ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 133

292
OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
curetagem uterina e verificou-se que a placenta do feto
também apresentava características de degeneração mo-
lar. Paciente encaminhada para seguimento ambulatorial.
RELEVÂNCIA: Este relato de caso tem como objetivo sa-
lientar a importância do diagnóstico precoce em casos de
mola e diferenciar seus tipos clínicos. A presença de feto
vivo em casos de mola parcial não muda o curso clínico
da doença. COMENTÁRIO: O manejo da gestação geme-
lar com feto vivo e mola hidatiforme deve ser baseado na
condição clínica da paciente, no desejo de manutenção
da gestação e na vitalidade fetal, podendo ter conduta
expectante. É importante salientar o alto risco de desen-
volvimento de tumor trofoblástico gestacional nesses ca-
sos, daí a importância de um seguimento rigoroso.
Instituição:
Hospital Municipal Maternidade-Escola de
Vila Nova Cachoeirinha – “Dr. Mário de Moraes Altenfel-
der Silva” – SP
MORTE MATERNA POR CORIOCARCINOMA-
LIÇÕES APRENDIDAS
Autores:
Vasconcellos, B.O.; Reis, A.M.N.; Gomes T.D.J.,
Gomes, T.D.J.; Braga, A.; Caputo, A.; Gonçalves Júnior, G.A.
Sigla:
O114
OBJETIVO. Apresentar relato de caso clínico de paciente
que evolveu para morte materna devido à coriocarcino-
ma metastático. RELATO DE CASO. Paciente de 22 anos,
com última regra em dezembro de 2012, procurou uma
maternidade municipal na cidade do Rio de Janeiro em
março de 2013 com queixa de sangramento transvaginal.
Após exame físico e ultrassonográfico, diagnosticou-se
interrupção da gestação no primeiro trimestre e a pacien-
te foi submetida à curetagem uterina sem intercorrências.
Foi o produto uterino encaminhado para estudo histopa-
tológico. No dia 22 de maio de 2013, a paciente deu en-
trada no serviço de ginecologia de um hospital geral da
cidade do Rio de Janeiro com queixa de copioso sangra-
mento transvaginal. Ao exame pélvico observou-se mas-
sa tumoral sangrante acometendo colo do útero e terço
superior da vagina. Ao toque percebeu-se útero aumen-
tado de tamanho com massa anexial bilateral, também
sentida à palpação abdominal. Foi realizado uma biopsia
da massa tumoral vaginal, com consequente hemorragia
incoercível, controlada após tamponamento vaginal com
inúmeras compressas. Decidiu-se por uma laparotomia
exploradora a fim de melhor avaliar o caso e proceder
à ligadura da artéria ilíaca interna para cessar o sangra-
mento. Ao inventário da cavidade foi encontrado cistos
tecaluteínicos bilaterais (Figuras 1, 2, 3) e o útero aumen-
tado de tamanho, amolecido. Foi realizado histerectomia
total (conservando-se os ovários) e do terço superior de
vagina, sem dificuldades (Figuras 4, 5). Ainda assim, a pa-
ciente continuava sangrando pela massa tumoral vaginal
remanescente, sendo necessário proceder à ligadura da
artéria ilíaca interna, com melhora da hemorragia (Figuras
6, 7). CONCLUSÕES Todo sangramento transvaginal após
abortamento pode ser caso de neoplasia trofoblástica
gestacional – NTG (uma singela dosagem de hCG faria
esse diagnóstico). Não se deve biopsiar lesões tumorais
em vagina quando há suspeita de NTG. As pacientes com
NTG devem ser precocemente encaminhadas para Cen-
tros de Referência a fim de receber tratamento antineo-
plásico apropriado e cursar com bom prognóstico.
Instituição:
Hospital Universitário Antônio Pedro – RJ
EARLY INDICATORS OF CERVICAL
INSUFFICIENCY ASSESSED WITH MAGNETIC
RESONANCE IMAGING OF THE CERVIX
DURING PREGNANCY
Autores:
Francisco, V.V.; Faggion, D.; Sun, S.Y.; Ajzen, S.A.;
Mattar, R.
Sigla:
O115
Goals: Cervical MR (CMR) is a promising method for eva-
luating the stromal zone, periendocervical area, allowing
the understanding of the physiological and non-physio-
logical changes occurring to the uterine cervix during
pregnancy. Methods: In this study, we investigated how
useful CMR is in evaluating CI. We analyzed 59 preg-
nant women (49 women with CI and 10 without) and
developed a novel high-resolution and rapid Turbo SPIN
sequences at MRI to this study. The sequences were per-
formed as TSE and Turbo FISP in the three planes. The
sequences used were defined in high resolution and fast
acquisition for adequate evaluation of the cervix during
pregnancy. CMR evaluation was performed by identi-
fying the uterine cervix in the most central cross section
where it was possible to characterize the endocervical
canal in the localizers. Results: We found that women
with CI had an anatomical biometric of 3.6 cm, while the
mean functional biometric was 2.8 cm, significantly lo-
wer than that in women without CI. The main signals in
CMR are hyposignals in the stromal zone in 85,4% (icc
patients) in the Turbo FISP sequence and undefined pe-
riendocervical area in 78% (icc patients). No women wi-
thout CI presented this sygnals. Conclusion: In this stu-
dy, we found that anatomical and functional biometric
values are significantly lower in pregnant women with
CII, if compared to women without CII and that MRI is
a suitable technique for evaluating cervical insufficiency
isthmian. In this case, the main signals in CMR are hy-
posignals along the internal orifice in the Turbo FISP se-
quence and undefined periendocervical area and func-
tional biometric values lower than anatomic biometric.
Instituição:
Escola Paulista de Medicina- UNIFESP – SP
1...,123,124,125,126,127,128,129,130,131,132 134,135,136,137,138,139,140,141,142,143,...209