ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 121

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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
ra a sobrevida pela ação antinflamatória, o uso de beta-
miméticos para aumentar a FCF é relatado. 1º caso: RPM,
Igesta, 38 anos, LES há 20 anos, sem medicação, enca-
minhada com 30,5 semanas com bradicardia fetal de 52
bpm. Ecocardiografia (ECO): BAV completo, dilatação e
hipocontratilidade ventricular, arritmia. Exames: antiRo
181 U/ml, anti La 111 U/ml, anticardiolipina e anticoa-
gulante lúpico negativos. Prescrito predinisona 40 mg/
dia. Com 32 semanas apresentou ascite discreta, com 33
semanas observou-se derrame pericárdico moderado e
ascite discreta, submetida à cesárea, recém-nascido (RN)
peso 2285 gramas, masculino, evoluiu com óbito no 2º
dia de vida (DV). 2º caso: GCAL, 22anos, II gesta, Ipara,
encaminhada com 23 semanas por FCF de 78 bpm. Ultra-
-sonografia sem alterações morfológicas, exceto bradi-
cardia. ECO sem alterações, FCF 80 bpm, BAV completo.
Sem história prévia de LES ou doenças do tecido conec-
tivo, porém com exames: antiRo > 100, anticardiolipina
IgM e IgG positivos, anti La, anti Sm e anticoagulante
lúpico negativos. Acompanhada semanalmente, evoluiu
com bradiarritmia em torno de 80 bpm, submetida à ce-
sárea com 36 semanas e 4 dias, RN feminino, peso 2475
g, Apgar 9/9, sem intercorrências, alta com 9 DV. O 1º
caso teve pior evolução, devido à bradicardia mais seve-
ra, com evolução para hidropsia, o 2º teve boa evolução,
conforme esperado, pela FCF mais elevada.
Instituição:
FCMS PUC-SP Sorocaba – Sorocaba – SP
IDADE MATERNA E BAIXO PESO AO NASCER
EM PREMATUROS DE UMA MATERNIDADE
DE ALTO RISCO EM PORTO VELHO,
RONDÔNIA
Autores:
Yamamoto, N.Y.; Rocha, J.W.B.; Sumiyoshi, V.M.;
Costa, A.C.S.; Malpici, E.H.C.; Harada, E.K.M.
Sigla:
O088
OBJETIVO: Prematuros com baixo peso podem apresen-
tar vários problemas durante seu desenvolvimento, e da-
dos a respeito da problemática são escassos na região
Amazônica, incluindo Porto Velho. Este trabalho vem
como fonte de dados sobre prevalência do baixo peso
ao nascer em prematuros de acordo com a idade ma-
terna. MÉTODO: A população em estudo é a de nascidos
vivos durante o período de outubro de 2009 a março de
2013, ocorridos na maternidade de alto risco do Hospital
de Base Dr. Ary Pinheiro, Porto Velho, RO. Foi realizado
um estudo retrospectivo com dados obtidos através do
registro de nascimento (Idade Gestacional, Idade Mater-
na e Peso ao nascer). Do total de 10.262 nascidos vivos,
2.931 foram prematuros, dos quais 8 foram descarta-
dos por falta de algum dos dados, restando então uma
amostra de 2.923 recém-nascidos prematuros (RNP).
RESULTADOS: Através da análise dos dados, verificou-se
que o peso dos RNP variou de 450g até 6.301g, sendo
a média de 2.194g. Dos RNP usados no estudo, 67,1%
(1.961) apresentaram baixo peso ao nascer. Em relação
ao baixo peso e idade materna, verificou-se que a preva-
lência de baixo peso era maior em prematuros de mães
nos extremos de idade reprodutiva, sendo 81,94% dos
prematuros de mães menores que 15 anos e 80% nos
prematuros de mães maiores que 45 anos. CONCLU-
SÃO: As condições de saúde do recém-nascido podem
ser analisada segundo vários parâmetros, e o peso ao
nascer é um grande indicativo da qualidade de vida e
da qualidade da assistência pré-natal. Os extremos de
vida reprodutiva vêm sendo apontados como fator de
risco para a prematuridade, e no estudo verificou-se que
a frequência de prematuros com baixo peso também
são maiores nessa faixa etária. Na casuística em questão,
pode-se verificar a frequência de 28,6% de prematuros,
um valor bem acima dos registrados no SINASC para o
ano de 2011 (Sistema Nacional de Nascidos Vivos) para
o Brasil, 9,8%, e para a região Norte, 9,9%. Uma gran-
de parte da disparidade entre os valores nacionais e da
amostra em questão é devido ao estudo ocorrer apenas
na maternidade de alto risco da cidade, mesmo assim,
reflete uma estrutura insatisfatória do acompanhamento
pré-natal das gestantes.
Instituição:
Fundação Universidade Federal de Rondô-
nia – UNIR – Porto Velho – RO
CORRELAÇÃO ENTRE A OCORRÊNCIA DE
ROTURA PREMATURA DE MEMBRANAS
OVULARES E A IDADE GESTACIONAL NO
CENTRO OBSTÉTRICO DO HOSPITAL DE
BASE DR. ARY PINHEIRO – PORTO VELHO/
RO
Autores:
Rocha, J.W.B.; Sumiyochi, V.M.; Yamamoto, N.Y.;
Costa, A.C.S.; Malpici, E.H.C.; Harada, E.K.M.
Sigla:
O089
OBJETIVO: Apresentar a ocorrência de rotura prematu-
ra de membras ovulares (RPMO) em partos pré-termos
e a sua relação com a idade gestacional (IG). MÉTODO:
Estudo do tipo observacional descritivo, desenvolvido a
partir da análise dos Livros de Triagem do RN, do período
de outubro/09 a de março/13, do Centro Obstétrico do
Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (CO-HBAP), em Porto
Velho/RO, centro de referência em gravidez de alto risco
no Estado. A IG foi separada conforme a classificação de
Goldenberg et al (2008): prematuro extremo (22 – 27s6d),
grave (28 – 29s6d), moderado (30 – 33s6d) e quase-termo
(34 – 36s6d). RESULTADOS: No período, ocorreram 2.931
partos prematuros, correspondendo a 28,6% dos 10262
nascidos vivos no CO-HBAP, apresentando uma IG média
1...,111,112,113,114,115,116,117,118,119,120 122,123,124,125,126,127,128,129,130,131,...209