ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 95

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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
Os níveis de grelina e visfatina foram similares nos dois
grupos (controle x casos: Grelina: 159,4 ± 43,49 pg/mL
x 169,5 ± 61,88 pg/mL versus respectivamente, p=0,63;
Visfatina: 70,45 ± 12,13 ng/mL versus 65,47 ± 16,49 ng/
ml respectivamente, p=0,39). Nenhuma diferença sig-
nificante foi encontrada nas frequências genotípicas de
Grelina (p=0,60) e Visfatina: (p=0,46) entre os grupos.
Conclusões: Nossos resultados não evidenciam altera-
ções na produção de grelina e visfatina, nem associação
com polimorfismos genéticos relacionados a estas molé-
culas em gestantes com sobrepeso com DMG. Suporte
Financeiro: FAPESP (10/52547-5 e 11/14620-5) e CNPq
(475500/2011-3).
Instituição:
Universidade Federal de São Paulo – SP
NÍVEIS SÉRICOS DE RESISTINA AVALIADOS
EM MULHERES SAUDÁVEIS E COM DIABETES
MELLITUS GESTACIONAL DURANTE A
GESTAÇÃO
Autores:
Mattar, R.; Lobo, T.F.; Walverde-Siqueira, T.; Pen-
deloski, K.P.T.; Torloni, M.R.; Daher, S.
Sigla:
O029
Objetivos: A obesidade é um importante fator de risco
para o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). São con-
dições que apresentam similaridades, caracterizando-
-se pelo desenvolvimento de resistência a insulina e
alteração na produção de mediadores inflamatórios. O
papel da resistina nestes processos, em especial na fi-
siopatologia do DMG, não está esclarecida. Nosso ob-
jetivo foi investigar o perfil de produção de resistina em
mulheres com sobrepeso saudáveis e com DMG duran-
te os três trimestres da gestação. Métodos: Este foi um
estudo do tipo transversal. Foram recrutadas pacientes
saudáveis (controle) e com DMG com sobrepeso (IMC
pré-gestacional ≥ 25 Kg/m2) nos três trimestres gesta-
cionais. Os níveis séricos de resistina foram mensurados
por ELISA. Para análise estatística foram utilizados os tes-
tes Kruskal-Wallis e teste t de Student ou teste Mann-
-Whitney. O nível de significância foi estabelecido em
p<0,05. Resultados: Foram avaliadas 179 gestantes, 116
controles e 63 com DMG. Ao longo da gestação foi ob-
servada apenas diminuição significante do nível sérico
de resistina durante o segundo trimestre, tanto no gru-
po controle, como no DMG (1º trimestre x 2º trimestre x
3º trimestre p=0,007 e p=0,02, respectivamente – teste
Kruskal-Wallis). Não foram detectadas diferenças signi-
ficantes quanto aos níveis séricos de resistina quando
comparadas gestantes saudáveis e com DMG, entre si,
por trimestre gestacional (1º Controle X 1º DMG: p=0,07;
2º Controle X 2º DMG: p=0,49; 3º Controle X 3º DMG:
p=0,14 – teste t de Student e teste Mann-Whitney). Con-
clusões: Os níveis séricos de resistina parecem diminuir
durante o segundo trimestre gestacional, independente
do desenvolvimento do DMG. Suporte Financeiro: CNPq
(475500/2011-3) e FAPESP (10/52547-5 e 11/14620-5)
Instituição:
Universidade Federal de São Paulo – SP
DESCONFORTO DE GESTANTES DURANTE O
TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL A GLICOSE
Autores:
Torloni, M.R.; Alecrim, M.J.; Toledo, G.A.V.; San-
chez, V.; Mattar, R.
Sigla:
O030
Objetivo: O teste de tolerância oral a glicose (TTOG) com 75
g é realizado por dezenas de milhares de gestantes todos
os anos, porém não sabemos qual é o grau de desconforto
experimentado por estas mulheres no decorrer deste exa-
me. Portanto, nosso objetivo foi avaliar o grau de descon-
forto experimentado por gestantes durante a realização
do TTOG. Método: Este foi um estudo transversal analítico
com 150 gestantes entre 24-34 semanas aguardando para
realizar o TTOG no laboratório central da UNIFESP entre
02/2013 a 02/2014. As participantes deveriam apontar seu
grau de desconforto em uma escala visual analógica (EVA)
imediatamente após coleta de glicemia de jejum e ingestão
de carga de 75 g de glicose (momento 1), imediatamente
após a coleta da amostra de 60 min (momento 2) e após a
coleta de 120 min (momento 3). Comparamos os resulta-
dos ao longo do tempo usando os testes de Qui quadrado
e ANOVA para dados pareados. Resultados: A maioria das
gestantes relatava desconforto moderado a intenso (esco-
res 4-10 na escala EVA) nos 1º e 2º momentos do exame,
sendo esta proporção significativamente maior do que no
3º momento: 56,5% versus 51,7% versus 27,2%, p < 0,0001.
O escore médio de dor caiu progressivamente ao longo do
tempo do exame: 3,86 (2,68, desvio padrão) no 1º momen-
to versus 3,64 (2,24) no 2º momento versus 2,66 (2,32) no
3º momento, p<0,001. Conclusões: A maioria das gestantes
relata grau de desconforto moderado a intenso durante
as duas horas necessárias para a realização do TTOG, com
queda progressiva até o final do exame.
Instituição:
Departamento de Obstetrícia, UNIFESP-
-EPM – SP
RELATO DE CASO: CARDIOMIOPATIA
PERIPARTO
Autores:
Olivato, G.B.; Tosta, J.G.; Borrelli Filho, J.E.L.; Cos-
ta, A.A.F.A.; Vargas, T.T.; Duarte, D.R.G.
Sigla:
O031
Introdução: A Cardiomiopatia Periparto (CMP) é uma do-
ença rara, de etiologia incerta, mais incidente em mulhe-
1...,85,86,87,88,89,90,91,92,93,94 96,97,98,99,100,101,102,103,104,105,...209