ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 124

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OBSTETRÍCIA
ANAIS
Instituição:
Hospital das Clinicas da FMUSP, Departa-
mento de Ginecologia e Obstetrícia – SP
USO DA NEUROSSONOGRAFIA FETAL NO
DIAGNÓSTICO DE COMPROMETIMENTO
CEREBRAL PELO CITOMEGALOVÍRUS:
RELATO DE CASO
Autores:
Milani, H.J.F.; Barreto, E.Q.S.; Hisaba, W.J.; Nar-
dozza, L.M.M.; Pares, D.B.; Moron, A.F.
Sigla:
O094
Introdução: Fetos com infecção pelo citomegalovírus
podem ser assintomáticos ou apresentar uma ampla
variedade de alterações da morfologia cerebral, sendo
que o grau de comprometimento vai depender princi-
palmente do período do desenvolvimento do cérebro
que ocorreu a infecção. Estes achados podem ser de-
monstrados pelo ultrassom durante o pré-natal, incluin-
do ventriculomegalia, aumento da ecogenicidade peri-
ventricular, calcificações, pseudocistos periventriculares,
malformações corticais, lesões cerebelares e microcefa-
lia. A neurossonografia fetal permite análise multipla-
nar do sistema nervoso central, tendo maior acurácia
no diagnóstico de malformações cerebrais. Apresen-
tamos um caso onde o uso da neurossonografia fetal
foi fundamental para suspeita e avaliação do grau de
comprometimento cerebral pelo citomegalovírus. Re-
lato de caso: Primigesta, 29 anos, sem história familiar
de anomalias congênitas, consaguinidade ou uso de
medicações. Sorologias maternas negativas colhidas no
1º trimestre. Encaminhada para o serviço de neurologia
fetal da UNIFESP devido suspeita de cisto em fossa pos-
terior. Na avaliação neurossonográfica com 24 semanas
no nosso serviço observado: ventriculomegalia leve bi-
lateral, hiperecogenicidade periventricular, calcificações
parenquimatosas, hipoplasia cerebelar, atraso da sulca-
ção e microcefalia. Devido achados serem sugestivos de
infecção congênita, mais especificamente citomegalovi-
rose, colhido novas sorologias maternas com resultado
compatível com infecção recente para citomegalovírus.
PCR no líquido amniótico positivo para citomegalovírus.
Conclusão: A infecção fetal pelo citomegalovírus pode
ser assintomática ou levar a alterações da morfologia
fetal, principalmente, malformações cerebrais. No caso
apresentado, a neurossonografia fetal, através da análi-
se multiplanar e transvaginal das estruturas do cérebro
fetal, foi fundamental para suspeita de infecção congê-
nita pelo citomegalovírus, bem como caraterização do
grau de comprometimento cerebral.
Instituição:
UNIFESP – SP
AVALIAÇÃO FETAL POR MEIO DO
VOLUME DE MEMBROS AFERIDO PELA
ULTRASSONOGRAFIA TRIDIMENSIONAL
E CORRELAÇÃO COM OS DADOS
ANTROPOMÉTRICOS DOS RECÉM-
NASCIDOS
Autores:
Cavalcante, R.O.; Araújo Júnior, E.; Caetano,
A.C.R.; Helfer, T.M.; Nardozza, L.M.M.; Moron, A.F.
Sigla:
O095
Objetivo: Avaliar a predição de baixa nutrição pós-natal
por meio do volume de membros fetais aferidos pela ul-
trassonografia tridimensional (3DUS) usando o método
extended imaging virtual-organ computer aided analysis
(XI VOCAL). Método: Realizou-se um estudo prospectivo
tipo corte transversal com 300 gestantes únicas entre 33 a
41 semanas. Para a estimativa de peso fetal (EPF), utilizou-
-se a fórmula de Hadlock 4. Para a aferição do volume do
braço e coxa fetal, utilizou-se o método XI VOCAL com
delimitação de 10 planos sequenciais. A nutrição pós-
-natal foi avaliada pelo índice de massa corporal (IMC),
sendo considerada baixa (≤ percentil 10) ou normal (>
percentil 10). Determinamos as áreas sob as curvas de
característica de operação do receptor (ROC) para o per-
centil da EPF, do volume da coxa e do volume do braço
na predição de baixo IMC pós-natal. Resultados: Do total
de 300 recém-nascidos, 21 apresentaram IMC baixo e 279
IMC normal. As áreas sob a curva ROC para a EPF, volume
do braço e volume da coxa fetal pela 3DUS foram 0,801,
0,930 e 0,924; respectivamente. A sensibilidade e especi-
ficidade dos três métodos foram as seguintes: EPF 85,70%
e 65,60%; volume da coxa 90,48% e 88,17%; e volume do
braço fetal 76,19% e 92,47%. Conclusão: O volume dos
membros fetais aferidos pela 3DUS se mostraram efetivos
em predizer baixa antropometria pós-natal.
Instituição:
UNIFESP – Universidade Federal de São
Paulo – SP
CONDUTA NA RESTRIÇÃO DE CRESCIMENTO
SELETIVA DO 2º GEMELAR NA GESTAÇÃO
MONOCORIÔNICA: RELATO DE CASO
Autores:
Campos, T.A.; Florentino, A.V.A.; Ferraz e Silva,
H.; Lemos Silva, S.V.; Lopes, R.G.C.; Lippi, U.G.
Sigla:
O096
A Gestação gemelar monocoriônica diamniótica (MCDA)
originam-se da divisão do blastocisto entre o 4º e o 8º
dia de desenvolvimento embrionário, e apresenta risco de
restrição de crescimento fetal (RCF) seletivo e não seletivo
síndrome da transfusão feto-fetal (STFF) e complicações
perinatais. Relato de Caso: T.M.A,17 anos secundigesta
de gestação gemelar MCDA com 27 semanas e 04 dias,
1...,114,115,116,117,118,119,120,121,122,123 125,126,127,128,129,130,131,132,133,134,...209