ANAIS - XIX CONGRESSO PAULISTA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA - page 137

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OBSTETRÍCIA
XIX
Congresso Paulista de Obstetrícia e Ginecologia
te e o recém-nascido receberam alta em boas condições.
Relevância: Este trabalho mostra o sucesso da imunotera-
pia em um caso de trombofilia. O uso da imunoglobulina
requer conhecimento de seu mecanismo de ação e da
sensibilidade fetal e placentária nas diferentes etapas do
desenvolvimento. São necessários estudos para identificar
quais pacientes se beneficiariam dessa terapia e determi-
nar os parâmetros clínicos para avaliar a eficácia do tra-
tamento. Comentários: Tendo em vista o grande número
de complicações obstétricas e perinatais decorrentes das
trombofilias, novas opções terapêuticas são necessárias
para um melhor resultado materno e fetal.
Instituição:
Universidade Estadual de Campinas – Cam-
pinas – SP
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE
PRÉ-ECLÂMPSIA E SEU ENVOLVIMENTO
RENAL NA GRADUÇÃO DE MEDICINA – DO
PRIMEIRO AO QUARTO ANO
Autores:
Facca, T.A.; Vieira, J.; Vasconçelos, J.; Campos, R.;
Annicchino, G.; Famá, E.A.B.
Sigla:
O123
Objetivo: Avaliação do conhecimento de alunos cursando
do primeiro ao quarto ano de medicina sobre pré-eclâmp-
sia e o seu acometimento renal. Métodos: Questionário
aplicado a 315 alunos do primeiro ao quarto ano de medi-
cina de escola privada do estado de São Paulo com quinze
perguntas de múltipla escolha sobre pré-eclâmpsia, de-
finição, diagnóstico, abordagem no pré-natal e avaliação
renal. Resultados: Total de 315 alunos, sendo do primei-
ro ano 17,1% (54/315), do segundo 31,7% (100/315), do
terceiro 23,8% (75/315) e do quarto 27,3% (86/315). Em
relação aos acertos, primeiro ano 20,2% (164/810), segun-
do 20,1% (302/1500), terceiro 23,1% (260/1125) e quar-
to 27,3% (352/1290) totalizando jutos apenas 23,4%. As
questões mais erradas por todos os anos foram sobre va-
lor de corte da proteinúria isolada, de 24horas e da urofita
reagente na pré-eclâmpsia e sobre sua definição ultra-
passando ao todo 90% de erro. A questão mais acertada
pela maior parte dos alunos foi sobre exames de rotina na
primeira consulta do pré-natal, mas não atingindo nem
50% de acerto. Quanto a sua própria avaliação renal com
exames de urina I e creatinina sérica, cerca de 70% não
faz acompanhamento médico anual, sendo 80,8% destes
dos dois primeiros anos. Do primeiro ao quarto ano hou-
ve aumento de 7,1% de acertos. Conclusão: O ensino nos
primeiros anos na graduação de medicina é a base da for-
mação médica e prepara o aluno para o internato quando
há o primeiro contato com pacientes. Há pouco conheci-
mento sobre a pré-eclâmpsia nos primeiros anos da gra-
duação e muito menos sobre seu acometimento renal. A
pré-eclâmpsia é ainda muito prevalente em todo mundo
e a melhor forma de tratá-la é sabendo diagnosticá-la em
tempo hábil evitando suas complicações.
Instituição:
Faculdade de Medicina do ABC – Santo An-
dré – São Paulo
COARCTAÇÃO DE AORTA E GESTAÇÃO
Autores:
Miraldi, P.; Flosi, L.; Silva, F.B.; Elmec, A.R.; Ma-
chado, A.; Pimenta, E.J.
Sigla:
O124
Objetivo: Avaliar paciente gestantes do Instituto Dante Pa-
zzanese de Cardiologia com coarctação de aorta. Métodos:
Foram analisadas nove gestantes com coarctação de aorta
apenas, ou associada com comunicação interatrial, ducto
arterioso patente ou estenose aórtica. Quatro delas foram
submetidas à cirurgia para correção do defeito anatômico
com 6,9,14 e 30 anos de idade respectivamente ante da
gestação.Outra foi submetida à colocação de stent. Outras
quatro pacientes, foram submetidas á colocação de stent
durante ou após a gestação. Resultados: as quatro pacien-
tes que foram corrigidas previamente a gestação, alcança-
ram as 37 semanas gestacionais. Uma delas, foi submetida
à valvuloplastia por balão com 35 semanas, 14 dias antes
do parto. A paciente submetida ao stent com 18 semanas,
atingiu 39 semanas gestacionais com peso fetal adequado.
Duas das gestantes que não foram submetidas á correção,
alcançaram 37 e 38 semanas de gestação, ambas com
peso fetal adequado. Apenas uma paciente com cirurgia
previa, teve um parto prematuro com 28 semanas de ges-
tação culminando com óbito do recém nascido 24 horas
após. Uma paciente não corrigida, necessitou de cirurgia
com 28 semanas e o parto foi antecipado pra 35 semanas,
com peso de nascimento de 2120 g e a paciente recebeu
um implante Palmaz Schatz stent ma primeira semana pós
parto. Três recém nascidos foram prematuros, um apresen-
tou malformação renal diagnosticada com 27 semanas de
gestação. Conclusão: de acordo com o estudo, a gestação
em pacientes com coarctação de aorta não corrigida é
extremamente de risco para complicações como ruptura
aórtica e arritmias. Em nosso estudo, obtivemos bom re-
sultado materno fetal em 89% dos casos.
Instituição:
Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP
DOENÇA DE EBSTEIN NA GESTAÇÃO
Autores:
Miraldi, P.; Flosi, L.; Silva, F.B.; Elmec, A.R.; Ma-
chado, A.; Pimenta, E.J.
Sigla:
O125
Introdução: a doença de Ebstein é um defeito congênito
caracterizado por uma anomalia na válvula tricúspide (VT)
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