento e algoritmos de análise de dados.
Resultados positivos foram avaliados em relação aos
obtidos após a amniocentese enquanto os negativos
foram validados após o controle de ultrassom de roti-
na.
RESULTADOS: Total de 411 amostras, de pacientes
de FIV e mulheres grávidas naturalmente foram coleta-
das em diferentes centros clínicos. As diferenças foram
associadas ao tempo médio para os resultados (8 vs 15
dias), incluindo a logística. Além disso, a taxa de reaná-
lise e de coleta de uma nova amostra também foram
clinicamente relevantes (0% vs 2,3%). Foi padronizado
um grupo específico de clínicas de FIV com protocolo
clínico semelhante para análise do teste.
Tabela 1. Resultados observados (%) Fornecedor 1
Gestação N Sensibilidade Especificidade PPV NPV
Natural 101 100 100 100 100
FIV 130 100 99.2 75 100
Tabela 2. Resultados observados (%) Fornecedor 2
Gestação N Sensibilidade Especificidade PPV NPV
Natural 101 100 100 100 100
FIV 79 100 97.4 33.3 100
CONCLUSÃO Todos os casos alcançaram alta sensibili-
dade e especificidade. No entanto, foi observada uma
