 
          
            252
          
        
        
          
            OBSTETRÍCIA
          
        
        
          
            XIX
          
        
        
          
            Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
          
        
        
          sência de genitália externa, consideradas malformações
        
        
          graves, levando a morte no período perinatal. DESCRI-
        
        
          ÇÃO: Primigesta, 40 anos, entrou no Centro Obstétrico
        
        
          dia 11/05/2014 para interrupção da gravidez pela ausên-
        
        
          cia de Líquido aminiótico e mal formação fetal, com 36
        
        
          semanas. Realizada Ultrassonografia Obstétrica morfoló-
        
        
          gica em 21-01-2014 com crânio sem anormalidades, face
        
        
          análise prejudicada pela ausência de líquido aminiótico,
        
        
          região cervical ausência de espessamento nucal ou tu-
        
        
          morações, coluna vertebral sem anormalidades, tórax
        
        
          sem anormalidades; parede abdominal sem aparentes
        
        
          defeitos de fechamento; estômago não visualizado; fíga-
        
        
          do e baço normais; alças intestinais sem anormalidades
        
        
          para a idade gestacional; bexiga urinária não visualiza-
        
        
          da; cordão umbilical constituído de 2 vasos. Submetida
        
        
          a parto cesariano, recém nascido vivo, Apgar 2/4, peso
        
        
          2800 gramas, 44 cm de estatura, genitália externa inde-
        
        
          finida, abdômen escavado, membros inferiores unidos
        
        
          dando-lhe aspecto de sereia, meningomielocele interro-
        
        
          gado, artéria umbilical única, ânus imperfurado. Encami-
        
        
          nhado a UTI neonatal, indo à óbito no dia seguinte. O
        
        
          RX revelou ossos dos membros inferiores em números
        
        
          normais, ossos da bacia com deformidades. RELEVÂN-
        
        
          CIA: Além de ser tratar de um caso raro, esta anomalia
        
        
          congênita pode levar a óbito nas primeiras horas de vida,
        
        
          levando a um prognóstico sombrio que depende dos ór-
        
        
          gãos que forem envolvidos. COMENTÁRIOS: Do ponto
        
        
          de vista etiopatogênico, foram aventadas duas hipóteses
        
        
          para explicar o desenvolvimento anormal dos membros
        
        
          inferiores. Primeiro relaciona-se com o erro primário da
        
        
          blastogênese e a segunda com evento vascular com base
        
        
          no desenvolvimento anormal dos vasos umbilicais.
        
        
          
            Instituição:
          
        
        
          Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro – Porto
        
        
          Velho – RO
        
        
          
            TRATAMENTO DE PRENHEZ ECTÓPICA EM
          
        
        
          
            CICATRIZ DE CESÁREA COM METOTREXATE
          
        
        
          
            EM HOSPITAL TERCIÁRIO: RELATO DE DOIS
          
        
        
          
            CASOS
          
        
        
          
            Autores:
          
        
        
          Nicastro, L.M.Z.; Mosconi, A.P.; Drummond, C.;
        
        
          Kalil, R.; Zlotnik, E.; Oliveira, R.C.S.
        
        
          
            Sigla:
          
        
        
          O025
        
        
          Introdução: A frequência de prenhez ectópica está em
        
        
          ascensão. O CDC estima que as taxas estejam em torno
        
        
          de 2,07 a 2,43 % de todas as gravidezes. Os motivos estão
        
        
          relacionados com o fácil acesso às técnicas de reprodu-
        
        
          ção assistida, aumento da prevalência das doenças sexu-
        
        
          almente transmissíveis e de doença inflamatória pélvica,
        
        
          aumento do número de cesáreas e de cirurgias uterinas.
        
        
          A prenhez ectópica em cicatriz de cesárea é considerada
        
        
          uma nova entidade clínica já que os primeiros relatos são
        
        
          datados há menos de 25 anos e o tratamento ainda per-
        
        
          manece um desafio devido ao potencial de causar sérios
        
        
          danos à saúde materna. Além de ser uma entidade rara
        
        
          é também de difícil diagnóstico e não há consenso so-
        
        
          bre o tratamento. Relato de Caso: Caso 1: Paciente de 35
        
        
          anos, iniciou acompanhamento em agosto de 2013 por
        
        
          diagnóstico de gestação ectópica em cicatriz de cesárea
        
        
          com embrião de 7 semanas com BCF presentes e Nível
        
        
          de Beta-HCG de 62.000 UI/l. Optou-se por injeção intra-
        
        
          -amniótica de metotrexate 60 mg guiado por ultrassono-
        
        
          grafia, com sucesso. No acompanhamento o Beta-HCG
        
        
          sanguíneo baixou e à ultrassonografia com regressão
        
        
          significativa da massa e sem sinais de circulação ao redor
        
        
          da mesma em 6 meses. Caso 2: Paciente de 40 anos, com
        
        
          diagnóstico de gestação ectópica em cicatriz de cesárea
        
        
          em setembro de 2013 e embrião de 6 semanas com BCF
        
        
          presentes, com nível de Beta-HCG de 6.500 UI/l. Optou-
        
        
          -se pela injeção intra-amniótica de metotrexate 60 mg
        
        
          guiado por ultrassonografia. No controle realizado no
        
        
          dia seguinte à punção, o embrião mantinha batimentos
        
        
          cardíacos presentes. Optou-se então por realizar meto-
        
        
          trexate intramuscular, verificando-se óbito do embrião 2
        
        
          dias após. Observada a queda do Berta-HCG e redução
        
        
          significativa da massa à ultrassonografia em 6 meses.
        
        
          Discussão: Metotrexate é o método mais utilizado e tam-
        
        
          bém o mais eficaz no manejo conservador de prenhez
        
        
          ectópica. Nos casos onde há vitalidade embrionária, a in-
        
        
          jeção local de metotrexate pode reduzir a dose total uti-
        
        
          lizada, diminuindo a morbidade imediata e menor efeito
        
        
          sobre o retorno à fertilidade.
        
        
          
            Instituição:
          
        
        
          Hospital Israelita Albert Einstein – SP
        
        
          
            RELATO DE CASO DE ABDÔMEN AGUDO
          
        
        
          
            HEMORRÁGICO EM OBSTETRÍCIA
          
        
        
          
            Autores:
          
        
        
          Silva, R.C.A.F.; Franco, M.S.; Mota, R.G.; Noguei-
        
        
          ra, S.B.; Rigotti, D.P.; Silva, B.E.A.
        
        
          
            Sigla:
          
        
        
          O026
        
        
          INTRODUÇÃO: O abdômen agudo é caracterizado por
        
        
          dor abdominal súbita e aguda, que pode levar ao quadro
        
        
          de choque. A principal causa de abdômen agudo hemor-
        
        
          rágico em obstetrícia é a gravidez ectópica, conceituada
        
        
          como a implantação e desenvolvimento do ovo fora da
        
        
          cavidade uterina, sendo a localização tubária a mais fre-
        
        
          qüente.
        
        
          DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente grávida com 7
        
        
          semanas de amenorréia foi à Maternidade Municipal de
        
        
          baixo risco no dia 05/04/14 com queixa de sangramen-
        
        
          to vaginal de aspecto “borra de café”, de aproximada-
        
        
          mente 50ml e dor pélvica do tipo cólica. Ao toque va-
        
        
          ginal, apresentava colo fechado (sic) sendo liberada no
        
        
          mesmo dia com indicação de retorno. No dia seguinte
        
        
          (06/04/14), foi realizado ultrassonografia transvaginal
        
        
          (USTV), tendo como hipótese diagnóstica aborto retido,
        
        
          não sendo detectado BCF, teve como indicação cureta-